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08/03/2024 • 16 min de leitura
Atualizado em 28/07/2025

Independência dos Estados Unidos

A Independência dos Estados Unidos é um marco fundamental na história mundial, não apenas por dar origem à primeira república independente das Américas, mas também por inspirar uma série de movimentos revolucionários e liberais ao redor do globo. Para compreender profundamente este evento, é essencial analisar o contexto, as causas, os personagens chave, os acontecimentos decisivos e as consequências que moldaram a nação norte-americana e reverberaram internacionalmente.

1. O Grito de Liberdade das Treze Colônias

A Independência dos Estados Unidos representa a separação política das Treze Colônias da América do Norte de sua metrópole, a Inglaterra. Oficialmente declarada em 4 de julho de 1776, este evento foi o ápice de crescentes tensões e conflitos que transformaram o cenário geopolítico do século XVIII, conhecido como o Século das Revoluções ou Século das Luzes.

O que era o século XVIII e por que é relevante? O século XVIII foi um período de grandes transformações intelectuais e sociais, impulsionado pelo Iluminismo. Filósofos como John Locke defendiam o "direito de rebelião" contra governos tirânicos e a importância dos direitos inalienáveis, como vida, liberdade e busca da felicidade. Essas ideias, que enfatizavam a cidadania e a soberania popular, serviram de base ideológica para a Revolução Americana.


2. As Treze Colônias: Um Território de Diversidades

Para entender a independência, é crucial conhecer as Treze Colônias e suas particularidades. Fundadas por colonos ingleses no século XVII, elas se desenvolveram de forma heterogênea, com características distintas que influenciariam o futuro da nação.

As Treze Colônias eram:

  • Colônias do Norte (Nova Inglaterra): New Hampshire, Massachusetts, Rhode Island, Connecticut.

    • Tipo de Colonização: Povoamento. Colonos, muitos deles puritanos fugindo de perseguições religiosas na Europa, buscavam estabelecer suas famílias e construir uma nova vida.

    • Economia: Policultura (diversos alimentos), pequenas propriedades familiares, produção voltada para o mercado interno. Existiam manufaturas e o comércio de peles era importante.

    • Mão de Obra: Predominantemente livre.

  • Colônias do Centro: New York, New Jersey, Pennsylvania, Delaware.

    • Tipo de Colonização: Híbrida. Inicialmente povoadas por holandeses (como Nova Iorque, fundada como Nova Amsterdã em 1625) e posteriormente conquistadas e povoadas por ingleses.

    • Economia: Mesclava características do Norte (agricultura familiar) e do Sul (plantation em algumas regiões).

  • Colônias do Sul: Maryland, Virginia, North Carolina, South Carolina, Georgia.

    • Tipo de Colonização: Exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e seguiam o Pacto Colonial.

    • Economia: Baseada no sistema de plantation (latifúndios, monocultura de exportação de produtos como tabaco, algodão, cana) para o mercado externo.

    • Mão de Obra: Amplo uso de mão de obra escravizada.

Importante para concursos: As diferenças econômicas e sociais entre o Norte e o Sul seriam uma das principais causas de futuros conflitos internos, como a Guerra de Secessão no século XIX.


3. As Causas da Revolta: O Fim da "Negligência Salutar"

Até meados do século XVIII, a Inglaterra adotava uma política de "negligência salutar" em relação às colônias, com pouca interferência em seus assuntos internos e certa autonomia. No entanto, essa postura mudou drasticamente após 1763, levando ao acirramento das divergências e à rebelião.

3.1. A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) Este conflito global envolveu a Inglaterra e a França em uma disputa por territórios na América do Norte, Índia e outras partes do mundo.

  • Participação dos Colonos: Os colonos das Treze Colônias lutaram ao lado dos ingleses, fornecendo tropas, suprimentos e abrigo, sendo fundamentais para a vitória britânica.

  • Resultado e Impacto para a Inglaterra: A Inglaterra saiu vitoriosa, aumentando suas posses territoriais na América, mas com os cofres vazios e profundas dívidas.

  • A "virada" da política colonial: Para recuperar sua economia, a metrópole decidiu aumentar o controle e os impostos sobre as colônias. Além disso, a Revolução Industrial na Inglaterra demandava novas fontes de matérias-primas e mercados consumidores, e as colônias foram vistas como "fontes para alimentar o processo industrial inglês".

3.2. As Leis e Atos Restritivos (Ponto Crucial para Provas) A partir da década de 1760, uma série de leis foi decretada pela Inglaterra para aumentar a arrecadação e restringir a liberdade dos colonos.

  • Lei do Açúcar (Sugar Act - 1764): Aumentava os impostos sobre o açúcar e outros artigos importados, como vinho, café e seda, com o objetivo de eliminar o contrabando e proteger agricultores ingleses nas Antilhas. Desagradou aos colonos, especialmente aqueles envolvidos na fabricação de rum.

  • Lei da Moeda (Currency Act): Proibia a emissão de papéis de crédito nas Treze Colônias.

  • Lei do Selo (Stamp Act - 1765): Exigia que todos os documentos oficiais, publicações, jornais, contratos e até cartas de baralho contivessem um selo comprado da Coroa. Gerou grande insatisfação e precisou ser revogada.

  • Atos Townshend (Townshend Acts - 1767): Aumentavam os impostos sobre vidros, corantes, papel e chá.

  • Lei do Chá (Tea Act - 1773): Concedeu o monopólio da venda de chá nas colônias à British East India Company. Embora visasse salvar a Companhia da falência, o preço baixo do chá arruinaria os comerciantes locais e intensificou a revolta.

3.3. A Festa do Chá de Boston (The Boston Tea Party - 1773) Este foi um dos mais emblemáticos atos de protesto. Em 16 de dezembro de 1773, cerca de 150 colonos, disfarçados de indígenas, invadiram navios da Companhia das Índias Orientais no porto de Boston e jogaram 340 caixas de chá no mar.

  • Significado: Foi uma demonstração clara da insatisfação dos colonos e o estopim para uma reação mais dura da metrópole.

  • Reação Britânica: Em represália, o Parlamento inglês aprovou um conjunto de medidas punitivas conhecidas pelos colonos como Leis Intoleráveis (ou Atos Coercitivos).

3.4. As Leis Intoleráveis (Coercive Acts) Essas leis tinham como objetivo punir Massachusetts e servir de exemplo para as outras colônias.

  • Fechamento do Porto de Boston: O porto foi fechado até que os prejuízos da Festa do Chá fossem ressarcidos.

  • Suspensão do Direito de Reuniões: O direito de reuniões foi suspenso, e a colônia de Massachusetts foi ocupada por tropas britânicas.

  • Lei do Aquartelamento (Quartering Act): Os colonos eram obrigados a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses.

  • Julgamento por Autoridades Inglesas: Colonos que cometessem crimes seriam julgados por autoridades inglesas, não por júri local.

As Leis Intoleráveis deixaram claro para os colonos a impossibilidade de convivência com a metrópole e impulsionaram a ideia de independência, até então tímida.


4. Os Congressos Continentais: Organizando a Resistência

Diante das medidas britânicas, os colonos começaram a se organizar em congressos.

4.1. Primeiro Congresso da Filadélfia (1774)

  • Objetivo: Os representantes das Treze Colônias (exceto Geórgia) se reuniram em 1774 para discutir medidas contra os colonizadores.

  • Caráter: Não tinha caráter separatista. O objetivo era retomar a situação anterior, pedindo o fim das medidas restritivas e maior participação política.

  • Reação do Rei: O rei George III respondeu aumentando o número de soldados na colônia, o que levou aos primeiros confrontos armados.

4.2. Segundo Congresso Continental da Filadélfia (1776)

  • Objetivo: Em 1776, os colonos se reuniram novamente, desta vez com o objetivo claro de conquistar a independência. Contou com representantes de todas as colônias.

  • Decisão Histórica: Foi nesse congresso que as Treze Colônias decidiram pela independência e aprovaram a Declaração de Independência dos Estados Unidos.


5. A Declaração de Independência: Um Marco de Liberdade

A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América é um dos documentos mais importantes da história humana.

  • Data de Aprovação: 4 de julho de 1776, na Pennsylvania State House (hoje Independence Hall), Filadélfia. É o dia nacional dos Estados Unidos.

  • Autoria: Um comitê de cinco pessoas foi nomeado para redigir a declaração: Thomas Jefferson (principal autor), Benjamin Franklin, John Adams, Roger Sherman e Robert R. Livingston.

  • Conteúdo e Justificativas: O texto apresentava as justificativas para o ato de independência, listando 27 queixas coloniais contra o rei George III, acusando-o de tirania e usurpações.

  • Princípios Fundamentais (trecho mais conhecido): "Consideramos estas verdades como autoevidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade". Esses princípios, inspirados no Iluminismo, estabeleceram a liberdade de expressão, de imprensa, de crença e de opinião política.

  • Significado Histórico: Foi o primeiro documento pelo qual uma colônia se declarou independente, criou uma nação e garantiu direitos fundamentais à sua população. Representa um padrão moral que os EUA devem se esforçar para alcançar.

  • A "Controvérsia" da Data de Assinatura: Embora celebrada em 4 de julho, a maioria dos historiadores concorda que a Declaração foi assinada cerca de um mês depois, em 2 de agosto de 1776. John Adams, inclusive, previa a celebração em 2 de julho.


6. A Guerra de Independência (1775-1783): O Conflito Pela Liberdade

A Inglaterra não aceitou a declaração de independência e declarou guerra, dando início à Guerra de Independência (também conhecida como Guerra Revolucionária), que durou de 1775 a 1783.

6.1. O Líder Militar: George Washington

  • Em 14 de junho de 1775, no Segundo Congresso da Filadélfia, foi fundado o Exército Continental. No dia seguinte, George Washington foi eleito por unanimidade como seu Comandante-em-Chefe.

  • Desafios e Liderança: Washington enfrentou o desafio de comandar um exército mal armado e composto por voluntários. No entanto, sua capacidade de manter a união das tropas, sua dignidade, seu sentido de decência e seu patriotismo foram cruciais.

  • Militar e Fazendeiro: George Washington (nascido em 22 de fevereiro de 1732, falecido em 14 de dezembro de 1799) era um fazendeiro da Virgínia que adquiriu fama militar nas guerras coloniais antes de se tornar o chefe das tropas americanas.

  • Frequência Maçônica: Mesmo durante a guerra, Washington frequentava reuniões de lojas militares e presidia cerimônias de iniciação de seus oficiais, mostrando seu comprometimento com a Maçonaria.

6.2. O Apoio Internacional (Fator Decisivo para Concursos) A vitória dos Estados Unidos foi amplamente possibilitada pelo apoio de potências europeias rivais da Inglaterra, que buscavam enfraquecer o Império Britânico.

  • França: Foi o principal aliado.

    • Motivação: A França havia sofrido derrotas humilhantes para os britânicos na Guerra dos Sete Anos e via no apoio aos colonos uma forma de minar a reputação britânica e restaurar seu prestígio. Apesar de ser uma monarquia absolutista, a luta dos colonos empolgava idealistas franceses como o Marquês de Lafayette.

    • Formas de Apoio: Inicialmente, enviou agentes e organizou suprimentos secretos (armas, pólvora, munições, uniformes). Após a vitória americana em Saratoga (dezembro de 1777), a França formalizou uma aliança completa com os revolucionários, enviando tropas terrestres e poder naval.

    • Marquês de Lafayette: Tornou-se célebre por suas vitórias na América e é conhecido como o "herói dos dois mundos" (também lutou na Revolução Francesa). O General Lafayette e George Washington compartilhavam a adesão à Maçonaria, e Lafayette presenteou Washington com aventais maçônicos.

    • Impacto Financeiro: O custo de ajudar os americanos agravou os problemas fiscais da França, contribuindo para o início da Revolução Francesa em 1789.

  • Espanha: Também apoiou as Treze Colônias com o objetivo de enfraquecer os britânicos. Recuperou a Flórida e a ilha de Minorca após a guerra.

  • Holanda: Embora os fontes não detalhem seu apoio, é mencionado que não reconheciam as colônias, mas tinham motivos para entrar na guerra contra os ingleses.

6.3. Batalhas e Eventos Chave

  • Batalha de Lexington e Concord (19 de abril de 1775): Primeira batalha da guerra, vencida por uma milícia de colonos, motivando a população a aderir à luta.

  • Campanha de Boston (até março de 1776): Ofensiva das milícias sobre os ingleses.

  • Batalha de Long Island (27 de agosto): Maior batalha da guerra, onde George Washington liderou o Exército Continental contra forças britânicas superiores. Apesar da derrota, Washington conseguiu retirar suas tropas.

  • Batalha de Yorktown (28 de setembro de 1781): A disputa decisiva da guerra. As forças britânicas, lideradas por Lord Charles Cornwallis, foram cercadas pelo Exército Continental de Washington e pela marinha francesa. Esgotados, os ingleses se renderam em 19 de outubro de 1781. Esta derrota marcou o fim da resistência inglesa.


7. O Tratado de Paris (1783): O Reconhecimento da Independência

Após a derrota em Yorktown, a Grã-Bretanha iniciou negociações de paz. O conflito se encerrou formalmente com o Tratado de Paris, assinado em 3 de setembro de 1783.

  • Reconhecimento: A Grã-Bretanha reconheceu formal e oficialmente o fim da Guerra da Independência e a independência dos Estados Unidos da América.

  • Ganhos Territoriais: Os EUA receberam o território compreendido entre os Grandes Lagos, os Montes Apalaches e os rios Ohio e Mississippi.

  • Benefícios para Aliados:

    • França: Recuperou feitorias do Senegal e ilhas nas Antilhas (Santa Lúcia, São Pedro, Miquelão e Tobago), além do direito de pesca na Terra Nova.

    • Espanha: Recuperou a Flórida e a ilha de Minorca.


8. A Construção da Nova Nação: República e Constituição

Com a independência garantida, o desafio era construir a nova nação.

8.1. A Constituição dos Estados Unidos (1787)

  • Em 1787, foi elaborada a Constituição dos Estados Unidos.

  • Características: Possuía fortes características iluministas, garantindo a propriedade privada, defendendo os direitos e garantias individuais do cidadão e estabelecendo um sistema de república federativa.

  • Exceção Importante: A Constituição manteve a escravidão. Embora Benjamin Franklin tenha se tornado um crítico declarado da escravidão e presidente da sociedade abolicionista em seus últimos anos, a nação ainda era dividida sobre o tema. As diferenças econômicas entre Norte (industrial) e Sul (agrário e escravocrata) persistiram e culminariam na Guerra de Secessão.

8.2. O Primeiro Presidente: George Washington

  • Em 4 de fevereiro de 1789, George Washington foi eleito por unanimidade como o primeiro presidente constitucional dos Estados Unidos (1789-1797).

  • Políticas: Presidiu a formação inicial do novo governo, fundou a cidade de Washington em 1793 e promoveu uma política de desenvolvimento econômico capitalista e colonização de novas áreas. Ele defendia um governo central forte e a independência financeira do país.


9. George Washington: Além do General – O Maçom e o Místico

Além de seu papel como líder militar e político, George Washington possuía uma faceta espiritual e uma profunda ligação com a Maçonaria, que, embora menos conhecida, foi significativa.

  • Iniciação Maçônica: Washington foi iniciado como Aprendiz em 1752, passou a Companheiro em 1753 e foi exaltado a Mestre Maçom em 1753, na Lodge at Fredericksburg, Virgínia.

  • Engajamento na Maçonaria:

    • Durante a Revolução Americana, ele frequentava reuniões de lojas militares e presidia iniciações de seus oficiais.

    • Em 1788, aceitou ser o Mestre da Alexandria Lodge No. 22 e manteve o cargo mesmo após se tornar presidente em 1789.

    • Em suas cartas, Washington expressou profunda estima pelos princípios maçônicos, afirmando que a instituição era "fundamentada na benevolência" e buscava "promover a felicidade da raça humana".

  • Influência na Guerra: Alguns historiadores esotéricos sugerem que a Maçonaria permitiu a Washington maior controle e influência sobre seu exército, com muitos de seus generais e oficiais sendo maçons. Essa lealdade teria sido crucial nos momentos mais difíceis da guerra. A filosofia maçônica de "irmandade do homem e paternidade de Deus" teria elevado a consciência dos participantes sobre a importância da revolução.

  • Inclinações Místicas e Espirituais:

    • Washington era considerado uma pessoa intuitiva, mística e religiosa. Passava um tempo diário em oração e meditação, um hábito bem conhecido por seus "soldados cristãos".

    • Há relatos de uma visão em Valley Forge, onde um "anjo" teria mostrado a ele o futuro da América, e uma suposta profecia indígena de 1770, que o via como o fundador de um império poderoso.

    • Seu mapa astrológico (Sol em Peixes, Lua em Capricórnio, Ascendente em Touro) é interpretado como suporte a suas inclinações espirituais e capacidade de visão.

    • Maçonaria e Astrologia: Washington, seguindo uma tradição maçônica, teria buscado previsões astrológicas para a fundação do Capitólio, convidando "hierarquias de seres celestiais" a participar da cerimônia. Isso levanta a questão se o Capitólio seria um "grande Templo Maçônico".

  • Visão sobre os Illuminati: Washington condenava os Illuminati como uma "sociedade auto-criada" e não acreditava que a doutrina deles tivesse se espalhado pelas lojas maçônicas nos Estados Unidos.

  • Legado Maçônico: A Loja Alexandria-Washington nº 22, onde foi Mestre, tornou-se um repositório de artefatos de Washington. O George Washington Masonic National Memorial, um colossal edifício, foi construído em sua homenagem, com sua pedra fundamental dedicada em uma cerimônia maçônica em 1923, contando com a presença do Presidente Calvin Coolidge. A praça e as bússolas adicionadas ao gramado em 1999 são um sinal visível da natureza maçônica do Memorial.


10. Consequências e Legado da Independência dos EUA

A Independência dos Estados Unidos, também conhecida como Revolução Americana, teve impactos profundos e duradouros.

  • Fundação da Primeira República Independente da América: Os EUA consolidaram-se como uma nação independente em 1783.

  • Inspiração para Movimentos Emancipacionistas: Os ideais iluministas e o modelo republicano dos EUA serviram de inspiração para movimentos de independência em outras partes das Américas (como as colônias espanholas) e até na Europa (Revolução Francesa). No Brasil, influenciou a Inconfidência Mineira e a Confederação do Equador.

  • Declínio do Domínio Colonial Britânico: A derrota na guerra marcou o início do declínio do controle inglês na América continental.

  • Expansão Territorial: Os EUA iniciaram um processo de expansão para o Oeste, adquirindo terras indígenas e mexicanas, e posteriormente o Havaí e o Alasca, tornando-se o terceiro maior país do mundo e uma potência militar e econômica.

  • A Questão da Escravidão: A escravidão não foi abolida após a independência. Essa contradição, entre os ideais de liberdade e a manutenção da escravidão, geraria tensões que culminariam na Guerra de Secessão (Guerra Civil Americana).


11. Dúvidas Comuns e Curiosidades

  • Qual a diferença entre 2 de julho e 4 de julho? O Congresso aprovou a resolução de independência em 2 de julho de 1776, mas debateu e revisou a Declaração, aprovando-a em 4 de julho. A data celebrada é a da publicação da Declaração.

  • A Estátua da Liberdade foi um presente da França? Sim, a Estátua da Liberdade foi um presente dos Franceses para os Americanos após 100 anos de sua independência, imortalizando a ajuda francesa. É interessante notar que a estátua foi concebida por maçons.

  • Por que o dólar americano possui simbolismo maçônico? A cédula de um dólar contém símbolos esotéricos como a pirâmide com o Olho da Providência e as expressões "Annuit Coeptis" e "Novus Ordo Seclorum". Essas inscrições, adaptadas de Virgílio, são interpretadas como uma ligação direta com a fundação do Capitólio, que teve uma cerimônia maçônica com George Washington, e um anseio por uma nova era espiritual, supostamente o fim do domínio da Igreja Católica.

A Independência dos Estados Unidos foi um evento complexo, moldado por fatores econômicos, políticos e ideológicos, e liderado por figuras multifacetadas como George Washington e Benjamin Franklin. Seu legado é sentido até hoje, tanto nos EUA quanto em diversos movimentos de liberdade e republicanismo ao redor do mundo.

Questões de múltipla escolha sobre a Independência dos Estados Unidos:

  1. Qual foi um dos motivos que levaram à Independência dos Estados Unidos?
    A) Domínio espanhol
    B) Imposição de impostsos e políticas comerciais pelos britânicos
    C) Representação das colônias no Parlamento britânico
    D) Apoio total do Império Britânico

  2. Qual evento marcou o início da Revolução Americana em 1775?
    A) Batalha de Yorktown
    B) Tratado de Paris
    C) Batalha de Lexington e Concord
    D) Declaração de Independência

  3. Quem foi uma figura importante na liderança da luta pela independência dos Estados Unidos?
    A) Napoleão Bonaparte
    B) George Washington
    C) Rainha Elizabeth I
    D) Rei Luís XVI

Gabarito:

  1. B) Imposição de impostsos e políticas comerciais pelos britânicos

  2. C) Batalha de Lexington e Concord

B) George Washington