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Em análise comparativa com a língua portuguesa, Faria (2003) aponta três (03) tipos de metáforas na Libras. Sobre a metáfora equivalente, apresentada pela pesquisadora é correto afirmar:
O fato das línguas de sinais se apresentarem na modalidade visual-espacial implica uma estrutura fonética e fonológica pautada na articulação dos sinais, envolvendo braços, mãos, dedos, tronco e face. Conforme os estudos teóricos da fonética e fonologia das línguas de sinais , em Quadros (2019), é correto afirmar que:
Sobre classificadores em língua de sinais é correto afirmar:
As línguas de sinais têm um léxico mental de formas sinalizadas e um sistema de criação de sinais novos a partir do qual elementos significativos (morfemas) são combinados. Quanto às regras morfológicas construídas no sistema linguístico da Libras , assinale a alternativa correta.
Sobre os classificadores nas línguas de sinais , marque a alternativa correta.
Sobre a Lei 10.436/02 e o Decreto 5626/05 é correto afirmar:
Está presente em itens e/ou fraseologismos da Libras com forma e sentido diferentes a itens e/ou fraseologismos do português, como no exemplo: MÃOS-LEVES.
Está presente em itens e/ou fraseologismos da Libras que são equivalentes somente no sentido a itens e/ou fraseologismos do português, como no exemplo: ESTAR-MORTO.
Está presente em itens e/ou fraseologismos da Libras que são equivalentes somente na forma a itens e/ou fraseologismos do português, como no exemplo: CAIR-O-QUEIXO.
Está presente em itens e/ou fraseologismos da Libras diferente na forma e equivalente no sentido a itens e/ou fraseologismos do português, como no exemplo: DAR-O-BOLO.
Está presente em itens e/ou fraseologismos da Libras que são equivalentes na forma e no sentido a itens e/ou fraseologismos do português, como no exemplo: CARA-DE-PAU.
A fonética das línguas de sinais vai se ocupar de todas as unidades de produção e percepção de articuladores manuais e não manuais manifestadas de forma gradiente na sua expressão física.
A diferença na modalidade das línguas de sinais e das línguas orais implica formas fonéticas visual-manuais não muito diferentes das formas acústicas identificadas nas línguas faladas.
A fonética dá um passo além. Ela analisa a representação mental dos sinais identificando quais desses elementos são contrastivos, ou seja, quais deles apresentam propriedades distintivas.
Stokoe apresentou um estudo das unidades mínimas (configuração de mãos, localização e movimento) e propôs uma nova terminologia para o estudo fonético das línguas de sinais – querologia (no lugar de fonética).
Os estudos das línguas de sinais se concentram na fonética desde Stokoe (1960), primeiro linguista a propor um modelo fonético de análise das línguas de sinais a partir da Língua de Sinais Americana (ASL).
Os classificadores são morfemas que existem tanto em línguas orais, como em línguas de sinais.
As configurações de mãos e o movimento são partes constituintes de um classificador em língua de sinais.
Os classificadores não podem funcionar como nome, como adjetivo, como advérbio de modo ou como locativo.
Em uma narrativa em língua de sinais, os classificadores não podem assumir uma relação espacial entre pessoas e objetos.
As Configurações de mãos são fonemas das línguas de sinais e, por isso, funcionam como afixos classificadores que se juntam aos verbos.
O sinal CASINHA traz a marca de desinência do diminutivo apenas pelo parâmetro configuração de mãos.
Mesmo agregando significado, as expressões faciais e as expressões corporais se enquadram exclusivamente numa posição fonológica.
Uma unidade lexical sinalizada pode se tornar morfema-base para a derivação de novas unidades lexicais sinalizadas de mesmo campo semântico.
Morfemas livres são unidades derivadas que funcionam como complemento na construção de unidades lexicais sinalizadas – por exemplo, o sinal CASARÃO.
Em Libras, as unidades lexicais sinalizadas simples são as que podem ser divididas em componentes menores, dotados de significado – por exemplo, o sinal PALAVRA.
De acordo com Brito (2010), os classificadores são fonemas que existem em línguas orais e línguas de sinais. Entre as primeiras, as línguas orientais são as que mais apresentam.
Para Allan (1977), um classificador é concatenado com um quantificador, demonstrativo ou predicado para formar um elo que não pode ser interrompido por um nome que ele classifica.
Conforme Brito (2010), a relação entre o significado do verbo e o classificador, em língua de sinais, tende a ser transparente. Essa transparência não se perde com a extensão dos itens lexicais.
Conforme McDonald (1982) e Kegl e Schley (s/d), os classificadores em ASL são fonemas que se ligam aos verbos de movimento e de localização indicando o objeto que se move ou é localizado.
De acordo com Brito (2010), na Libras, assim como na ASL, os classificadores funcionam como partes do sintagma nominal em uma sentença, estes sendo chamados como substantivos de movimento ou de localização.
Para garantir a difusão da Língua Brasileira de Sinais, as instituições federais, estaduais e municipais deverão dispor de, no mínimo, dez por cento de servidores, funcionários ou empregados com capacitação básica em Libras.
O intérprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, zelando pelos valores éticos a ela inerentes, pelo respeito à pessoa humana e à cultura do surdo e, em especial pela imparcialidade e fidelidade aos conteúdos que lhe couber traduzir.
A formação profissional do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de cursos ofertados por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda e por cursos de educação profissional reconhecidos pelas Secretarias de Educação.
A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa, exceto em situações de concursos públicos, de seleção de programas de pós-graduação ou exames nacionais, como é o caso do ENEM, situações nas quais os surdos têm o direito a realizar a prova em Libras.
A modalidade oral do português, na educação básica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade.