
Ambiguidade é um dos temas mais fascinantes e, por vezes, desafiadores da Língua Portuguesa. Compreendê-la é crucial não apenas para a comunicação eficaz no dia a dia, mas também para o sucesso em provas e concursos públicos, onde é frequentemente explorada para avaliar a capacidade de interpretação e análise textual.
A ambiguidade refere-se à duplicidade ou multiplicidade de sentidos que uma palavra, expressão, frase ou mesmo um texto pode apresentar. O prefixo "ambi-" já nos dá uma pista, indicando a ideia de "dois" ou "múltiplos" significados possíveis. Quando uma mensagem é ambígua, o seu significado pretendido não é imediatamente claro, tornando plausíveis várias interpretações. Isso pode gerar dúvida ou incerteza na interpretação e, consequentemente, mal-entendidos e confusões na comunicação.
Historicamente, nas gramáticas normativas tradicionais, a ambiguidade era tratada como um "problema linguístico" ou um "vício de linguagem", conhecido como anfibologia, que representava uma falta de clareza. Gramáticos como Rocha Lima (1992) defendiam que a ambiguidade deveria ser evitada em textos sofisticados, considerando-a um "erro" ou "pobreza" linguística.
No entanto, a visão moderna da linguística reconhece que a ambiguidade não é necessariamente um erro. Pelo contrário, ela pode ser um recurso intencional e criativo da linguagem. Como afirma Monteiro (1991), a ambiguidade pode ser um instrumento para atingir um efeito de sentido esperado/planejado pelo autor. Em certos gêneros textuais, ela atua como um recurso estilístico para provocar humor, crítica, reflexão, ironia ou sarcasmo. Portanto, clareza e ambiguidade nem sempre são termos antagônicos.
É muito comum confundir ambiguidade com vagueza, mas são fenômenos semânticos distintos. Compreender essa diferença é essencial para uma análise linguística precisa.
Ambiguidade: Ocorre quando uma expressão tem múltiplos significados específicos e distintos. O desafio é identificar qual desses significados é o pretendido. Por exemplo, a palavra "banco" pode significar uma "instituição financeira" ou um "assento" [8a, 113].
No caso da ambiguidade, o contexto é que irá especificar o sentido a ser selecionado. Interlocutores podem resolver a ambiguidade através do contexto.
Vagueza: Ocorre quando o significado de uma expressão é inespecífico ou indeterminado, possuindo "casos limítrofes". Nesses casos limítrofes, não se sabe se a expressão é aplicável, e a incerteza não é causada por ignorância dos fatos.
Por exemplo, adjetivos como "alto", "grande" ou "simples" são vagos, pois a ideia de grandeza ou altura é uma noção inespecífica e relativa [6 footnote, 183]. "João é um jogador de basquete alto" é vago, pois "alto" varia de pessoa para pessoa e contexto.
O contexto, na vagueza, acrescenta informações que não estão especificadas no sentido da palavra. Ao contrário da ambiguidade, o interlocutor não tem poder sobre os casos limítrofes na vagueza.
A vagueza também é reflexiva, ou seja, podem existir casos limítrofes de casos limítrofes.
Na ambiguidade, há várias opções de sentido claramente definidas, e o contexto ajuda a escolher uma. Na vagueza, o sentido é impreciso ou não totalmente delimitado, mesmo com o contexto.
É importante diferenciar vagueza também da generalidade. A generalidade é a característica de termos que se aplicam a grandes conjuntos de objetos ou situações, como "ser vivo" em comparação com "árvore". Termos gerais podem ser vagos, mas a generalidade não implica necessariamente vagueza. Por exemplo, uma regra legal que permite encarceramento entre 2 e 20 anos é precisa, mas não muito específica (geral).
No Direito, a vagueza é considerada um problema-chave na interpretação jurídica. Ela está no cerne dos "casos difíceis" que não têm respostas claras na lei. Em sistemas jurídicos como o alemão, há doutrinas distintas para a vagueza ("nulidade por vagueza") e a generalidade ("doutrina-de-questões-essenciais"), refletindo a preocupação em garantir a previsibilidade e evitar arbitrariedades.
A ambiguidade pode se manifestar de diversas formas na linguagem, classificadas principalmente como lexical e sintática, com subtipos importantes.
A ambiguidade lexical ocorre quando a dupla interpretação incide sobre um item lexical (uma palavra), que possui mais de um significado. Dentro desse tipo, destacam-se a homonímia e a polissemia.
Homonímia: Ocorre quando os sentidos das palavras ambíguas NÃO estão relacionados etimologicamente. As palavras podem ter a mesma grafia e/ou som, mas com origens e significados completamente diferentes.
Homógrafas (mesma grafia, sentidos diferentes, som pode variar):
Exemplo: banco = instituição financeira OU assento [8a, 113].
Exemplo: manga = fruta OU parte do vestuário [8b, 9]. (Valente, 2000, p. 77, destaca a diferença etimológica entre as duas "mangas" como cerne da homonímia).
Exemplo: jogo (substantivo) vs. jogo (verbo).
Homófonas (mesmo som, grafias diferentes, sentidos diferentes):
Exemplo: cestas/sestas/sextas [8b].
Exemplo: censo (recenseamento) vs. senso (juízo).
Homófonos homógrafos (mesmo som e grafia, mas classes gramaticais diferentes):
Exemplo: cedo (verbo) vs. cedo (advérbio).
Observação importante para concursos: Para ser homonímia, as palavras devem ser consideradas diferentes, mesmo que soem e/ou se escrevam da mesma forma. Se forem a mesma palavra com diferentes sentidos relacionados, é polissemia.
Polissemia: Ocorre quando os sentidos possíveis da palavra ambígua TÊM relação entre si, derivando de uma mesma origem etimológica. A palavra, apesar de vários significados, geralmente tem um significado preciso pelo seu contexto.
Exemplo: pé: pé de mesa, pé de fruta, pé de página.
Exemplo: rede: rede de deitar, rede social, rede elétrica.
Exemplo: folha: folha de árvore vs. folha de papel.
Exemplo: língua: órgão OU idioma.
Exemplo: dama: mulher de família nobre OU peça de xadrez.
Ponto crucial: A polissemia é um fenômeno natural e correto da língua, que enriquece o vocabulário. No entanto, a descontextualização de uma palavra polissêmica pode gerar ambiguidade. A charge sobre "rede social" é um exemplo clássico de polissemia que gera humor por essa ambiguidade.
A ambiguidade sintática (ou estrutural) surge quando uma frase pode ter dois (ou mais) significados diferentes devido à sua estrutura gramatical — a forma como as palavras são organizadas na oração. Isso geralmente acontece quando a aplicação de uma expressão modificadora (como uma frase preposicional) não é clara.
Exemplos Clássicos:
"Ajudei a colega exausta no final do dia." – Quem estava exausta? Eu ou a colega?.
"O professor da Maria terminou a aula fazendo apontamentos no seu caderno." – Os apontamentos foram feitos no caderno da Maria ou no caderno do professor?.
"Ele comeu os biscoitos no sofá." – Ele comeu os biscoitos que estavam no sofá, ou ele estava sentado no sofá quando comeu os biscoitos?.
"Ela observou o homem com o binóculos." – Ela usou o binóculo para observar o homem, ou ela observou o homem que estava com o binóculo?.
"Eu alugo apartamentos e casas de veraneio." – Eu alugo apartamentos e casas de veraneio, ou alugo apartamentos e também casas de veraneio?.
"O filho amava o pai." – Quem amava quem? Não se sabe se o sujeito é "o filho" ou "o pai", devido à ordem.
Solução: A ambiguidade sintática é resolvida por reescritura da frase ou pela pontuação apropriada. Por exemplo, para "Ajudei a colega exausta", poderíamos ter: "Exausta, ajudei a colega no final do dia." (eu estava exausta) ou "Ajudei a colega, que estava exausta, no final do dia." (a colega estava exausta).
Além dos tipos principais, a ambiguidade pode surgir de outras estruturas linguísticas:
Ambiguidade de Escopo: Ocorre quando um quantificador ou adjunto pode ter uma interpretação coletiva ou distributiva.
Exemplo: "João e Maria são casados." – João é casado com Maria, ou João e Maria são casados (cada um com uma pessoa diferente)?.
Exemplo: "Todos os alunos comeram seis sanduíches." – Cada aluno comeu seis sanduíches, ou o total de sanduíches comidos por todos os alunos foi seis?.
Ambiguidade por Correferência: Surge quando pronomes ou elementos anafóricos podem ter múltiplos antecedentes, gerando incerteza sobre a referência.
Exemplo: "O ladrão roubou a casa do José com a sua própria arma." – A arma pertencia ao ladrão ou ao José?.
Exemplo: "Pedro, eu tentava acalmar a Maria quando roubaram o seu carro." – O carro roubado era de Pedro ou de Maria?.
Dica para evitar em textos formais: Evite o uso indiscriminado dos pronomes possessivos "seu" e "sua", que são grandes causadores de ambiguidade no português brasileiro. Deixe sempre evidente a relação do pronome com a palavra a qual ele se refere.
Ambiguidade por Atribuição de Papéis Temáticos: Relacionada ao papel do sujeito na ação, se ele é o agente ou o paciente/beneficiário da ação.
Exemplo: "O João cortou o cabelo." – João cortou o próprio cabelo ou ele teve o cabelo cortado por outra pessoa (pelo cabeleireiro)?.
Construções com Gerúndios: Podem gerar ambiguidade quanto à relação de sentido (temporal, causal, etc.).
Exemplo: "Estando atrasado naquele dia, o João não entrou na sala." – João não entrou porque estava atrasado (causa) ou quando estava atrasado (tempo)?.
Uso de Preposições: Algumas preposições, devido à sua "leveza" semântica, podem introduzir ambiguidade.
Exemplo: "A foto da Maria ficou muito boa." – A foto que Maria tirou (agente) ou a foto que foi tirada de Maria (paciente)?.
Ambiguidade Múltipla: Quando há uma combinação de diferentes tipos de ambiguidade na mesma construção.
Exemplo: "O João não tinha ouvido." – Pode ser ambiguidade lexical (ouvido como órgão ou como o particípio do verbo ouvir) e ambiguidade sintática (sujeito implícito, ou se refere a algo que ele deveria ter ouvido).
O contexto é indispensável para a desambiguação. Sem ele, muitas expressões podem ter múltiplos caminhos interpretativos. Fatores extralinguísticos, como a intenção do falante, são cruciais para a determinação do significado e são estudados pela Pragmática.
Nas tirinhas do Armandinho, por exemplo, a ambiguidade lexical se mistura aos elementos visuais do contexto para criar o efeito de sentido. A imagem de um livro sendo arremessado complementa a ambiguidade da palavra "lançamento". O "telefone sem fio" da tirinha não é a brincadeira tradicional, mas os smartphones, e os elementos visuais confirmam essa interpretação, servindo como uma crítica social.
Embora o contexto seja vital para resolver a ambiguidade, a ambiguidade lexical é considerada um fenômeno semântico (relacionado ao significado das palavras), e não propriamente contextual. Os "ruídos na comunicação" que a ambiguidade pode causar são, muitas vezes, desfeitos dentro do próprio texto, no contexto comunicativo.
A dualidade entre a ambiguidade ser um problema ou um recurso é um ponto central e muito cobrado em exames.
Em contextos que exigem clareza, coesão e objetividade, como em textos dissertativo-argumentativos, documentos legais ou técnicos, a ambiguidade é geralmente vista como um defeito ou um vício de linguagem. Ela pode comprometer a eficácia da comunicação, levando a interpretações divergentes e confusas.
Exemplos de Problemas:
A frase "O cachorro do vizinho causa problemas sempre" é ambígua porque "cachorro" pode ser o animal ou uma pessoa de mau-caráter.
Em contratos ou leis, a ambiguidade linguística pode ser um problema sério, pois a interpretação de documentos escritos e acordos orais é de suma importância. Um código da Califórnia sobre demissão de professores é sintaticamente ambíguo ao determinar a quem se refere a "depravação moral".
Na política, a ambiguidade pode ser usada intencionalmente para manipular eleitores com desejos conflitantes, o que é conhecido como "palavras doninhas".
Quando usada intencionalmente, a ambiguidade é um recurso criativo e discursivo. Nesses casos, ela é considerada uma figura de linguagem e pode ter diversas finalidades comunicativas:
Humor: É uma das utilizações mais comuns. As tirinhas, charges e anedotas exploram a ambiguidade para quebrar a expectativa do leitor/ouvinte e provocar o riso.
A tirinha do Armandinho sobre "lançar" o livro ou a frase "Encha seu filho de bolacha" na publicidade são exemplos de como a ambiguidade lexical gera humor.
A tirinha do "telefone sem fio" gera humor ao subverter a expectativa da brincadeira popular para a realidade dos smartphones.
A tirinha de Armandinho com a placa "Vendo Pôr do Sol" joga com a homonímia/homografia do verbo "vender" e "ver", ligada à imagem da placa.
Crítica-Reflexiva: Além do humor, a ambiguidade nas tirinhas de Armandinho é frequentemente usada para provocar uma crítica ou reflexão social e política.
Expressividade Artística/Poética: Na literatura, retórica, poesia e música, a ambiguidade é uma ferramenta útil que oferece maior expressividade ao texto. Ela permite múltiplas camadas de leitura e interpretação.
William Empson, com sua teoria dos "Sete Tipos de Ambiguidade", argumentou que a ambiguidade é a primeira virtude da poesia, a origem de sua eficácia.
Exemplo: a piada de Groucho Marx sobre o elefante no pijama depende de uma ambiguidade gramatical para seu humor.
Ironia e Sarcasmo: A ambiguidade pode ser usada para atingir finalidades como ironia e sarcasmo.
Filosofia: Na filosofia continental (especialmente fenomenologia e existencialismo), a ambiguidade é vista como parte integrante da condição humana e a base da criatividade. Filósofos como Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre consideram a essência humana fundamentalmente ambígua.
Para garantir uma comunicação clara e precisa, especialmente em contextos formais ou em redações de exames, é fundamental saber como evitar a ambiguidade.
1. Seja Breve e Conciso: Frases curtas são menos propensas à ambiguidade. A clareza na construção do pensamento é fundamental.
2. Mantenha Palavras Relacionadas Próximas: Siga a ordem direta da frase (sujeito → verbo → complemento) e mantenha adjetivos e advérbios próximos das palavras que modificam.
Exemplo: "O laudo deve ser assinado pelo responsável usando caneta." (Ambíguo) -> "O laudo deve ser assinado à caneta pelo responsável." (Claro).
3. Preste Atenção aos Pronomes: Deixe evidente a relação do pronome com o seu referente. Evite que um pronome esteja muito distante da palavra que ele substitui, ou que haja mais de uma palavra a que ele possa se referir.
Exemplo: "A mãe pediu à filha que arrumasse o seu quarto." (Ambíguo) -> "A mãe pediu à filha que arrumasse o próprio quarto." (Claro).
Exemplo: "Vi o João andando com seu carro." (Ambíguo) -> "Vi o João andando com o carro dele." (Claro).
4. Use a Pontuação Corretamente: As vírgulas são fundamentais para explicitar o papel dos elementos na frase e resolver ambiguidades sintáticas.
Exemplo: "Para entrar, você precisará de uma taxa de entrada de R$ 10 ou seu voucher e sua carteira de motorista." (Ambíguo) -> A pontuação correta pode esclarecer a lista de requisitos.
5. Reescreva e Reestruture: Não tenha medo de reescrever trechos e experimentar outras maneiras de dizer a mesma coisa. Muitos problemas de ambiguidade só podem ser resolvidos com a reescrita ou a reestruturação da frase.
6. Contextualize Suficientemente: Forneça contexto suficiente para que o receptor não tenha mal-entendidos sobre o que se pretendia transmitir.
7. Revise o Texto: A revisão é fundamental para identificar e resolver problemas de ambiguidade, especialmente quando o texto é lido por outras pessoas.
A compreensão da ambiguidade é uma habilidade linguística de alta relevância para avaliações educacionais, especialmente em concursos e vestibulares. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por exemplo, prevê que estudantes do Ensino Fundamental devem ser capazes de inferir e justificar o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens em textos multissemióticos (como tirinhas, charges, memes, gifs).
O trabalho com a ambiguidade no ensino de português é uma forma de desenvolver o conhecimento linguístico do estudante, fazendo-o pensar sobre os diversos significados presentes no mundo que o rodeia. Ao analisar a ambiguidade em tirinhas de Armandinho, por exemplo, os estudantes inferem os posicionamentos do autor, Alexandre Beck, e realizam uma leitura crítico-reflexiva.
Identificação de Ambiguidade: Onde ela ocorre na frase ou texto?.
Tipos de Ambiguidade: É lexical (homonímia, polissemia), sintática ou de outro tipo? A distinção entre homonímia e polissemia é particularmente cobrada.
Intenção do Autor: Qual o propósito da ambiguidade? (Humor, crítica, ironia, expressividade?).
Correção da Ambiguidade: Como reescrever uma frase para eliminar o duplo sentido.
Embora a ambiguidade seja frequentemente um foco no ensino de línguas, a vagueza tem sido amplamente discutida na filosofia da linguagem e do direito, oferecendo insights mais profundos sobre a natureza da linguagem e da interpretação.
Paradoxo Sorites: A vagueza de grau (qualidades que vêm em graus) pode levar ao paradoxo Sorites (o paradoxo do monte de areia), que desafia princípios lógicos básicos e a determinação de limites precisos. No Direito, isso parece sustentar um ceticismo radical sobre a determinação jurídica, pois "qualquer coisa serve".
Valores da Vagueza no Direito: Embora a vagueza seja vista como uma "ameaça" ao Estado de Direito por gerar incerteza, ela também possui "valores".
Redução de Custos Decisórios: Conceitos vagos permitem que legisladores adiem decisões sobre limites precisos, poupando tempo para atos mais importantes, e permitem que juízes não decidam mais do que o necessário para o caso.
"Compromisso Formal Dilatório": Legisladores podem usar expressões vagas (e.g., "suficiente", "razoável") para acomodar opiniões incomensuráveis, permitindo que cada parte interprete o texto conforme sua posição.
Efeito Inibidor/Fomento do Raciocínio Prático: Leis vagas, como "velocidade acima do razoável ou adequado", podem fazer com que os cidadãos pensem por si mesmos sobre como um padrão deve ser ajustado, levando a um comportamento mais cuidadoso e refletido do que limites precisos.
Dominar a ambiguidade é mais do que apenas evitar erros; é sobre entender as nuances da linguagem e utilizá-las de forma consciente. Este guia detalhado buscou cobrir os principais aspectos da ambiguidade, desde suas definições e tipos até suas implicações em diferentes contextos, especialmente para a comunicação e o estudo para concursos.
O que caracteriza a ambiguidade em uma frase?
a) Clareza total
b) Mais de um significado
c) Uso de jargões
d) Frases longas
e) Qualidade poética
Qual exemplo ilustra um uso de pronome possessivo que gera ambiguidade?
a) O carro é dele
b) A mãe pediu à filha que arrumasse o seu quarto
c) O gato comeu
d) O livro está na mesa
e) Sim, ela veio
Como a reordenação das palavras pode diminuir a ambiguidade?
a) Aumentando as palavras
b) Mudando o significado
c) Esclarecendo a ideia principal
d) Utilizando termos complexos
e) Usando mais pronomes
Gabarito
b
b
c