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Sobre as duas estratégias de visibilidade para a tradução, domesticação e estrangeirização de Lawrence Venuti é correto afirmar:
Sobre a formação do tradutor e intérprete de Libras é correto afirmar:
Segundo o Dicionário Houaiss (2000), o intérprete e tradutor é uma “pessoa que atua como intermediária entre indivíduos que não falam a mesma língua, traduzindo da língua de um para a língua do outro”. Em relação às discussões sobre o conceito teórico de intérpretes nos Estudos da Tradução é correto afirmar que:
Sobre as Associações de Tradutores e Intérpretes de Línguas de Sinais (APILS) e sobre a Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guias-Intérpretes de Língua de Sinais (FEBRAPILS) é correto afirmar:
Sobre a história da Educação dos Surdos em países estrangeiros é correto afirmar:
Sobre o Interprete Educacional, é correto afirmar:
Entende-se por domesticação uma tradução ao pé da letra, procura ser o mais fiel possível ao texto original; entende-se por estrangeirização a tradução livre, o tradutor pode buscar informações fora do texto para complementá-la
Classifica-se de domesticação as práticas tradutórias que ocultam as diferenças culturais, adaptando tudo à cultura de chegada; entende-se por estrangeirização as traduções que mantêm a estranheza do texto original e da cultura de partida.
Numa tradução domesticadora se faz escolhas pensando sempre em potencializar o efeito estético da obra e mantê-lo funcional; numa tradução estrangeirizadora o tradutor adapta o texto da melhor forma para a língua que está sendo traduzido.
Na domesticação, não há uma transformação do texto traduzido em relação ao original, deve-se manter o conteúdo e a estrutura; na estrangeirização, o "impossível de se dizer" do original se transforma em espaço para a criação artística.
A domesticação muda as estruturas do texto pelo propósito de recriar, numa outra língua, a força da informação estética do original; a estrangeirização consiste na reformulação de um texto, trocando as expressões originais, mas mantendo a ideia central da informação.
A profissionalização da tradução e interpretação de língua de sinais se remete às políticas de inclusão e do desenvolvimento e conquistas sociais das pessoas surdas em cada país.
No Brasil, a tradução e interpretação de língua de sinais sempre foi incentivada e utilizada nos meios de comunicação, sendo a janela de Libras utilizada em mais de 80% dos programas televisivos, isso devido ao reconhecimento legal da Libras.
Historicamente, a função de tradutor e intérprete de língua de sinais sempre foi exercida por profissionais formados em cursos oferecidos por entidades surdas, como associações de surdos e, posteriormente, por federações de surdos e intérpretes.
A oferta de cursos superiores para tradutores e intérpretes de Libras no Brasil, desde a década de 1990, se dá, principalmente, a partir da política pública de indução de ações afirmativas, trazida pelo Decreto 7.612/90, com o Programa Viver Sem Limites.
Embora a Lei 12.319/10 determine a formação em nível superior, em cursos de “Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa”, o Decreto 5.626/05 impõe a formação de profissionais tradutores e intérpretes de Libras em nível médio.
Para Danica Seleskovitch e Marianne Lederer (1993), tradutores e intérpretes têm objetivos diferentes e suas traduções consistem em procedimentos diferentes.
Margret Ammann (1990) põe em relevo o viés comunicativo em que está ancorada a função desempenhada tanto por tradutores quanto por intérpretes.
Leite (2004) apresenta a distinção entre tradutores e intérpretes e são reconhecidos conceitos como neutralidade e conflitos enfrentados na prática de interpretação.
Para Schleiermacher, a verdadeira tradução era a literária. No entanto, Schleiermacher, logo depois, conferiu a palavra “interpretação” o valor maior do que foi dada à tradução literária.
Reiss e Vermeer (1984) dizem que na tradução, mesmo após ser produzida e publicada, é sempre corrigível, ao passo que, uma vez concluído, o ato de interpretar, por seu turno, não mais pode ser corrigido.
De acordo com o mapeamento realizado pela FEBRAPILS, no ano de 2018, foi identificado que todos os estados do Brasil têm associação estadual de profissionais tradutores e intérpretes de Libras.
Todos os diretores da FEBRAPILS, assim como as diretorias das Associações, que trabalham oferecendo seu tempo, energia e habilidades em prol da categoria e da Comunidade Surda, recebem um pro labore pelos seus serviços.
A FEBRAPILS e as APILS atuam sob dois grandes pilares: a profissionalização para refletir sobre a atuação dos TILS à luz do código de conduta e ética; e o engajamento político dos tradutores e intérpretes de Libras para construir uma consciência coletiva.
A FEBRAPILS e as associações de tradutores e intérpretes de Libras são entidades profissionais autônomas, com fins lucrativos e econômicos, qualificável como de interesse e direito privado, com o objetivo de promover e consolidar ações em prol da profissionalização de tradutores e intérpretes.
As Associações de Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais Municipais, Regionais, Estaduais e do Distrito Federal, bem como as instituições representativas da comunidade surda podem ser filiadas à FEBRAPILS, contudo, os tradutores e intérpretes não podem se filiar diretamente à FEBRAPILS.
O primeiro país a reconhecer a Língua de sinais como uma língua nacional foi à França, em 1978.
Na Austrália, os primeiros programas bilíngues-biculturais do país foram desenvolvidos na década de 1990.
Na Finlândia, a Associação Finlandesa de Surdos (FAD) lançou seu primeiro programa de política linguística destinado a melhorar a condição da língua de sinais do país, em 1982.
Na Austrália, os primeiros trabalhos de escolarização de surdos iniciaram em 1960, quando um surdo vindo da Inglaterra e outro da Escócia fundam escolas para surdos em Melbourne e Sidney.
Na Finlândia, somente em 1995 os direitos dos usuários de língua de sinais foram incluídos na constituição finlandesa em seu Artigo 17 que trata do “Direito à língua e cultura do indivíduo”.
Segundo Lacerda (2006) apesar de existirem diversas problemáticas nas experiências de escolarização inclusiva com alunos surdos, constata-se que a relação entre professores e intérpretes é tranquila, sem dificuldades.
Para Tuxi (2009), quando o intérprete educacional e o professor regente atuam como co-docentes não beneficiam o processo de ensino-aprendizagem da turma.
De acordo com o Decreto 5626/05, a partir de 2010, as instituições federais de ensino da educação básica e da educação superior deveriam incluir, em seus quadros, em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos.
De acordo com o Decreto 5626/05, uma das funções do intérprete de Libras- Português nas instituições de ensino é a participação nos processos seletivos para cursos dessa instituição.
De acordo com o Decreto 5626/05 o Interprete Educacional deve ter formação em nível superior em cursos de Pedagogia ou de outras licenciaturas.