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A consultoria da qualidade é um campo em constante evolução, fundamental para a competitividade e sustentabilidade no mercado atual. Este guia completo foi meticulosamente elaborado para ser o seu material de apoio mais didático e abrangente, desvendando os segredos da Gestão da Qualidade moderna e da Consultoria Online, com insights valiosos para profissionais e empreendedores. Se você quer dominar os princípios da ISO 9001, as ferramentas essenciais da qualidade e as melhores práticas para lançar um projeto de consultoria de sucesso, está no lugar certo!
Antes de mergulharmos na consultoria, é crucial entender o que é a qualidade e como ela se manifesta na gestão das organizações. A Gestão da Qualidade é um campo dinâmico, onde os desafios contemporâneos são sentidos diariamente, e implementar e manter um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) eficaz não é uma tarefa simples. Pelo contrário, exige atenção, esforço e muito comprometimento, sendo fundamental para o sucesso e a sustentabilidade das empresas.
A qualidade, em sua essência, busca a satisfação dos clientes em primeiro lugar. Um SGQ é um conjunto de processos que visa garantir que produtos e serviços estejam em conformidade com suas especificações e regulamentações. No entanto, ir além dessa visão superficial significa que a qualidade deve se erguer como um valor central da organização.
A importância estratégica da gestão da qualidade é inegável, levando a benefícios como:
Redução de custos e retrabalho.
Aumento da satisfação do cliente e competitividade no mercado.
Melhoria na produtividade e nos processos internos.
Para que a qualidade seja um valor enraizado, a norma ISO 9000 elenca – e a ISO 9001 retoma – os sete princípios da gestão da qualidade. Estes são conceitos basilares que fundamentam a definição de objetivos, políticas e práticas de um sistema gerencial, devendo ser vistos como um todo e não isoladamente.
ATENÇÃO, futuro concursando! Estes princípios são frequentemente cobrados em provas e concursos públicos. Dominá-los é essencial!
A ISO 9001 descreve cada princípio com sua declaração, justificativa, principais benefícios e ações possíveis.
Declaração: A empresa se mantém sustentável quando vende, e isso passa por prometer valor para conquistar e, acima de tudo, gerar valor para fidelizar vendas. Justificativa: A função primordial de um SGQ é a compreensão contínua das necessidades e expectativas atuais e futuras dos clientes. Ações Possíveis:
Reconhecimento do seu público: Estudo do perfil do cliente ideal e de suas "dores".
Conexão dos objetivos da empresa com as necessidades e expectativas do público: Alinhamento do planejamento estratégico e do desenvolvimento de produtos.
Comunicação adequada da proposta de valor: Ações de marketing e branding eficazes.
Mensuração da satisfação dos clientes: Utilização de pesquisas como CSAT e NPS (Net Promoter Score).
Gestão de relacionamento com o cliente (CRM): Implementação de customer success, pesquisa de satisfação, canais de atendimento e suporte.
Declaração: A liderança é crucial para repercutir o planejamento estratégico por todos os níveis da organização. Justificativa: Liderar vai além de chefiar; é comunicar bem os objetivos para engajar, garantir a unidade em torno do propósito, dar direção e prover as condições para realizar iniciativas em todos os níveis. Ações Possíveis:
Clareza e comunicação contínua da identidade organizacional: Definição de missão, visão e valores.
Cultura organizacional: Líderes devem ser exemplos do comportamento e modo de ser da organização.
Formação de líderes: Estabelecer trajetórias de desenvolvimento para a próxima geração de gestores.
Declaração: A organização não é nada sem pessoas agindo e levando a efeito as iniciativas. Justificativa: Este princípio da ISO 9000 revela a inevitabilidade do aspecto humano na realização dos objetivos de uma organização, pois, sem engajamento, as iniciativas de melhoria serão mais difíceis, mais caras e terão menores resultados. Com o aumento da rotatividade, engajar pessoas tem se tornado uma tarefa mais árdua. Ações Possíveis:
Dar um direcionamento estratégico claro: As pessoas precisam saber para onde a organização quer ir.
Garantir recursos: Prover ferramentas, estrutura e o necessário para o trabalho.
Promover o desenvolvimento e aperfeiçoamento: A competência empodera o trabalhador.
Reconhecer as contribuições: O bom desempenho precisa ser recompensado, através de incentivos e reconhecimentos.
Criar espaços para avaliação e autoavaliação: O colaborador quer saber como seu desempenho é percebido.
Realizar pesquisas de clima: Identificar a percepção da equipe sobre a empresa para agir em pontos de melhoria.
Envolver os funcionários no processo de desenvolvimento e implementação do SGQ, garantindo que eles sejam parte integrante do sistema, e não apenas algo a ser cumprido. Fornecer feedbacks constantes e treinamentos para que compreendam sua participação vital.
Declaração: A abordagem de processo, quando bem aplicada, é capaz de revelar a conexão entre as atividades realizadas pela organização, desde a entrada de um pedido até a entrega ao cliente, ou seja, seu aspecto sistemático. Justificativa: Na revisão da ISO 9001:2015, este princípio unificou o antigo "Abordagem Sistêmica de Gestão". Isso ocorre porque processos são fluxos inter-relacionados, onde pessoas, setores, ferramentas e atividades se articulam em sequências contínuas, formando um sistema que deve ser gerenciado em suas partes e na sua totalidade. Quando a organização faz isso, incrementa sua capacidade de monitorar e gerenciar suas atividades, visando melhorias. Ações Possíveis:
Definir objetivos.
Mapear atividades realizadas.
Determinar interdependências entre as atividades, identificando seu caráter de sistema.
Gerenciar riscos e oportunidades que podem afetar o sistema.
Declaração: Não há organização que cresça de maneira sustentável sem pensar em melhorar seus processos. Justificativa: A busca pela melhoria constante deve ser um princípio de atuação de qualquer organização, seja para aumentar a produtividade ou para se adaptar a novas necessidades e contextos. Ações Possíveis:
Estimular e criar espaços para autoavaliação e avaliação de processos.
Estabelecer objetivos de melhoria (realistas).
Fornecer educação e treinamento para desenvolver as competências das pessoas em ferramentas e metodologias novas.
Incorporar QCC (Círculos de Controle de Qualidade) ou Kaizens às atividades de rotina.
Utilizar o ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Verificar, Agir) como uma ferramenta fundamental para a melhoria contínua.
Declaração: A empresa que usa dados, mais do que apenas a percepção e intuição, está mais habilitada para a tomada de decisão. Justificativa: Dados ajudam a interpretar o contexto e, consequentemente, a minimizar a incerteza. A falta de informações, por outro lado, dificulta a alocação correta de recursos e leva a desperdícios. Ações Possíveis:
Estabelecer indicadores e monitorá-los.
Comunicar e disponibilizar o acesso a dados às pessoas.
Adotar metodologias de análise de dados.
Declaração: Uma organização não está isolada; ela precisa se relacionar com inúmeras partes interessadas, que podem ter necessidades e expectativas divergentes, afetando suas ações. Justificativa: A organização deve priorizar o relacionamento com todas as partes interessadas, incluindo fornecedores e parceiros. Ações Possíveis:
Estabelecer partes interessadas relevantes a nível de gerenciamento.
Equilibrar ganhos de curto prazo com ganhos de longo prazo.
Fornecer informações e comunicações claras às partes interessadas.
Implementar programas de desenvolvimento colaborativo e atividades de melhoria em fornecedores.
A implementação e manutenção de um SGQ eficaz enfrenta desafios reais no dia a dia. Entender esses desafios e suas soluções é vital para qualquer profissional da qualidade ou consultor.
Recursos Cada Vez Mais Limitados: O mercado exige inovação, e os recursos empresariais são divididos em diversas frentes, tornando-os escassos. Implementar SGQs eficazes requer investimentos em tempo, dinheiro e recursos humanos.
Soluções: O planejamento (P do PDCA) é essencial para a alocação eficiente de recursos, priorizando iniciativas de alto impacto. Uma dica contraintuitiva é contratar um consultor externo; embora pareça um custo extra, pode encurtar caminhos, evitar o uso de recursos em áreas desnecessárias e prevenir erros, tornando o "caro muito barato".
Dificuldades para Engajar Pessoas: Qualquer ação do SGQ envolve e depende do engajamento dos colaboradores. Com o aumento da rotatividade, essa tarefa se tornou ainda mais difícil e cansativa.
Soluções: Trabalho constante, ações de reforço ao SGQ, incentivos e reconhecimentos, e vitalmente, envolver os funcionários no desenvolvimento e implementação do SGQ. Fornecer feedback constante e treinamentos para que compreendam sua participação. Isso se alinha diretamente com o princípio do Engajamento das Pessoas.
A Conhecida Resistência a Mudanças: Afeta principalmente empresas mais antigas e pode ser uma consequência do desengajamento. É um fator negativo, pois impede a atualização dos sistemas em um contexto de rápida evolução tecnológica e de mercado.
Soluções: Criar SGQs mais fluidos e menos burocráticos, com gestão de documentos simples e ágil. Incentivar uma cultura mais forte e flexível, e compreender que certo nível de tolerância a erros é necessário, ajustado à gestão de riscos e oportunidades. Isso se conecta ao princípio da Melhoria e da Abordagem de Processo.
Um fator comum que perpassa e agrava todos esses desafios é a descentralização de informações. Isso gera aumento de atividades manuais, dificuldade em localizar dados e atuar em melhorias, resultando em desengajamento. A falta de informações dificulta a alocação correta de recursos e a análise do sistema, causando resistência a mudanças. A solução é contar com uma boa ferramenta centralizadora, como um Software de Gestão da Qualidade, que garanta automação, padronização e conformidade dos processos.
A consultoria de qualidade é um serviço especializado que visa auxiliar empresas a melhorar seus processos, aumentar a eficiência e alcançar objetivos de negócio. O consultor atua como um facilitador, fornecendo orientação especializada e insights valiosos.
O consultor da qualidade é um profissional com experiência em utilizar as melhores estratégias para otimizar os procedimentos de uma empresa. Sua principal função é:
Analisar os procedimentos operacionais e o planejamento estratégico.
Realizar diagnósticos e propor melhorias.
Nortear os gestores e sugerir metodologias para potencializar processos e produtividade.
A contratação de um consultor de qualidade não deve ser limitada a momentos de dificuldade ou certificação. Em um ambiente de constantes mudanças tecnológicas e exigências legais/de mercado, a consultoria é fundamental para:
Manter a conformidade com exigências legais e de mercado.
Inserir novas tecnologias e inovações rapidamente.
Obter uma visão imparcial e objetiva.
Identificar problemas e oportunidades de crescimento.
Fornecer orientação especializada para superar desafios e maximizar o potencial.
Ao aplicar as melhorias sugeridas pela consultoria, as organizações conquistam diversos benefícios:
Mais Produtividade: Processos aprimorados e tarefas executadas de forma otimizada e assertiva levam a resultados alinhados ao planejamento estratégico.
Processos Mais Fluidos: Através do mapeamento de processos, o consultor identifica pontos de melhoria, propondo a padronização e o alinhamento entre os funcionários.
Motivação da Equipe: O consultor pode sugerir medidas para engajar os colaboradores, como dinamismo na gestão de pessoas, ambientes físicos que promovam bem-estar e a inter-relação entre equipes. Equipes engajadas são peça-chave para o sucesso.
Redução de Custos e Retrabalho.
Aumento da Satisfação do Cliente e Competitividade.
Transformação de Dificuldades em Vantagens Competitivas.
As ferramentas da qualidade são um MEIO para atingir METAS ou objetivos. Elas fornecem dados que ajudam a compreender a razão dos problemas e a determinar soluções para eliminá-los.
DICA PARA CONCURSOS! As Sete Ferramentas da Qualidade são um tópico extremamente relevante e recorrente em qualquer avaliação sobre Gestão da Qualidade.
As sete ferramentas mais utilizadas no TQC (Total Quality Control), e que são cruciais para qualquer consultor, são:
Diagrama de Pareto:
O que é: Um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências da maior para a menor.
Utilização: Permite a pré-ordenação e fácil visualização dos problemas mais relevantes, possibilitando a centralização de esforços sobre eles. É eficiente para identificar problemas, melhorar a visualização, confirmar resultados e comparar situações.
Conceito-chave: O Princípio de Pareto (80/20), que sugere que 80% dos problemas são causados por 20% das causas.
Histograma:
O que é: Um gráfico formado por retângulos unidos, onde a base equivale ao intervalo de classes e a altura à frequência.
Utilização: É um importante indicador da distribuição de dados. Na qualidade, é usado para analisar determinados problemas e verificar o comportamento de um processo em relação à especificação.
Diagrama de Causa e Efeito (Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe):
O que é: Desenvolvido por Kaoru Ishikawa, é uma representação gráfica que permite visualizar a cadeia de causas e efeitos de um problema. Tem a forma de uma espinha de peixe.
Utilização: Ajuda a identificar e solucionar falhas ao expressar a relação entre um efeito (problema) e o conjunto de possíveis causas. As causas são geralmente categorizadas pelos 6 M's:
Método: Como o trabalho é feito.
Mão de Obra: Pessoas e suas habilidades.
Matéria-Prima: Materiais utilizados.
Máquinas: Equipamentos e ferramentas.
Mensuração: Sistemas de medição.
Meio Ambiente: Condições externas.
Benefícios: Ajuda a enfocar o aperfeiçoamento do processo, organiza e documenta causas potenciais, registra visualmente as causas, indica o relacionamento entre causas e subcausas, e prevê uma estrutura para o brainstorming (tempestade de ideias).
Folha de Verificação:
O que é: Tabelas ou planilhas que facilitam a coleta e organização de dados, permitindo um rápido conhecimento da veracidade e uso posterior.
Utilização: Usadas para o registro de dados, são formulários pré-impressos que tornam a coleta fácil e precisa. São indispensáveis para alcançar a qualidade, ajudando a diminuir erros e a organizar dados sobre tipos, percentagens e localização de defeitos e suas causas.
Gráficos de Controle:
O que é: Gráficos que examinam se um processo está ou não sob controle, usando métodos estatísticos para observar as mudanças ao longo do tempo. São constituídos por três linhas paralelas: linha central (valor médio), linha superior (limite superior de controle - LSC) e linha inferior (limite inferior de controle - LIC).
Utilização: Fornecem informações sobre o comportamento do processo, assinalando a necessidade de procurar a causa da variação quando os dados saem dos limites pré-estabelecidos.
Fluxograma:
O que é: Um tipo de diagrama que representa graficamente um processo, ilustrando de forma simples a transição de informações e atividades.
Utilização: Possibilita:
Preparar o aperfeiçoamento de processos empresariais (conhecer para melhorar).
Identificar atividades críticas para o processo.
Conhecer a sequência e encadeamento das atividades, dando uma visão do fluxo do processo.
Documentação do processo para análises futuras, adequação a normas e certificações, e esclarecimento para novos colaboradores.
Fortalecer o trabalho em equipe quando desenvolvido com a participação de todos os envolvidos.
Cartas de Controle:
O que é: Um tipo de gráfico utilizado para acompanhamento de um processo, com uma faixa de tolerância definida por linhas de controle (superior, inferior e média). São construídas a partir de um histórico do processo.
Utilização: O objetivo principal é verificar se o processo está sob controle. Existem vários tipos, sendo as mais usuais para a média (X-Chart), amplitude da amostra (R-Chart) e somas cumulativas (CUSUM-CHARTS).
Importante: Não há uma ferramenta única para todas as fases ou problemas. A escolha depende do problema, das informações disponíveis, dos dados históricos e do conhecimento do processo.
Um projeto de consultoria de qualidade geralmente envolve uma análise detalhada da situação atual da empresa, identificação de áreas de melhoria e implementação de soluções personalizadas. O sucesso depende de uma abordagem estratégica e colaborativa.
As fontes sugerem 9 etapas para lançar um projeto de consultoria com eficiência. Vamos adaptá-las para o contexto da consultoria da qualidade:
Início Antecipado do Gerenciamento de Mudanças:
Por que: É uma estratégia fundamental para garantir o alinhamento organizacional e promover o engajamento.
Como: Envolva as partes interessadas e as equipes na fase de definição do projeto, antes mesmo da chegada dos consultores. Isso constrói um senso de propriedade e compromisso, transformando observadores passivos em colaboradores ativos.
Definição Precisa das Necessidades:
Por que: É o alicerce para a entrega bem-sucedida do projeto.
Como: Forme uma equipe central de partes interessadas para chegar a um consenso sobre o escopo preciso, resultados esperados, cronograma e orçamento. A armadilha comum é um escopo nebuloso. Um escopo bem definido atua como uma "estrela polar", orientando todas as fases e garantindo que todas as partes estejam alinhadas.
Criar Entusiasmo pelo Projeto (e Uso Inteligente dos Consultores):
Por que: Você busca a capacidade analítica única, conhecimento especializado e habilidades de comunicação superiores dos consultores, não apenas mão de obra adicional. Designar consultores para tarefas insignificantes desperdiça talento e orçamento, e diminui o interesse deles.
Como: Canalize os talentos dos consultores para tarefas que realmente se beneficiem de suas capacidades. Projetos que apresentem desafios complexos ou espaço para soluções inovadoras atraem consultores de ponta e garantem seu comprometimento total.
Organização de uma Competição (Seleção):
Por que: Permite comparar diferentes abordagens e preços, garantindo uma base sólida para avaliação e uma seleção de propostas robustas.
Como: Crie um campo de jogo nivelado para todos os candidatos. Envolva-se ativamente com os possíveis consultores, fornecendo-lhes informações, tempo e contexto adequados para que apresentem suas melhores soluções alinhadas às necessidades do projeto.
Usar o Processo Correto (RFI/RFP):
Por que: Lançar um projeto de consultoria muitas vezes envolve lidar com desafios comerciais ambíguos e escopos indefinidos. A RFI (Request for Information) e a RFP (Request for Proposal) são ferramentas valiosas.
Como:
RFI: Use para solicitar percepções e informações amplas de parceiros potenciais, iluminando o caminho a seguir e ajudando a refinar a abordagem do desafio. Permite reunir informações essenciais que moldarão a direção e o escopo do projeto, e simplifica o processo de seleção inicial.
RFP: Após a RFI e com uma visão mais clara, você estará em posição sólida para estimar recursos e investimento, e então emitir uma RFP detalhada.
Princípio: Abordar o processo com justiça e abertura, garantindo que todas as empresas tenham a mesma oportunidade de entender as necessidades e contribuir com insights.
Esclarecimento da Alocação de Funções:
Por que: As linhas de negócios e o setor de compras têm papéis distintos e essenciais para um resultado bem-sucedido.
Como:
Linhas de Negócios: Lideram, definindo meticulosamente as necessidades do projeto, articulando os resultados desejados e garantindo o alinhamento com os objetivos estratégicos.
Setor de Compras: Atua como orquestrador estratégico, formalizando as necessidades na RFP, explorando o cenário de consultoria, sugerindo candidatos e facilitando a comparação objetiva. Negocia termos favoráveis que combinem custo-benefício com qualidade.
Dedicar Tempo Suficiente para Fazer Tudo Certo:
Por que: Garante que os consultores compreendam as complexidades do projeto e elaborem propostas bem pensadas.
Como: Aloque tempo adequado para o processo de licitação: cerca de uma semana para projetos menores, duas semanas para projetos padrão, e três a quatro semanas para iniciativas de grande porte (PMIs ou transformações em toda a empresa). Antecipe discussões iterativas após o envio da proposta inicial para garantir alinhamento com a evolução do projeto.
Esclarecimento da Carga de Trabalho e da Governança nas Propostas:
Por que: Essencial para garantir transparência e permitir uma avaliação justa do valor oferecido.
Como: Exija que as propostas detalhem as funções e responsabilidades específicas de sua equipe e o nível de envolvimento dos consultores durante todo o projeto. Essa granularidade ajuda a discernir a intensidade dos recursos necessários e o rigor da supervisão gerencial esperada, garantindo que o preço reflita o escopo real.
Afirmando Sua Liderança:
Por que: Garante que o compromisso se desenvolva nos termos e manuais da sua organização.
Como: Estabeleça desde o início que sua organização lidera a conversa, definindo o ritmo e estruturando o conteúdo. Determine um único ponto de contato que obedecerá às suas diretrizes. Evite que consultores entrem em contato com sua equipe de forma independente para obter informações adicionais, o que pode gerar vantagem indevida. Garanta a adesão aos Termos e Condições de sua organização, aplicando estipulações de forma uniforme para manter a justiça.
A consultoria online se tornou uma modalidade poderosa, permitindo atendimento em qualquer lugar do Brasil e até do mundo. Para montar e vender sua consultoria de qualidade online, considere os seguintes passos:
CNPJ e Formalização:
Necessidade: Para emitir notas fiscais, exigência comum dos clientes.
Recomendação: Para quem está começando, iniciar como MEI (Microempreendedor Individual) é uma excelente opção devido à tributação simplificada e à possibilidade de abertura online e gratuita.
Cuidado: Planejamento adequado e consulta a um contador são cruciais antes de formalizar.
Estrutura e Equipamentos:
Ambiente: Tenha um ambiente dedicado (sala, quarto, escritório em casa) que minimize interferências. A iluminação é vital; posicione a mesa de frente para uma janela para que a luz ilumine você, criando uma sensação de proximidade com o cliente. Invista em uma decoração simples e harmônica.
Equipamentos: Um computador com câmera ou um celular com boa câmera são suficientes. O computador é preferível por permitir o compartilhamento ágil de documentos durante as reuniões, tornando o atendimento mais eficaz.
Aplicativos para Organização e Atendimentos:
Organização (Ex: Trello): Essencial para gerenciar atendimentos e mentorias. Permite anexar documentos, gerenciar prazos e acompanhar a evolução das atividades do cliente. Gera transparência e ajuda a verificar o cumprimento das atividades. Muitas funcionalidades são gratuitas.
Reuniões Remotas (Ex: Google Meet, Zoom, Microsoft Teams): Escolha um aplicativo que permita a gravação das reuniões. Isso é valioso para que o cliente possa rever o atendimento e cumprir as atividades planejadas. Verifique as versões gratuitas e pagas de acordo com suas necessidades (duração das reuniões, por exemplo).
Conhecimento e Imagem (Sua Marca Pessoal):
Conhecimento: Você deve realmente saber do que está falando. Sua imagem e reputação o destacarão. Evite aceitar serviços se não se sentir seguro, foque no seu nicho de conhecimento e entregue mais do que o cliente espera.
Imagem Pessoal: Mesmo em atendimentos remotos, cuide da sua apresentação. Roupas bem passadas (camisa, blazer), barba feita/cabelo arrumado, unhas em dia e uma maquiagem leve para mulheres. O objetivo é transmitir profissionalismo e seriedade.
Divulgação (O Coração do Negócio Online):
Visibilidade: Não adianta estar preparado se as pessoas não souberem o que você faz.
Canais: Utilize as redes sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn) para propagar seu conhecimento. A consultoria online permite atender em todo o Brasil e até no mundo, superando as limitações geográficas do atendimento presencial.
Resiliência: Esteja preparado para críticas, especialmente de pessoas próximas. Expor seu trabalho nas redes sociais pode gerar comentários negativos, mas é um investimento no seu futuro e na sua carreira. No início, você precisará dedicar muito tempo aos seus projetos, o que pode levar a um afastamento natural de algumas relações.
Para empresas que buscam consultoria, a escolha é crucial. É importante considerar a experiência, reputação e especialização dos consultores. Realize uma pesquisa cuidadosa e entreviste vários profissionais para encontrar a melhor opção para suas necessidades específicas.
A consultoria de qualidade é uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento e a tração dos negócios. É um investimento estratégico que ajuda a superar desafios e a identificar oportunidades. Para os profissionais, superar esses desafios significa se desenvolver, aumentar o conhecimento e o repertório, além de desenvolver resiliência.
Quando a gestão da qualidade é bem aplicada, alcança-se um cenário de relação ganha-ganha, onde todas as partes interessadas são beneficiadas.
A Gestão da Qualidade não é opcional; é essencial para a competitividade e sustentabilidade empresarial. Os desafios são reais, mas superáveis através de estratégias eficazes e uma abordagem proativa. Ao entender e aplicar os 7 Princípios da Gestão da Qualidade, dominar as 7 Ferramentas da Qualidade e seguir um processo estruturado para a consultoria – seja ela presencial ou online – você não apenas superará dificuldades, mas as transformará em grandes vantagens competitivas.
Sua jornada na qualidade continua! Use este material como base para aprimorar suas habilidades, seja você um profissional buscando crescimento ou uma empresa em busca de excelência. A melhoria contínua deve ser impar em sua empresa.
A auditoria que verifica se o sistema documentado atende aos requisitos da norma aplicável é conhecida como:
a) Auditoria de Conformidade
b) Auditoria Interna
c) Auditoria de Adequação
d) Auditoria Externa
e) Auditoria de Processo
Qual das seguintes auditorias é realizada pela própria organização para examinar seus procedimentos?
a) Auditoria Externa
b) Auditoria de Adequação
c) Auditoria de Conformidade
d) Auditoria Interna
e) Auditoria de Produto
A metodologia que busca a melhoria contínua através de ciclos de planejamento, execução, verificação e ação é conhecida como:
a) Six Sigma
b) PDCA
c) ISO 9001
d) Auditoria de Processo
e) Kaizen
c) Auditoria de Adequação
d) Auditoria Interna
b) PDCA