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14/08/2025 • 15 min de leitura
Atualizado em 14/08/2025

Desvendando "Os Pensamentos" de Blaise Pascal

A Obra-Prima da Fé e da Razão – Sua Jornada para Compreender a Condição Humana em Pascal

Você já se perguntou sobre o sentido da vida, a existência de Deus ou os limites da nossa própria inteligência? Blaise Pascal, um dos maiores gênios do século XVII, dedicou sua vida a essas questões profundas. Sua obra mais famosa, "Pensamentos" (em francês: Pensées), é um convite atemporal a uma jornada intelectual e espiritual que desafia leitores há séculos.

Publicado postumamente a partir de fragmentos e anotações, "Pensamentos" não é um tratado formal, mas um mosaico de reflexões que buscam defender o cristianismo e explorar a complexa condição humana. Este guia completo foi criado para iluminar os conceitos-chave de Pascal, tornando-os acessíveis e relevantes para seus estudos e para qualquer um que busque compreender a intersecção fascinante entre fé e razão.

Prepare-se para mergulhar em temas como a célebre Aposta de Pascal, a distinção entre Espírito de Geometria e Espírito de Finura, as três ordens do pensamento e a profunda análise da miséria e grandeza do homem.

1. Quem Foi Blaise Pascal? Um Gênio Multifacetado (1623-1662)

Para compreender "Os Pensamentos", é fundamental conhecer o seu autor. Blaise Pascal foi um pesquisador, matemático, físico, teólogo e filósofo francês que viveu no século XVII. Sua genialidade precoce se manifestou em diversas áreas:

  • Matemática:

    • É reconhecido por suas pesquisas em geometria, baseadas nas ideias de Euclides.

    • Formulou o famoso "Teorema de Pascal" e publicou a obra "Ensaio sobre secções cônicas".

    • É também associado ao Triângulo de Pascal, uma importante ferramenta em combinatória e probabilidade.

  • Física:

    • Desenvolveu o "Princípio de Pascal", que descreve como o acréscimo de pressão em um líquido em equilíbrio se transmite integralmente a todos os seus pontos.

    • Em homenagem às suas contribuições, a unidade padrão de pressão e tensão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é denominada Pascal (Pa).

    • Escreveu o "Tratado sobre o equilíbrio dos líquidos".

  • Invenção: Aos 19 anos, inventou a primeira máquina mecânica de calcular, a Pascaline.

Apesar de seu brilhantismo nas ciências exatas, Pascal foi profundamente marcado por uma experiência religiosa em 1654, que o levou a se dedicar à teologia e à filosofia. Ele se tornou um proeminente defensor do Jansenismo. O Jansenismo era uma corrente teológica que defendia o rigor, a austeridade e a crença de que, após o pecado original, o homem não pode salvar a si próprio, dependendo inteiramente da graça divina, concedida a um pequeno número de eleitos. Isso o colocava em oposição à moral mais liberal dos Jesuítas.

Sua vida, embora curta (faleceu aos 39 anos devido a um câncer), foi intensa e culminou na criação de "Os Pensamentos", que ele não conseguiu finalizar.

2. "Os Pensamentos": Uma Obra Inacabada, mas Imortal

O que são "Os Pensamentos"?

"Os Pensamentos" (Pensées em francês) é uma obra póstuma de Blaise Pascal. Ela consiste em uma coleção de fragmentos, notas e rascunhos que Pascal estava preparando para uma grande apologia do cristianismo, ou seja, uma defesa racional da fé cristã. Esse projeto, que ele chamava de "Apologia da Religião Cristã", nunca foi concluído devido à sua morte precoce em 1662.

A obra foi publicada originalmente em 1670. Desde então, a natureza fragmentada do texto gerou discordâncias sobre a ordem correta dos escritos. Diversos estudiosos propuseram suas próprias edições, com diferentes organizações dos fragmentos, como Jacques Chevalier, Louis Lafuma, Léon Brunschvicq e, mais recentemente, Alain Cantillon. No entanto, independentemente da ordem, a intenção apologética de Pascal permanece clara: seus "Pensamentos" são, acima de tudo, um pensamento entregue ao cristianismo.

Para quem Pascal escreveu "Os Pensamentos"?

A obra foi escrita com o objetivo de defender o cristianismo, e era destinada a tocar especialmente dois grupos de pessoas em sua época:

  • Libertinos: Indivíduos que negavam toda religião revelada e que, segundo Pascal, precisavam de uma demonstração da verdade religiosa.

  • Céticos: Aqueles que duvidavam de tudo e, por vezes, se contentavam em denunciar a miséria humana sem buscar uma solução.

Pascal buscava não apenas argumentar, mas também incentivar a busca por Deus e mostrar que a religião cristã, embora compreenda mistérios, não é contrária à razão e oferece o "verdadeiro bem".

3. A Condição Humana em Pascal: Entre a Miséria e a Grandeza

Um dos pilares da filosofia de Pascal é sua profunda análise da condição humana. Ele via o homem como um ser paradoxal, dilacerado entre extremos:

  • Miséria do Homem:

    • O homem é um "nada" diante do infinito que o cerca, e um "tudo" em relação ao nada de onde veio. Ele é incapaz de compreender seu princípio e seu fim.

    • Somos profundamente infelizes porque somente um bem infinito poderia satisfazer nossos anseios. Quando buscamos satisfação em bens materiais, a imaginação nos engana, e sofremos contínuas decepções.

    • A razão humana é limitada: Por mais que tentemos expandir nossas concepções, elas são apenas "átomos em comparação com a realidade das coisas". O menor objeto (como uma lêndea) contém infinitos mundos, e até o mais desprezível inseto é capaz de derrubar a pretensão humana de conhecer os infinitos, sejam eles infinitamente grandes ou infinitamente pequenos.

    • A posição natural do homem é flutuar no meio dos extremos sem compreendê-los. O que extrapola a mediocridade não está em proporção com sua capacidade.

    • A morte é uma certeza, e comparados à eternidade, oitenta ou oitocentos anos são o mesmo que nada. Tudo o que tem duração finita é um símbolo da morte.

    • A miséria humana é a condição do homem sem Deus.

  • Grandeza do Homem:

    • Apesar de toda essa miséria, o homem possui uma grandeza fundamental. Sua grandeza reside precisamente em sua capacidade de reconhecer sua própria miséria. Uma árvore, por exemplo, não se conhece miserável.

    • A capacidade de pensar é a maior dignidade e mérito do homem. O dever do homem é "pensar bem".

    • Embora a razão seja impotente para compreender os extremos (tudo ou nada), ela pode conhecer o meio, como as verdades no domínio científico. Nesse sentido, a razão é auxiliada pelo coração, que fornece intuições fundamentais sobre as quais as demonstrações são construídas.

Pascal não se contenta em apenas denunciar a miséria; ele mostra que essa consciência é o ponto de partida para a busca da verdade e de Deus.

4. Fé e Razão: O Coração tem Razões que a Razão Desconhece

A relação entre fé e razão é o cerne do pensamento de Pascal e um dos temas mais explorados em "Os Pensamentos".

  • Os Limites da Razão para Conhecer Deus:

    • Pascal é um crítico do racionalismo puro, especialmente o cartesiano, que buscava provar a existência de Deus pela razão. Para ele, o ser humano é impotente para desvendar os mistérios do divino.

    • Deus, para Pascal, é um "Deus escondido". Não conhecemos nem a existência nem a natureza de Deus pela razão, pois Ele não tem extensão nem limites, ao contrário de nós.

    • "Nem tudo que é incompreensível deixa de existir". A tarefa de Pascal é convencer o incrédulo de que o incompreensível não é absurdo.

    • A razão, por si só, não pode dar a fé em Deus.

  • O Papel do Coração na Fé:

    • A frase mais célebre de Pascal, e que sintetiza sua visão, é: "O coração tem razões que a própria razão desconhece".

    • Para Pascal, "É o coração que sente Deus e não a razão". A fé não é apenas um assentimento intelectual, mas uma experiência profunda do coração.

    • A fé é "Deus sensível ao coração".

    • Isso não significa que a fé seja irracional. Ao contrário, Pascal argumenta que a razão, ao reconhecer seus próprios limites, percebe que deve submeter-se à Religião para encontrar respostas para a condição humana e ter esperança. Trata-se de uma racionalidade da fé, onde fé e razão não se contrapõem, mas convergem para o conhecimento de Deus.

    • A miséria da condição humana só faz sentido se vista como efeito do pecado original, e a salvação só é possível em Jesus Cristo. Embora esses mistérios sejam incompreensíveis, a condição humana é ainda mais incompreensível sem eles.

5. A Aposta de Pascal: Uma Abordagem Pragmatista da Fé (Conteúdo Essencial para Concursos!)

A Aposta de Pascal é, sem dúvida, um dos argumentos mais famosos e discutidos de "Os Pensamentos", sendo um tópico frequentemente cobrado em exames. É um argumento matemático e filosófico que sugere qual é o caminho mais racional diante da incerteza sobre a existência de Deus.

O Cerne do Argumento: Você é Obrigado a Apostar

Pascal inicia a Aposta com uma premissa fundamental: somos obrigados a apostar. Não há como não tomar partido sobre a existência de Deus. Mesmo a decisão de não escolher ou permanecer indiferente já é uma aposta – a aposta na não-existência de Deus.

Para ele, a atitude de indiferença é a menos razoável, pois garante a "pior sentença": a danação eterna, caso Deus exista. A vida humana é finita e incerta, e a morte pode chegar a qualquer momento, eliminando qualquer possibilidade de escolha futura.

O Cálculo de Probabilidade: Razão e Rentabilidade

Pascal utiliza a lógica do cálculo de probabilidades, uma área em que ele foi pioneiro, para demonstrar que apostar na existência de Deus é a escolha mais razoável e rentável.

Ele compara a situação a um jogo de azar, mas com um diferencial crucial:

  • Aposta Finita vs. Ganho Infinito:

    • Se você aposta na existência de Deus e Ele existe, você ganha a eternidade, uma felicidade infinita.

    • Se você aposta na existência de Deus e Ele não existe, você não perde nada de valor eterno. O que você "perde" são os prazeres finitos de uma vida mundana.

    • Se você aposta na não-existência de Deus e Ele não existe, você não ganha nem perde nada.

    • Se você aposta na não-existência de Deus e Ele existe, você perde o infinito (a salvação eterna) e está sujeito à danação.

Diante de um ganho infinito (a vida eterna) e uma perda finita (os prazeres da vida terrena), Pascal argumenta que a razão nos impele a fazer a aposta pela existência de Deus. Mesmo que houvesse apenas uma chance em uma infinidade de probabilidades a seu favor, seria "justo apostar uma vida para ganhar três" (referindo-se à felicidade eterna).

Objeções e Respostas de Pascal:

  1. "Mas eu perco os prazeres mundanos!"

    • Resposta de Pascal: O sacrifício dos prazeres finitos da vida não é uma perda significativa quando comparado à possibilidade de uma felicidade infinita. Pascal desvaloriza a vida mundana e seus prazeres em contraste com o amor a Deus.

  2. "Que queres que eu faça se me forçam a apostar, mas sou feito de tal maneira que não posso crer?"

    • Resposta de Pascal: Essa "impotência para crer" não é uma questão racional, mas sim passional. Ela deriva do apego do indivíduo ao finito, às suas paixões e aos prazeres da vida carnal. A resistência em aceitar a aposta mais razoável não é lógica.

    • A solução, então, é trabalhar na diminuição dessas paixões e no desapego ao finito. Pascal sugere que a prática da fé e o exercício da vida cristã (como seguir os rituais, agir como se cresse) podem levar o indivíduo a sentir a verdade da fé e a crer genuinamente. É uma abordagem pragmática: agir como se cresse para, então, crer.

A Aposta como Apologética Antropológica

A Aposta de Pascal não pretende provar a existência de Deus racionalmente, pois Pascal já havia estabelecido os limites da razão para isso. Seu objetivo é convencer o incrédulo da razoabilidade e rentabilidade de buscar a fé cristã. É uma "aposta antropológica", que diz respeito a dois modos de existência humana: aquele que acredita e aquele que não acredita.

Em essência, a Aposta é um convite urgente para que o homem reflita sobre sua condição finita e a possibilidade de um ganho infinito, compelindo-o a agir em direção à fé.

6. As Três Ordens do Pensamento Pascaliano: Uma Visão da Existência Humana

Pascal descreve a existência humana em termos de três ordens de coisas, cada uma com suas características e metas:

  • 1. A Ordem da Carne:

    • Foco: Voltada para as aparências, bens materiais, honrarias, fama e satisfação física/sensorial (concupiscência). Representa os "ricos, os reis", que buscam a satisfação imediata.

    • Características: Reflete a vaidade e a miséria do homem sem Deus. A vida nessa ordem é marcada pela "diversão", que, paradoxalmente, é a maior das misérias, pois impede o homem de pensar em si mesmo e o leva insensivelmente à morte sem encontrar um sentido mais sólido.

    • Uso da Razão: Pautada pelo senso comum, sem aprofundamento na busca por uma verdade primeira.

    • Exemplo: Homens que usam a razão para buscar satisfação em bens materiais, distanciando-se de Deus, o que resulta em miséria.

  • 2. A Ordem do Espírito:

    • Foco: Caracterizada pelo saber científico e filosófico, pelo uso exclusivo da razão como método investigativo. Representa os "curiosos e os cientistas".

    • Características: Busca por explicações racionais, princípios lógicos e a ciência moderna (o "pensar calculante" alinhado ao espírito de geometria). O homem é feito para pensar, e seu dever é "pensar direito".

    • Limitação: Apesar de seu valor, Pascal reconhece que a ordem do espírito é limitada. Ela não consegue explicar as verdades divinas ou o sobrenatural.

  • 3. A Ordem do Coração (Ordem da Caridade ou da Sabedoria):

    • Foco: É a ordem superior, que transcende as duas primeiras. É a percepção intuitiva através das sensações, mas que não é desprovida de razão. Representa os "sábios", que têm a justiça como meta.

    • Características: É o lugar onde se sente Deus. É ver com os "olhos da fé". Permite ao homem reconhecer sua miséria e, a partir daí, estabelecer um novo olhar sobre o mundo e buscar a Deus.

    • Relação com Fé e Razão: A ordem do coração revela a apologia de Pascal ao direcionar o homem ao cristianismo. Ela ultrapassa a razão, possibilitando um conhecimento que vai além do uso exclusivo da lógica e da materialidade. É Deus que "toca" o coração do homem.

    • Consequência: Aqueles que servem a Deus por tê-lo encontrado (Ordem do Coração) são razoáveis e felizes. Aqueles que não o encontraram, mas se empenham em procurá-lo (Ordem do Espírito), são infelizes e razoáveis. E aqueles que vivem sem procurá-lo nem encontrá-lo (Ordem da Carne) são loucos e infelizes.

A distinção entre as ordens demonstra a visão integral de Pascal sobre o ser humano: ele age em múltiplas dimensões, e a fé não exclui a razão, mas complementa-a, elevando-a a um patamar superior de compreensão da existência.

7. Espírito de Geometria e Espírito de Finura: Duas Formas de Conhecer

Complementando as três ordens, Pascal também distingue duas formas de raciocínio ou intelecto, que ele chama de "espíritos". Essa distinção é crucial para entender como Pascal via os limites do conhecimento humano.

  • Espírito de Geometria (Esprit de Géométrie):

    • Foco: Caracteriza o homem científico, com um raciocínio lógico-dedutivo.

    • Características: Busca conhecer os princípios das coisas através de esquemas lógicos e matemáticos, alinhando-se à filosofia cartesiana. É o domínio das ciências exatas, onde os princípios são claros e definidos.

    • Limitação: É incapaz de compreender que a razão é limitada e não consegue explicar ou resolver tudo. Embora possa investigar a razão de ser das coisas, ele se mostra limitado na busca por verdades divinas e espirituais.

  • Espírito de Finura (Esprit de Finesse):

    • Foco: Refere-se à capacidade de sentir e intuir. É uma capacidade acessível a todos que possuem um "olhar atento" para perceber e interpretar os princípios sutis da vida e do universo.

    • Características: Não se explica pela logicidade matemática. É mais comum nas ciências humanas e exige a percepção do sutil nas coisas.

    • Qualidade: O homem que cultiva o espírito de finura tem a qualidade de se reconhecer limitado. Ele compreende o "abismo da razão", a clareza de que o raciocínio é incapaz de responder a todas as questões humanas. Isso o leva a sentir sua "miséria" e a necessidade de algo além da razão – a fé em Deus.

Pascal não sugere que um espírito seja superior ao outro em todos os contextos, mas que cada um tem seu domínio e suas limitações. Ele reconhece que é raro encontrar um homem que possua ambos os espíritos plenamente desenvolvidos. A desproporção do homem reside precisamente nessa tensão: o espírito geométrico não preenche o vazio existencial, e o espírito de finura, embora intuitivo, desencadeia angústia e desamparo sem a fé.

8. O Legado Atemporal de Pascal: Uma Ponte entre o Humano e o Divino

Blaise Pascal, com sua mente brilhante e sua alma profundamente religiosa, deixou um legado que continua a ecoar na filosofia, na teologia e na própria compreensão da condição humana. "Os Pensamentos" é mais do que um tratado apologético; é uma meditação profunda sobre os dilemas existenciais que transcendem as épocas.

  • Convergência de Fé e Razão: Ao contrário de uma oposição radical, Pascal propõe uma convergência entre fé e razão. A razão, ao reconhecer seus próprios limites, abre espaço para a fé, que oferece as respostas para aquilo que a lógica pura não pode explicar.

  • A Fé como "Remédio": A disposição de crer em Deus é apresentada por Pascal como um "remédio" para as misérias humanas e para a angústia gerada pela tensão entre o "tudo" e o "nada". A fé restabelece a harmonia no homem, oferecendo uma reconciliação com o infinito.

  • Relevância Contínua: Em um mundo que frequentemente busca respostas apenas na lógica e na ciência, Pascal nos lembra que há dimensões da existência que só podem ser sentidas pelo coração. Seus "Pensamentos" continuam a ser um convite à reflexão, à autoanálise e à busca por um sentido mais profundo na vida, unindo a inteligência mais afiada à mais profunda devoção.

Ao estudar Pascal, você não apenas se aprofunda na história da filosofia, mas também adquire ferramentas para pensar criticamente sobre as grandes questões da existência, da natureza humana e da relação com o divino. A "racionalidade da fé" de Pascal nos convida a usar nosso maior atributo – o pensamento – para buscar o "alto", mesmo sem garantia de respostas imediatas, mas com a promessa de uma completude divina.


Esperamos que este guia completo e didático sobre "Os Pensamentos" de Blaise Pascal seja um recurso valioso para seus estudos e para aprofundar sua compreensão dessa obra seminal.