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22/09/2025 • 13 min de leitura
Atualizado em 22/09/2025

As Cantigas do Trovadorismo Português

1. Fundamentos do Trovadorismo (O Ponto de Partida)

O Trovadorismo, na Península Ibérica, foi um movimento literário e poético medieval cujo apogeu se estendeu por cerca de 150 anos, abrangendo genericamente o período de finais do século XII a meados do século XIV.

1.1. Contexto Histórico e Geográfico

  1. Período e Duração: Embora haja certa discussão sobre a data exata, o período é geralmente compreendido entre 1189 e 1418, ou, mais especificamente, dos primórdios do século XIII até meados do século XIV. A data mais antiga de manifestação literária galaico-portuguesa datável é a cantiga "Ora faz host'o senhor de Navarra", de João Soares de Paiva, composta por volta de 1200. Contudo, o marco inicial tradicionalmente citado é a Cantiga da Ribeirinha (ou Cantiga de Guarvaia), de Paio Soares de Taveirós. O termo do período é frequentemente associado ao ano de 1350, data do testamento do Conde D. Pedro Afonso de Barcelos.

  2. A Lingua Mãe (Galego-Português): Os primeiros registros da literatura portuguesa foram escritos em Galego-Português, que era a coiné (língua comum) da poesia lírica e satírica na Península Ibérica nesse período. O Galego-Português era a língua falada na faixa ocidental da Península até meados do século XIV.

  3. Influências (Ponto Fundamental): A poesia trovadoresca galego-portuguesa possui duas origens principais que se misturaram:

    • Tradição Cortês (Provençal): De origem em Provença (Sul da França), essencialmente aristocrática, profana e cortês. Esta tradição introduziu o estilo mais técnico e a valorização do sofrimento amoroso.

    • Tradição Popular (Ibérica): Vinda da tradição oral própria da Península Ibérica. Essa influência popular contribuiu para que o galego, próprio dos jograis, se tornasse a língua literária da poesia trovadoresca.

1.2. Os Agentes da Produção Trovadoresca

A poesia trovadoresca era fundamentalmente cantada e acompanhada de instrumentos (viola, harpa, cítara e lira). A circulação das cantigas dependia da memória e do ouvido dos autores e dos executantes.

Agente

Definição e Função

Origem Social

Trovador

Compunha a letra e a melodia.

Nobreza ou Clero.

Jogral

Memorizava, recitava/cantava as cantigas; tocava instrumentos. Podia compor, sendo, nesse caso, de origem vilã.

Origem popular (vilã).

Menestrel

Também memorizava as cantigas e tocava instrumentos musicais.

Condição social inferior aos trovadores.

Soldadeira

Moças que dançavam e tocavam instrumentos (castanhola ou pandeiro), interpretando sentimentos.


2. A Estrutura e Preservação da Poesia (Aspectos de Concurso)

A poesia trovadoresca está dividida em dois grandes grupos temáticos: as de caráter lírico-amoroso e as de caráter satírico.

2.1. A Arte de Trovar e a Classificação (EXAME TÓPICO CENTRAL)

A distinção entre os gêneros profanos é registrada no pequeno tratado anônimo Arte de Trovar, incluído no Cancioneiro da Biblioteca Nacional. Os principais gêneros são: Cantiga de Amor, Cantiga de Amigo e Cantiga de Escárnio e Maldizer.

2.2. Os Cancioneiros (Coleções Manuscritas)

As cantigas foram preservadas em coleções manuscritas conhecidas como cancioneiros.

  1. Cancioneiro da Ajuda (A): É a coleção de poemas trovadorescos mais antiga. Datado do final do século XIII ou início do XIV. Contém 310 cantigas, predominantemente de Cantiga de Amor. É um manuscrito incompleto.

  2. Cancioneiro da Vaticana (V): Datado do século XIV, é uma cópia quinhentista feita por Angelo Colocci. Reúne 1.200 composições, incluindo cantigas de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer.

  3. Cancioneiro da Biblioteca Nacional (B) (Colocci-Brancuti): Datado do século XIV, também copiado por Angelo Colocci, é o mais completo, reunindo 1560 cantigas. Este contém a Arte de Trovar.

  4. Cantigas de Santa Maria: Coleção religiosa de mais de 420 composições, atribuída a Afonso X, o Sábio.

  5. Pergaminhos Musicados (EXCEÇÃO): O Pergaminho Vindel e o Pergaminho Sharrer são folhas importantes por incluírem notação musical.


3. Poesia Lírico-Amorosa: A Dualidade do Amor

As cantigas lírico-amorosas exploram os sentimentos e emoções, sendo geralmente escritas em primeira pessoa (eu).

3.1. Cantiga de Amor: O Amor Inatingível (Origem Provençal)

A Cantiga de Amor é um gênero de registro aristocrático que segue claramente o universo do fin'amor provençal.

  • Eu-Lírico: Masculino (o trovador).

  • Tema Central: O sofrimento amoroso (coita) e o lamento pela indiferença da amada. O amor é visto como impossível de ser concretizado.

  • A Amada (Idealização): A mulher é reverenciada, idealizada, inatigível e descrita como superior, pura e divina. É, frequentemente, uma dama da corte, muitas vezes casada, o que intensifica o caráter adúltero e impossível do amor.

  • A Vassalagem Amorosa (EXAME TÓPICO PRIORITÁRIO): Essa é a característica ideológica mais importante. O eu-lírico se coloca em uma posição de submissão e servidão (servidor) diante da amada, chamada de "mia senhor" (minha senhora). Essa relação hierárquica imita o sistema feudal de vassalagem entre o vassalo e o senhor feudal.

  • Cenário: Palaciano e aristocrático.

  • Estrutura Formal: Mais elaborada e com preocupações rítmicas e métricas.

Perguntas Obvias / Exceções da Cantiga de Amor:
  • O que é Coita? É a palavra frequente nas cantigas de amor que significa "sofrimento por amor".

  • Por que o eu-lírico chama a amada de 'Senhor'? O tratamento "mia senhor" (meu senhor, masculino) era usado para reverenciar a superioridade da dama da corte e ratificar o espírito de vassalagem, pois a palavra "senhora" ainda não era usada na época.

  • O que é Cantiga de Meestria? É um tipo mais difícil de cantiga de amor que não apresenta refrão, estribilho, nem repetições.

3.2. Cantiga de Amigo: A Voz Feminina e o Amor Terreno (Gênero Autóctone)

A Cantiga de Amigo é um gênero autêntico galego-português, com raízes na poesia popular da Península Ibérica.

  • Eu-Lírico (EXAME TÓPICO PRIORITÁRIO): Feminino. Atenção: Embora a voz seja feminina, a autoria pertence ao trovador (homem). Trata-se de um fingimento poético (o trovador opera a sentimentalidade feminina).

  • Tema Central: Saudade, lamento e angústia da mulher que sofre com a ausência do "amigo" (que significa namorado ou amante). Diferente da Cantiga de Amor, o sentimento é mais natural, espontâneo e possível.

  • A Amada (Realismo): A personagem feminina geralmente pertence às camadas populares (pastoras, camponesas), ou representa a jovem enamorada. Há uma tendência a retratá-la de forma mais carnal e sensorializada, contrastando com a idealização virginal da cantiga de amor. Muitas vezes, o desejo pelo casamento é evidente.

  • Cenário: Rural ou campesino (ambiente da pastora, fontes, ribeiras, natureza).

  • Interlocutores: O eu-lírico feminino dialoga frequentemente com a natureza (flores, pinheiros, rios — o que configura o animismo), ou com outras personagens femininas, como a mãe, as irmãs ou as amigas.

  • Estrutura Formal (EXAME TÓPICO): As composições são simples. É comum o uso da paralelística (ou retornadas), uma técnica arcaica de construção estrófica. O paralelismo consiste na repetição de versos em estrofes sucessivas, com pequenas variações nas palavras terminais, garantindo ritmo e musicalidade. São quase sempre cantigas de refrão.

Subgêneros da Cantiga de Amigo (Variações Temáticas):

O ambiente em que a situação amorosa é relatada pode influenciar a classificação.

  • Pastorela: Descreve o encontro entre um trovador-cavaleiro e uma pastora, em ambiente campestre. Pode ser um híbrido com influência provençal, geralmente dialogado.

  • Barcarolas/Marinhas: Relacionadas ao ambiente marítimo (mar, ribeira).

  • Serranilhas: Ocorre em ambiente serrano.

  • Alvoradas: Ocorre no período da manhã, geralmente sobre a separação dos amantes após a noite.

  • Bailadas e Romarias: Associadas a festas ou locais de peregrinação.


4. Cantigas Satíricas: Crítica e Transgressão (Complexidade e Diferenciação)

O Trovadorismo não apenas celebrava o amor, mas também exercia uma visão crítica da sociedade, da corte e dos costumes, especialmente na fase de decadência do feudalismo.

O gênero satírico é de suma importância para os concursos, exigindo a distinção rigorosa entre suas duas modalidades.

Característica

Cantiga de Escárnio

Cantiga de Maldizer

Crítica

Indireta e velada.

Direta e explícita.

Identificação

A pessoa satirizada não é nomeada (ou é velada).

A pessoa satirizada é nomeada (ou facilmente identificada).

Linguagem

Trabalhada, uso de ironia, duplo sentido (equívoco), trocadilhos e ambiguidades. Linguagem culta.

Agressiva, uso de palavrões, baixo calão (chulo), obscenidade.

Temática

Ridiculariza fraquezas e costumes, mas de forma sutil.

Relata vícios e indiscrições (amorosas, do clero), com agressão direta.

Exemplo Típico

"Ai, dona fea, velha e sandia!" (João Garcia de Guilhade).

Cantigas que nomeiam o alvo, como Pero Tinhoso ou a abadessa.

O Foco da Sátira (Conteúdo Mais Cobrado):

As cantigas satíricas tinham como alvo frequente:

  1. A corte e a nobreza: Ridicularização das fraquezas e vícios dos nobres avaros ou fidalgos.

  2. O clero: Críticas ao comportamento eclesiástico, como a corrupção e a luxúria, ou críticas a figuras como papas e abadessas.

  3. Jograis e Soldadeiras: Críticas aos próprios artistas da boemia, especialmente a ambição dos jograis em ascender socialmente.

  4. O Amor Cortês: Ridicularização das práticas e dos valores estéticos idealizadores (ex: criticar uma mulher feia que deseja ser objeto de contemplação amorosa).

Perguntas Obvias / Exceções da Sátira:
  • A distinção é sempre clara? Não. Os próprios trovadores e compiladores muitas vezes renunciavam a efetuar rigorosamente a distinção, agrupando-as sob o termo genérico de cantigas satíricas ou "escárnio e maldizer".

  • O trovador podia ser autor de cantigas líricas e satíricas ao mesmo tempo? Sim. Muitos autores de cantigas de amor e amigo eram também autores de cantigas de escárnio e maldizer. O rei Dom Dinis, por exemplo, foi um dos maiores autores tanto de cantigas de amor quanto de cantigas de amigo.


5. A Língua e a Forma: O Galego-Português Ilustre (Conteúdo Complexo e Linguístico)

O Galego-Português, a língua dos trovadores, era um idioma culto, o Galego-Português "ilustre", que se distinguiu do português arcaico comum (o da prosa). Essa linguagem era, em parte, artificial e relativamente fixa, utilizando um léxico restrito, mas também refletia o linguajar popular, especialmente nas cantigas satíricas.

5.1. Características Linguísticas Marcantes (Frequentemente Cobradas em Filologia e Linguística Histórica):

Os traços fonológicos e morfológicos que caracterizam o Galego-Português "ilustre" incluem:

  • Consoantes: O grafema "z" tinha o valor de /dz/.

  • Vogais: Pronúncia fechada do "o" em palavras como maior (maor e moor), melhor (milhor) e peior (peor), em consonância com a origem latina.

  • Terminações Verbais: Conservação do -d- (proveniente do -t- latino) nas segundas pessoas do plural dos verbos (e.g., podedes, trobades).

  • Hiatos: Conservação de hiatos causados pela síncope de consoantes intervocálicas (e.g., creer, leer).

  • Nasalidade: Permanência da nasalidade pela queda do -n- (e.g., bõa).

  • Distinção de Nasais (EXCEÇÃO TÉCNICA): Existiam as terminações -on (do latim -one e -unt) e -an (do latim -ane e -ant), que se distinguiam da terminação -ão (do latim -anu).

  • Formas Pronominais: Existência de formas como el, chi ou che (= ti ou te), xi ou xe (= si ou se), mia, esto e aquesto.

5.2. Terminologia Poética (A Poética Trovadoresca)

A técnica de composição formal definia a qualidade da cantiga:

  • Paralelismo (Leixa-pren): Estrutura fundamental na Cantiga de Amigo, baseada na repetição de versos em sequências determinadas, muitas vezes com pequenas variações verbais. No paralelismo perfeito, o último verso de um par de estrofes é retomado no par seguinte, criando um encadeamento.

  • Cantiga de Refrão: Cantiga que possui estribilho (verso ou versos que se repetem no final de cada estância).

  • Cobras: Sinônimo de estrofes ou coplas.

  • Finda: Remate da cantiga, geralmente constituído por um, dois ou três versos finais.

  • Cobras uníssonas: Estrofes onde as rimas se repetem em todas as estrofes.

  • Ateúda: Cantiga que não sofre interrupção sintática entre as estrofes, com o sentido se ligando do primeiro ao último verso.

  • Dobre: Processo de repetição de palavras na mesma estrofe, em pontos fixos em todas as estrofes.


6. Outros Gêneros Medievais (Prosa e Teatro)

Embora as cantigas sejam a principal manifestação do Trovadorismo, o período medieval português também viu o desenvolvimento de outros gêneros literários que serviram de base para a futura literatura:

6.1. Prosa Medieval (Séculos XIII e XIV)

O declínio da poesia trovadoresca e a transição para uma economia mercantil prepararam o aparecimento da prosa em Portugal.

  1. Novelas de Cavalaria: Relatos de aventuras e grandes feitos de heróis e cavaleiros medievais, influenciados pelos ciclos europeus.

    • Ciclo Arturiano/Bretão: Narrativas sobre o Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda, como a história de Tristão e Isolda e a busca pelo Santo Graal (muito preferidas pelos portugueses, como Amadis de Gaula e A Demanda do Santo Graal).

  2. Cronicões: Relatos romanceados de acontecimentos históricos e sociais, em ordem cronológica, ligados à vida dos nobres e reis.

  3. Nobiliários (Livros de Linhagem): Textos que registravam as árvores genealógicas das famílias nobres.

  4. Hagiografias: Relatos biográficos sobre a vida dos santos e os milagres realizados.

6.2. Teatro Medieval

O teatro medieval incluía gêneros de caráter religioso e satírico:

  • Mistérios e Milagres: Peças de caráter religioso, encenando a vida de Jesus Cristo ou milagres de santos.

  • Moralidades: Peças com teor didático, alertando sobre aspectos morais.

  • Autos e Sotties: Peças mais satíricas e profanas. Autos eram curtos e cômicos, ridicularizando pessoas.


7. O Legado e a Relevância do Trovadorismo

A tradição popular dos jograis, ao receber a influência provençal, foi registrada em manuscritos e constituiu o cânone primitivo da Literatura Portuguesa.

O Trovadorismo deixou uma herança profunda que ressoou em movimentos posteriores.

  • Humanismo (1418-1527): A transição do Trovadorismo para o Humanismo marca uma mudança do teocentrismo para o antropocentrismo. É nesse período que surge a prosa historiográfica de Fernão Lopes (Guarda-mor da Torre do Tombo), considerado o introdutor da historiografia em Portugal, notável por incluir o papel do povo em suas crônicas, demonstrando um espírito humanista.

  • Sátira e Crítica Social: A tradição da sátira direta e crua das cantigas de maldizer e a ironia das cantigas de escárnio foram retomadas séculos depois. Por exemplo, o poeta barroco Gregório de Mattos Guerra (o Boca do Inferno), conhecido por suas críticas sociais e sua linguagem, exibe uma clara herança trovadoresca.

  • Cultura Contemporânea: Elementos das cantigas satíricas, como o uso de linguagem chula e pornográfica para crítica e protesto, podem ser observados na produção cultural moderna, como no RAP brasileiro (e.g., Gabriel, o Pensador).


Perguntas Frequentes sobre as Cantigas Trovadorescas (FAQ para Estudantes)

Q1: Qual a diferença mais importante entre Cantiga de Amor e Cantiga de Amigo?

A diferença mais importante reside no eu-lírico: na Cantiga de Amor, o eu-lírico é masculino e canta a dor da vassalagem amorosa por uma dama da corte; na Cantiga de Amigo, o eu-lírico é feminino, lamentando a saudade do amigo/namorado em um ambiente mais popular e natural.

Q2: Se o eu-lírico é feminino na Cantiga de Amigo, isso significa que as mulheres escreviam poesia?

Não, a voz autoral pertence ao trovador, que era homem. O trovador assumia a voz feminina como um artifício poético (fingimento poético) para expressar a sentimentalidade feminina.

Q3: Por que a Cantiga de Amigo é considerada um gênero autóctone?

A Cantiga de Amigo é considerada autóctone (nascida na região) porque, ao contrário da Cantiga de Amor (que veio de Provença), ela tem raízes na tradição oral popular ibérica.

Q4: A Cantiga de Amor era sempre sobre amor não correspondido?

Sim, predominantemente. A mulher era idealizada e de classe social superior ou casada, tornando a relação tipicamente impossível de ser concretizada e vista como adúltera.

Q5: O que são Paralelismo e Leixa-pren?

O paralelismo é uma técnica de repetição de ideias e versos com mínimas variações, muito comum nas Cantigas de Amigo, visando a musicalidade e a memorização. Leixa-pren (deixa-toma) é uma forma de paralelismo perfeito onde o último verso de um dístico é retomado como o primeiro verso do próximo dístico, garantindo o encadeamento.

Q6: O que eram as Cantigas de Santa Maria e por que elas são separadas das demais?

São um vasto conjunto de 420 cantigas de caráter religioso, de louvor à Virgem Maria e narração de seus milagres, atribuídas a Afonso X. Elas são separadas dos gêneros profanos (Cantiga de Amor, Amigo, Escárnio e Maldizer).

Q7: O que é o Fingimento Poético no Trovadorismo?

O fingimento poético é a capacidade do trovador (autor masculino) de assumir a voz e os sentimentos de uma personagem que não é ele, especialmente a voz da mulher na Cantiga de Amigo.