Utilizamos cookies em nosso site para melhorar a sua experiência. Saiba mais
Sobre o Povo Surdo é correto afirmar:
A Educação Bilíngue traz como uma de suas propostas a Pedagogia Visual. Sobre ela é correto afirmar:
Sobre o profissional tradutor/intérprete surdo é correto afirmar:
Sobre a História da Educação de surdos na Idade Moderna é correto afirmar:
Sobre as abordagens educacionais para surdos é correto afirmar:
Sobre os Artefatos da Cultura Surda é correto afirmar que:
Surdos com identidades surdas híbridas e identidades surdas flutuantes não poderiam ser adjetivados como “Povo Surdo”.
Para Strobel (2008), o Povo surdo são apenas os indivíduos surdos que compartilham a língua de sinais e a cultura surda.
Para Strobel (2008), o Povo surdo tem sido visto pela sociedade em geral como pessoas comuns que se diferenciam dos demais apenas pelas particularidades linguísticas e culturais.
Para Padden e Humpries (1988), os conceitos de Povo surdo e Comunidade surda são diferentes. Na comunidade surda não há apenas surdos, mas o Povo surdo sempre está ligado a alguma comunidade surda.
Para Wrigley (1996), a sociedade ouvintista vê o Povo surdo como aqueles que têm um ouvido com defeito. Surdos seriam como ouvintes com problemas no ouvido, assim como os negros seriam brancos de pele escura.
A Pedagogia Visual não pode ser usada com pessoas cegas.
Para Campello (2007), Pedagogia Visual e Pedagogia Surda são conceitos equivalentes.
Pedagogia Visual são estratégias metodológicas em que a imagem sempre substitui o texto.
Um recurso importante da Pedagogia Visual é a Semiótica Imagética, quando, usam-se apenas desenhos e imagens icônicas para exprimir o significado dos conceitos.
Lacerda et. Al. (2013) entendem que a Pedagogia Visual pode fazer uso de mapas conceituais, mas apenas quando o professor não encontra recursos de imagem para explicar conceitos.
Os intérpretes surdos só realizam a interpretação entre uma língua de sinais nacional, a sua própria, e uma língua de sinais internacional.
A atuação dos surdos como intérpretes/tradutores já existe há muito tempo, embora não seja documentada e sistematizada, o que contribuiu para que não houvesse o reconhecimento da profissão.
Os estudos e as publicações sobre o tradutor/intérprete surdo são escassas no Brasil, porém há muita produção acadêmica sobre o tema em países onde os estudos surdos e da tradução são mais desenvolvidos, como nos EUA e na Suécia.
Os profissionais surdos só podem atuar como tradutores – uma vez que a tradução se dá na modalidade escrita – e não como intérpretes, porque eles não escutam e, consequentemente, não podem interpretar de uma língua pra outra.
Na construção do espaço de políticas linguísticas para a comunidade surda, não é necessário pensar em formações profissionais para o tradutor/intérprete surdo, pois ele já é nativo da língua de sinais, ele só precisaria ter a proficiência em outra língua para desempenhar a atividade de tradução/interpretação.
A implantação do método oral puro em todas as disciplinas do Instituo Nacional de Educação de Surdos aconteceu apenas em 1911, 31 anos após o Congresso de Milão.
O Código Justiniano foi uma importante legislação da Idade Moderna que apontava direitos e deveres dos indivíduos surdos pré-linguísticos e pós-linguísticos. O Código Justiniano perdeu a vigência no século XIX.
O Congresso de Milão foi um importante acontecimento deste período e contou com a participação de diversos educadores ouvintes e defensores do método oral, dentre eles Rodrigues Pereire, J. Conrad Amman e Thomas Braidwood.
A iniciativa para a criação da 1ª escola para surdos norte americana surgiu do reverendo Thomas Gallaudet, que por ter uma filha surda viajou para a Europa em 1815 em busca de um professor que o ajudasse a fundar a escola em Hartford.
O Educador francês Michel de L´Epée foi o primeiro a reconhecer a importância da língua de sinais na Educação de surdos e a sua escola, o Instituto de Surdos Mudos de Paris é considerada a primeira instituição do mundo com abordagem bilíngue de ensino.
Para Skliar (1999), a Educação Bilíngue é uma neo-metodologia, colonialista, positivista e despolitizada.
A década de 1960 constitui um marco importante para o surgimento da Educação bilíngue, por causa das descobertas sobre a influência positiva da língua de sinais no desenvolvimento e na aprendizagem de crianças surdas filhas de surdos.
De acordo com Ciccone (1996), a Comunicação Total é uma abordagem Educacional paternalista que sob o pretexto de possibilitar a troca afetiva entre os adultos ouvintes e a criança surda, acaba secundarizando a importância da língua de sinais.
Na Antiguidade por influência do filósofo Aristóteles os surdos eram vistos como pessoas inferiores, desprovidas da capacidade de linguagem e raciocínio, tratados como incapazes perante a lei, portanto o Oralismo era a principal abordagem educacional.
Durante o século XVII, preceptores como os espanhóis Pedro Ponce de Leon e Juan Pablo Bonet ensinavam aos jovens nobres surdos através de estratégias variadas que envolviam fala, escrita, sinais e alfabeto digital, portanto neste período predominava como abordagem educacional a Comunicação Total.
A Experiência Visual é o único artefato cultural comum a todos os surdos.
Dentre os artefatos materiais da cultura surda estão as tecnologias, tais como a vídeo chamada pelo celular.
A música é considerada um artefato da cultural surda apenas quando há sons produzidos por percussão, capaz de ser percebida pela vibração.
São consideradas como parte do artefato cultural Literatura surda, somente produções feitas em Libras (vídeo ou sinais escritos) por pessoas surdas.
As línguas de sinais compõem o artefato cultural linguístico do Povo surdo. Línguas que são passadas de geração em geração sem sofrer nenhuma modificação ao longo do tempo.