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22/09/2025 • 14 min de leitura
Atualizado em 22/09/2025

A Jornada do Herói na Literatura

A Jornada do Herói (Monomito)

A Jornada do Herói é uma das estruturas narrativas mais influentes e duradouras da história humana, sendo um conteúdo fundamental para o estudo de Literatura, Storytelling, Comunicação, Cinema e Psicologia.

Identificada pelo mitólogo Joseph Campbell e popularizada por roteiristas como Christopher Vogler, essa estrutura cíclica transcende culturas e épocas, servindo como um guia passo a passo para a construção de narrativas.


1. O Que É a Jornada do Herói (Monomito) e Por Que Ela Funciona?

1.1. Definição e Origem do Monomito

A Jornada do Herói, também conhecida como monomito, é um padrão narrativo fundamental encontrado em inúmeras histórias, desde mitologias antigas até a literatura clássica e os roteiros de cinema. O termo foi cunhado por Joseph Campbell em seu livro seminal, O Herói de Mil Faces (1949), e emprestado do neologismo monomyth de James Joyce.

A essência do monomito é uma fórmula cíclica que descreve o percurso da aventura mitológica: separação-iniciação-retorno. Nessa jornada, um herói parte do mundo cotidiano para uma região de prodígios sobrenaturais, enfrenta forças fabulosas, obtém uma vitória decisiva e retorna transformado, com o poder de trazer benefícios aos seus semelhantes.

1.2. A Universalidade da Estrutura (Por que se Repete?)

O fato de o monomito se repetir continuamente evidencia seu profundo impacto nas histórias que consumimos.

  1. Reflete Experiências Humanas Universais: As etapas da jornada (crescimento, luta e realização) são vivências com as quais o público se identifica. A estrutura reflete uma experiência de transformação humana, que nos inspira e permite criar uma forte conexão emocional.

  2. Satisfação Psicológica: A progressão narrativa segue um arco que começa na vida normal, enfrenta crises e culmina em uma resolução. Este ciclo de tensão e alívio é crucial para a satisfação narrativa, proporcionando um sentimento de completude.

  3. Identificação com o Protagonista (Arquétipo): O herói geralmente começa como uma pessoa comum com fraquezas. Essa vulnerabilidade inicial facilita a identificação do público, que se sente encorajado ao ver o herói superar desafios.

  4. Reações Químicas no Cérebro: A sequência de eventos da jornada ativa respostas cerebrais que geram tensão, alívio, empatia, excitação e prazer. Isso inclui a liberação de dopamina (recompensa), cortisol (estresse), ocitocina (apego) e endorfina (felicidade), criando uma experiência emocional profunda e envolvente.


2. A Estrutura Simplificada de Christopher Vogler (12 Etapas)

Para fins práticos, especialmente em roteiros de cinema e na análise de obras de ficção mais recentes, o modelo de Christopher Vogler é o mais adotado. Vogler, um consultor de estúdios de Hollywood, simplificou a estrutura de Campbell em seu livro A Jornada do Escritor para 12 etapas, tornando-as mais acessíveis.

O Modelo de Vogler (12 Etapas):

2.1. O Mundo Comum (Estabelecendo a Base)

  1. O Mundo Comum: O herói é apresentado em seu ambiente cotidiano e rotineiro. Este cenário estabelece a base para a história, permitindo que os leitores se identifiquem com o herói como uma pessoa "normal".

  2. O Chamado da Aventura: O herói é confrontado com um desafio, missão ou problema que o tira de sua zona de conforto. Este é o ponto de partida que sinaliza mudanças significativas. O chamado pode vir através do arquétipo do Arauto.

  3. A Recusa do Chamado: O herói inicialmente hesita ou resiste ao chamado, geralmente por medo, insegurança ou resistência. Essa etapa destaca as vulnerabilidades e dúvidas do herói, tornando-o mais humano.

  4. O Encontro com o Mentor: O herói aceita o chamado, mas encontra um mentor que oferece conselhos, treinamento, ou recursos valiosos para enfrentar os desafios. (Ex: Obi-Wan Kenobi oferecendo orientação e a espada de luz a Luke Skywalker).

  5. A Travessia do Primeiro Limiar: O herói se compromete com a jornada, deixando o mundo comum para o mundo especial e desconhecido da aventura. É um ato de coragem e aceitação do desafio, simbolizando um ponto sem volta.

2.2. A Iniciação (Confronto e Transformação)

  1. Provas, Aliados e Inimigos: O herói é testado, enfrentando obstáculos e contratempos, desenvolvendo o personagem e formando relacionamentos cruciais com aliados e inimigos.

  2. Aproximação da Caverna Oculta: O herói se aproxima de seu objetivo final, um local de grande perigo ou crise significativa.

  3. A Provação (Crise de Vida ou Morte): O herói enfrenta a crise extrema, seu maior desafio, onde deve usar tudo o que aprendeu para superar o obstáculo. É o ponto mais crucial da história, levando o herói ao seu limite. (Muitas vezes chamado de Ventre da Baleia por Campbell, simbolizando a morte e o renascimento).

  4. A Recompensa: Após superar a provação, o herói alcança o seu objetivo e recebe uma recompensa, que pode ser um objeto precioso, conhecimento valioso, ou poder.

2.3. O Retorno (Integração)

  1. O Caminho de Volta: O herói inicia a jornada de retorno ao mundo comum, mas ainda há desafios e a necessidade de aplicar as lições aprendidas.

  2. A Ressurreição: O herói enfrenta um último teste de vida ou morte antes de retornar. É o clímax emocional final, onde ele é purificado e renasce, solidificando sua transformação.

  3. O Retorno com o Elixir: O herói retorna ao mundo comum, trazendo algo que beneficia sua comunidade (sabedoria, liberdade, ou poder), encerrando a jornada com um impacto positivo.


3. A Estrutura Original de Joseph Campbell (17/18 Etapas)

O modelo de Campbell, detalhado em O Herói de Mil Faces, é a base mitológica e psicológica do monomito. Sua estrutura é dividida em três atos principais, que simbolizam os ritos de passagem.

O Monomito de Joseph Campbell:

3.1. Ato 1: A Partida (Separação)

O herói deixa seu mundo conhecido para trás.

  1. O Mundo Comum/Cotidiano: O herói é apresentado em seu ambiente habitual.

  2. O Chamado da Aventura: Um desafio ou missão o impulsiona para o desconhecido.

  3. A Recusa do Chamado: Hesitação inicial por medo ou insegurança. No caso de Harry Potter, a recusa inicial era por ele estar acostumado à sua vida, mesmo sendo horrível.

  4. O Auxílio Sobrenatural/Encontro com o Mentor: Recebe a ajuda de um mentor ou poder que o prepara para a jornada. Essa entidade atua como proteção e ponto de segurança.

  5. A Passagem pelo Primeiro Limiar: O herói cruza a fronteira do mundo comum para o mundo extraordinário, um ponto sem retorno.

  6. O Ventre da Baleia: Entrada em um local de grande perigo, simbolizando a transformação e a saída definitiva do mundo conhecido.

3.2. Ato 2: A Iniciação (Descida e Penetração)

O herói passa por provas que levam à sua transformação máxima.

  1. O Caminho de Provas/Estrada de Provas: O herói enfrenta uma série de testes, fazendo aliados e inimigos.

  2. O Encontro com a Deusa: Encontra uma figura feminina poderosa que oferece apoio e inspiração, representando a plenitude.

  3. A Mulher como Tentação: O herói enfrenta tentações (físicas ou psicológicas) que podem desviá-lo da missão.

  4. A Sintonia com o Pai: Confronto e reconciliação com a figura de autoridade, alcançando um novo entendimento.

  5. A Apoteose: O herói atinge um estado de sabedoria elevada ou iluminação, obtendo ideias importantes.

  6. A Grande Conquista (Bênção Última): O herói obtém o objeto, conhecimento ou poder que estava buscando.

3.3. Ato 3: O Retorno

O herói integra o conhecimento adquirido de volta ao mundo comum.

  1. A Recusa do Retorno: O herói pode hesitar em retornar ao mundo comum com sua nova sabedoria ou poder.

  2. A Fuga Mágica/Voo Mágico: Pode ser necessária ajuda para escapar do mundo extraordinário, enfrentando perigos na volta.

  3. O Resgate com Auxílio Externo (Resgate Interior): Recebe ajuda externa para completar sua jornada de retorno.

  4. A Passagem pelo Limiar do Retorno: O herói retorna ao mundo comum, transformado pela jornada.

  5. Senhor dos Dois Mundos: Atinge um equilíbrio entre o mundo comum e o extraordinário, integrando as lições aprendidas.

  6. Liberdade para Viver: Vive livre do medo, com uma nova liberdade e poder para enfrentar a vida.


4. Prioridade para Concursos e Análise Narrativa

A Jornada do Herói é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de tramas e é frequentemente cobrada em estudos de comunicação e literatura, especialmente quando se discute a análise de personagens e a mitologia comparada.

4.1. Exemplos Clássicos de Aplicação

O monomito é um modelo de sucesso, usado por autores e cineastas mundialmente.

  • Star Wars (Luke Skywalker): A saga de George Lucas é um exemplo paradigmático do uso da fórmula de Campbell. Luke vive no Mundo Comum, recebe o Chamado (mensagem de Leia), encontra o Mentor (Obi-Wan), passa pela Travessia (deixando Tatooine) e enfrenta a Ressurreição (destruição da Estrela da Morte). A análise psicológica de Star Wars à luz da Jornada do Herói demonstra a presença de arquétipos junguianos:

    • Herói e Velho Sábio: Luke Skywalker, Obi-Wan Kenobi e Yoda.

    • Sombra: Darth Vader.

    • Anima e Trickster**:** Leia (Anima) e Han Solo (Trickster).

  • Harry Potter e a Pedra Filosofal: A história se encaixa bem nos arcos de Partida, Iniciação e Retorno. O Chamado à Aventura são as cartas para Hogwarts. A Recusa, embora breve, está presente quando Harry hesita ou quando os Dursley a recusam por ele. O Encontro com o Mentor é Hagrid (e Dumbledore). O Espelho de Ojesed funciona como uma tentação clara que desvia Harry de sua jornada.

  • Matrix (Neo): O filme segue a estrutura, com Neo no Mundo Comum (programador de software), o Chamado (pílula vermelha), Morpheus como Mentor, a Ressurreição (após a morte por Agent Smith) e o Retorno com o Elixir (domínio total da Matrix).

  • O Auto da Compadecida (João Grilo): O herói sertanejo demonstra a etapa de Ressurreição quando morre e é julgado pelo Diabo (Encourado), mas usa sua esperteza para fugir do purgatório e ganhar o direito de renascer.

4.2. Aplicações em Estudos (Concursos e Academia)

A Jornada do Herói é uma estrutura validada pela comunidade científica brasileira.

  • Áreas de Estudo: É um método amplamente utilizado na academia, especialmente em Letras (30 pesquisas encontradas em um levantamento de 2008-2021), Comunicação (23 pesquisas) e Educação.

  • Didática e Ensino: A estrutura de Campbell e Murdock (Jornada da Heroína) é relevante para o ensino de Literatura nas escolas.

  • Análise de Não-Ficção: O método campbelliano pode ser aplicado tanto a personagens fictícios quanto a histórias de vida, como em análises de cientistas ou figuras midiáticas.


5. Exceções e Críticas: A Jornada da Heroína

Apesar de sua universalidade, a Jornada do Herói, em sua forma original, recebeu críticas por ter uma perspectiva predominantemente masculina (monomito) e por não se aplicar perfeitamente a todos os protagonistas ou culturas.

5.1. A Jornada da Heroína (Maureen Murdock)

Desenvolvida pela psicóloga Maureen Murdock como uma extensão da obra de Campbell, a Jornada da Heroína aborda o caminho psicológico único das mulheres, que, em uma sociedade patriarcal, muitas vezes sentem um vazio mesmo após alcançar sucesso, pois seguiram uma jornada idealizada para o masculino. O objetivo dessa jornada é a integração do masculino e feminino para restaurar a integridade psicofísica.

A Jornada da Heroína é um ciclo contínuo de desenvolvimento e é considerada uma ferramenta metodológica válida para estudos de gênero e representação feminina.

As 10 Etapas da Jornada da Heroína (Murdock):

Etapa

Descrição Detalhada

1. Separação do Feminino

A heroína se afasta dos valores femininos, vistos como negativos pela sociedade patriarcal.

2. Identificação com o Masculino e União de Aliados

Junta-se ao masculino (visto como mais forte) e enfrenta a aventura escolhida.

3. Estrada de Desafios: Ogros e Dragões

Enfrenta obstáculos para atingir a autonomia e o sucesso.

4. Encontrando o Boom do Sucesso

Alcança a autonomia e o sucesso desejado.

5. Acordando para Sentimentos de Morte Espiritual

Sente o vazio, percebendo que o "masculino interior" se tornou um tirano que a obrigou ao sacrifício.

6. Iniciação à Deusa

Olhar para dentro de si, em busca de suas feridas e verdadeiros desejos.

7. Urgência de Reconexão ao Feminino

Procura figuras e valores femininos, restaurando sua intuição.

8. Cura da Separação Mãe e Filha

Restaura o elo com o feminino que havia sido quebrado, superando a visão negativa da figura materna.

9. Cura da Ferida Masculina

O masculino interior deixa de ser um tirano, entendendo que não precisa mais se sacrificar em uma missão interminável.

10. Integração do Masculino e Feminino

Encontra o equilíbrio, tornando-se a "Senhora dos Dois Mundos".

5.2. A Subversão do Retorno (Anti-Herói e Tragédia)

Embora a jornada padrão culmine em um retorno triunfante, algumas narrativas subvertem ou falham em cumprir todas as etapas, o que Campbell já previa ser revelador sobre a história.

Um exemplo de exceção é A Profecia (1976), que utiliza a estrutura, mas inverte o Ato 3. Em vez de obter o Elixir e a Liberdade para Viver, o herói (Robert Thorn) é morto pela polícia antes de conseguir destruir o mal (Damien, o Anticristo). O "elixir" é subvertido, e o filme termina com a sobrevivência do mal, deixando um presságio sinistro.


6. Dúvidas Comuns e Elementos Chave da Jornada do Herói

Aqui, respondemos a questões frequentes para consolidar o entendimento:

6.1. Qual a diferença entre Campbell e Vogler?

A principal diferença é a quantidade e o foco: Campbell oferece 17/18 etapas, focado na psicologia, mitologia e simbolismo. Vogler oferece 12 etapas, simplificadas e focadas na aplicação prática e estrutura para roteiros cinematográficos. Ambos os modelos são flexíveis e podem ter elementos omitidos ou adaptados, o que ainda assim é significativo para a análise.

6.2. O Herói é Sempre o Protagonista?

Sim, o herói é o protagonista da jornada. Contudo, a entidade "herói" não se restringe a um ser humano; pode ser um grupo, um animal ou uma figura mitológica. Além disso, o foco de Campbell está na ruptura da vida ordinária já na fase adulta do protagonista, o que diferencia seu monomito de outras tipificações (como o mitotipo Rank-Raglan) que focam no nascimento extraordinário.

6.3. O Que Acontece se o Herói Recusa o Chamado?

A Recusa do Chamado é uma etapa comum. Se o herói resiste ao chamado, isso tende a levar ao sofrimento. O herói geralmente hesita por medo ou insegurança, mas acaba sendo compelido pela ação do Mentor ou pelo agravamento da situação em seu Mundo Comum.

6.4. O que é o "Elixir" do Retorno?

O Elixir (ou A Grande Conquista/Bênção Última) é o objeto, sabedoria, conhecimento ou poder que o herói traz de volta. Ele simboliza a mudança e renovação, impactando positivamente o mundo comum. Em Harry Potter, por exemplo, o Elixir pode ser a esperança renovada e a vitória; em Alice no País das Maravilhas, é o amadurecimento e o laço fortalecido com a irmã.


7. Como Aplicar a Jornada do Herói

A Jornada do Herói é uma ferramenta poderosa para criar narrativas que ressoam profundamente com o público. Para aplicar a estrutura de forma didática e coerente, você deve seguir os seguintes passos:

Passo

Objetivo

Exemplo em Tópico

1. Identifique o Herói

Defina claramente o herói, suas fraquezas, e seu Mundo Comum.

Luke Skywalker, um jovem sonhador, preso à rotina em uma fazenda.

2. Desenvolva o Chamado

Crie um evento ou desafio que force o herói a sair da zona de conforto.

Encontrar o droide R2-D2 e a mensagem holográfica de Leia.

3. Inclua a Recusa e o Mentor

Mostre as dúvidas iniciais do herói e introduza o apoio de um Mentor.

Luke hesita, mas Obi-Wan o orienta sobre a Força e a missão.

4. Construa o Mundo Extraordinário

Descreva o novo ambiente, regras e os desafios que o herói enfrentará.

A viagem intergaláctica e a Aliança Rebelde.

5. Culmine na Provação Suprema

Crie um clímax tenso e emocionante onde o herói é levado ao limite.

O confronto e o resgate dentro da Estrela da Morte.

6. Finalize com a Ressurreição e o Retorno

Mostre como o herói retorna transformado e como esse novo conhecimento beneficia o mundo.

Luke destrói a Estrela da Morte e volta com a esperança renovada (Elixir).


8. Glossário dos Arquétipos Principais

Os arquétipos são reflexos de diferentes aspectos da mente humana que se repetem nos sonhos e nos mitos. Eles dão forma aos personagens e energias na jornada.

  • Herói: O protagonista da história, que passa por uma transformação pessoal.

  • Mentor (Velho Sábio): Fornece orientação, treinamento, artefatos mágicos ou conselhos. (Ex: Morpheus em Matrix, Dumbledore em Harry Potter).

  • Arauto: Traz o Chamado à Aventura, quebrando a monotonia do Mundo Comum. (Ex: A aranha em Homem-Aranha, Hagrid em Harry Potter).

  • Guardião do Limiar: Testa as habilidades do herói na Travessia do Primeiro Limiar. Representa as forças que tentam impedir a mudança. (Pode ser derrotado, evitado ou transformado em aliado).

  • Sombra: Representa os aspectos desconhecidos ou reprimidos da personalidade do herói. Muitas vezes é o antagonista ou vilão. (Ex: Darth Vader como a Sombra de Luke, Duende Verde como a Sombra de Peter Parker).

  • Trickster (Trapaceiro): Figura que causa confusão e desordem, mas frequentemente revela verdades importantes. (Ex: Han Solo em Star Wars).