
A história da humanidade está intrinsecamente ligada à evolução dos materiais e às transformações que eles permitiram. Desde os primórdios, o desenvolvimento humano e a formação de agrupamentos populacionais foram impulsionados pelas necessidades e pela disponibilidade de recursos nos locais. Dentre os períodos mais cruciais dessa jornada, destaca-se o Neolítico, uma era de profundas mudanças que redefine a relação do ser humano com o ambiente e lança as bases para as civilizações futuras.
O período Neolítico, cujo nome deriva do grego néos (novo) e lithos (pedra), é também conhecido como Idade da Pedra Polida. Conceitualmente, este período compreende a fase que se inicia com a aparição dos primeiros utensílios produzidos pelo Homem (por volta de 700.000/600.000 A.C. se considerarmos a Idade da Pedra como um todo) e se estende até o início da Era dos Metais. No entanto, especificamente o Neolítico é geralmente datado de aproximadamente 10.000 a.C. a 3.000 a.C. ou 2.500 a.C., dependendo da fonte consultada. É importante notar que a datação de cada era é baseada em achados arqueológicos e no material predominante, e a precisão desses resultados pode gerar controvérsias e variações significativas na cronologia.
A principal característica que diferencia o Neolítico do período anterior, o Paleolítico, é a transição de uma economia exploratória para uma economia produtora. No Paleolítico, os seres humanos eram nômades, dependendo da caça, pesca e coleta de alimentos disponíveis na natureza, e viviam vagando em busca de recursos. No Neolítico, essa realidade muda drasticamente: os hominídeos desenvolveram habilidades para manipular os recursos naturais, passando de caçadores e coletores para agricultores e pastores.
As mudanças comportamentais e tecnológicas ocorridas no Neolítico foram tão impactantes que o arqueólogo Gordon Childe as denominou de Revolução Neolítica, ou Revolução Agrícola. Esta revolução marca a transição em larga escala de muitas culturas humanas de um estilo de vida de caçador-coletor e nômade para um agrícola e sedentário, o que possibilitou um aumento populacional.
A invenção da agricultura foi o motor central da Revolução Neolítica. Ela ocorreu nos vales férteis de grandes rios, principalmente na região do Crescente Fértil, no Oriente Próximo, por volta de 10.000 a.C.. Essa prática permitiu que os seres humanos começassem a produzir seus próprios alimentos, assegurando sua sobrevivência.
Cultivos Pioneiros: No VIII milênio a.C., cereais como trigo e cevada já eram cultivados. Outras espécies importantes incluíam feijão, milho e arroz. No Oriente Médio, variedades selvagens de trigo Einkorn, trigo Farro, grão-de-bico e lentilhas foram domesticadas. Nas Américas, milho e abóboras foram domesticados entre 9 e 7 mil anos atrás no México, e o milho também no Andes.
Papel das Mulheres: A historiografia atual tem destacado o papel das mulheres no desenvolvimento das práticas agrícolas. Elas teriam sido as principais observadoras do processo de germinação e crescimento das plantas, iniciando o cultivo.
Técnicas Agrícolas: A observação do ciclo da natureza levou ao desenvolvimento de técnicas como o arado com tração animal, o uso de pás, enxadas e foices. A irrigação, rastreada desde o VI milênio a.C. no Cuzistão, também foi fundamental para a prosperidade agrícola.
Paralelamente à agricultura, a domesticação de animais foi crucial. Animais como o cão, carneiro, cabra, boi e porco já eram domesticados na mesma época em que se cultivavam cereais.
Benefícios da Domesticação: Além de fonte de alimento (carne e leite), os animais forneciam lã, peles, fertilizante (estrume) e tração para o trabalho (como o arado). Essa capacidade de aproveitar os animais de novas maneiras é conhecida como a revolução dos produtos secundários.
Disseminação Geográfica: O Oriente Médio foi uma fonte para muitos animais domesticáveis, incluindo o dromedário. A emigração dessas populações do Oriente Médio, devido a mudanças climáticas, ajudou a distribuir esses animais pelo resto da Eurásia e Norte da África, principalmente em um eixo leste-oeste de climas similares.
Com a produção de alimentos garantida, o ser humano deixou de ser nômade e iniciou um processo de sedentarização, construindo seus próprios abrigos e moradias fixas.
Tipos de Habitações: As primeiras aldeias surgiram em proximidade de rios, aproveitando a terra fértil e a água. As construções eram feitas de argila seca (adobe), madeira e pedra, com alicerces em pedra ou pilares de madeira, e telhados de colmo. Sítios palafíticos (habitações sobre troncos em áreas alagadiças) também foram encontrados.
Çatalhöyük: Um dos assentamentos urbanos mais antigos e importantes do período Neolítico, localizado na atual Turquia, datado de 7.500 a.C.. Suas casas não possuíam portas, e a entrada era feita pelos tetos.
O Neolítico foi um período de grandes avanços tecnológicos, impulsionados pela necessidade de otimizar a produção de alimentos e o estilo de vida sedentário.
Se no Paleolítico predominava a pedra lascada, no Neolítico houve a introdução e o aperfeiçoamento da pedra polida, obtida através do atrito dos objetos sobre uma camada de areia molhada contra pedras mais resistentes.
Ferramentas e Armas: Essa técnica possibilitou a confecção de armas e ferramentas mais eficientes e precisas, como machados, facas, raspadores, enxadas, pás e pontas de flechas, melhorando as atividades de caça, pesca e até mesmo o ataque a grupos inimigos.
A descoberta do processo de cozedura do barro (argila) marcou o surgimento da cerâmica no Neolítico.
Utilidade e Armazenamento: A cerâmica tornou-se um elemento cultural material importantíssimo para as comunidades sedentárias e agricultoras. Ela era utilizada para cozinhar e, principalmente, para o transporte e acondicionamento dos alimentos e produtos agrícolas, incluindo o excedente da produção.
Arte e Sofisticação: Além de sua função utilitária, as peças de cerâmica também demonstravam uma crescente preocupação com a beleza, assumindo funções decorativas e artísticas, com designs geométricos e abstratos. Essa intensa produção de artefatos de argila, especialmente na região dos Bálcãs, levou alguns estudiosos a denominar o período entre 14.600 e 4.500 a.C. como a Era da Argila.
Fiação e Tecelagem: O desenvolvimento da agricultura e da domesticação de animais (como ovelhas para lã) levou à invenção de técnicas de fiação e tecelagem para a produção de vestimentas. Os hominídeos passaram a usar peles de animais para vestimentas, especialmente durante períodos de baixas temperaturas, como a quarta glaciação.
Moagem e Cestaria: Outros progressos técnicos incluíam a moagem de grãos e a cestaria.
A Invenção da Roda: A invenção da roda revolucionou o transporte terrestre, e o surgimento de jangadas e canoas impulsionou a navegação fluvial e marítima.
A Revolução Neolítica não apenas transformou a forma como os humanos obtinham alimento, mas também reorganizou completamente suas estruturas sociais e culturais.
O aumento na oferta quantitativa de alimentos, decorrente da agricultura e do pastoreio, favoreceu um sensível aumento populacional em algumas regiões. Esses pequenos grupos cresceram e, ao se fixarem em um único lugar, propiciaram o surgimento das primeiras cidades. As cidades mais antigas se localizavam em regiões férteis, como o Crescente Fértil, e dariam origem aos impérios da Antiguidade Oriental.
Com o crescimento populacional e a fixação em aldeias, a sociedade neolítica tornou-se mais complexa, com o surgimento da divisão do trabalho e da diferenciação social.
Divisão de Tarefas por Sexo e Idade: As tarefas eram divididas de acordo com o sexo e a idade. Os homens geralmente se dedicavam à caça, ao pastoreio, à pesca, à construção de abrigos e à produção de armas e ferramentas. As mulheres eram responsáveis pelas atividades agrícolas, pelo preparo de alimentos, pelos cuidados com as crianças e pela produção de utensílios de palha e cerâmica.
Emergência de Elites: Com a complexidade das tarefas, surgiram figuras com mais autoridade, como guerreiros, curandeiros e sacerdotes. Os excedentes de alimentos possibilitaram o desenvolvimento de uma elite social que não precisava se envolver diretamente na agricultura ou comércio, mas dominava as comunidades e monopolizava a tomada de decisões, levando a uma sociedade hierárquica.
Propriedade Privada: A terra, fundamental para a sobrevivência, passou a pertencer a indivíduos importantes dentro dos clãs, marcando o surgimento da propriedade privada.
A capacidade de produzir mais do que o necessário (excedente) levou ao desenvolvimento do comércio. O excedente da produção agrícola era armazenado e trocado por peças de artesanato, roupas e outras ferramentas e utensílios com outras aldeias ou grupos. Inicialmente, o "dinheiro" era baseado em sementes, cada tipo com seu valor.
A arte do Neolítico, muitas vezes denominada arte rupestre, refletia o cotidiano coletivo e as crenças dos povos.
Pinturas: As pinturas eram realizadas com os dedos ou pincéis feitos de penas e pelos de animais. As tintas eram obtidas de frutas, vegetais, minérios triturados, carvão, ossos e sangue de animais, com água, mel, clara de ovo ou urina como aglutinantes. Diferente do naturalismo do Paleolítico, a arte neolítica tendia à simplificação, geometrização das imagens, abstração e uso de símbolos e signos.
Esculturas: A produção de estatuetas de Vênus, com seios fartos, nádegas e quadris volumosos, continuou no Neolítico, provavelmente associadas à fertilidade e com funções mágicas.
Rituais Funerários: O Neolítico é marcado pelo surgimento de rituais funerários complexos e pelo culto aos mortos. Achados arqueológicos em Çatalhöyük revelam rituais de cores em enterros, com o uso de pigmentos diversos (ocre vermelho, cinábrio, azul/verde) nos esqueletos e nas paredes das casas. Alguns ossos, como fêmur e crânio, eram desenterrados, restaurados e circulavam na comunidade antes de serem novamente enterrados, indicando uma forma de manter os indivíduos "presentes".
Monumentos Megalíticos: A criação de monumentos megalíticos (grandes construções com blocos de pedra) é uma manifestação artística e religiosa distintiva do Neolítico.
Menires: Grandes blocos de pedra erguidos verticalmente, por vezes representando divindades.
Alinhamentos: Fileiras de menires regularmente espaçados, como as Rochas de Carnac, na França.
Cromeleques (ou Cromlechs): Menires dispostos em um ou mais círculos, associados ao culto da natureza e de astros, funcionando como observatórios astronômicos. O exemplo mais famoso é Stonehenge, na Inglaterra, erguido há mais de cinco mil anos.
Dólmens: Formados por duas pedras verticais que sustentam uma terceira horizontalmente, usados como templos, altares e espaços sepulcrais.
Embora vastamente estudado, o período Neolítico ainda apresenta mistérios e debates entre os estudiosos.
A datação das eras históricas é sempre motivo de controvérsias, com variações significativas dependendo da fonte. Uma distribuição cronológica inicial não incluía a Idade do Cobre. Análises posteriores, no entanto, distinguiram o Cobre do Bronze e, mais recentemente, alguns estudiosos como Stevanovic propõem a inclusão da Era da Argila (14.600 a 4.500 a.C.), dada a predominância da argila como matéria-prima para diversas funções nos estágios finais do Neolítico.
O início da Era dos Metais e da metalurgia é outro ponto de debate.
Idade do Cobre (Calcolítico): Inicialmente, foi considerada parte da Idade do Bronze. Contudo, o bronze moderno é uma liga de cobre (Cu) e estanho (Sn). Muitos achados da chamada "Era do Bronze inicial" continham cobre e arsênio (As), sendo o arsênio considerado uma impureza. Peças mais antigas tinham tão pouco arsênio que ele era visto como mera impureza. Dessa forma, a Idade do Bronze teve seu início deslocado para 3.300/3.150 a.C., e a Idade do Cobre (Calcolítico) foi estabelecida como um período anterior, entre 4.500/4.000 a.C. e 3.300 a.C.. Artefatos calcolíticos mostram forte presença de características da Idade da Argila, com inclusões de cobre.
Idade do Bronze: Dividida em Inicial, Média (2.400 a 2.100/1.900 a.C.) e Final (2.100/1.900 a 1.200 a.C.). Artefatos mais elaborados surgem na Idade Média do Bronze, com maior teor de estanho e chumbo. A Era Final do Bronze viu o crescente uso de outros metais, como a prata.
Idade do Ferro: Convencionalmente, a Idade do Ferro inicia ao final da Era do Bronze, por volta de 1.200 a.C., e se estende até o início da dominação romana (586 a.C.).
Controvérsia sobre o Início do Ferro: Sherby e Wadsworth propõem deslocar o início da Idade do Ferro para 7.000 a.C., coincidindo com o Calcolítico, argumentando que a manipulação do minério de ferro (existente em óxidos e meteoritos) era mais simples do que produzir bronze. O ferro podia ser fundido ou martelado quando aquecido, uma técnica que Neandertais poderiam ter dominado. Achados de ferro datados de 5.000 a.C. (Iraque) e 3.700 a.C. (pirâmide de Quéfren) apoiam essa visão.
Desaparecimento de Artefatos de Ferro: A raridade de achados de ferro mais antigos, em contraste com cobre e suas ligas, é explicada pela corrosão. Achados da Idade do Ferro são mais ricos em ouro, prata e cerâmica do que em ferro puro, sugerindo que o ferro foi substituído por ligas de ferro-carbono (aços), que se destacaram a partir da II Idade do Ferro (1.000 a 586 a.C.).
Stonehenge, um cromeleque conhecido do Neolítico, erguido há mais de cinco mil anos na planície de Salisbury, Inglaterra, continua a fascinar e intrigar.
Como as pedras foram movidas? As pedras sarsens (maiores, até 30 toneladas) vieram de 32 km de distância, enquanto as pedras azuis (menores, 2-4 toneladas) foram transportadas por mais de 200 km do País de Gales. A Pedra do Altar percorreu cerca de 700 km da Escócia. O método exato permanece um mistério, embora se especule o uso de trenós lubrificados com gordura de porco sobre toras.
Por que foi construído? Há consenso que Stonehenge foi erguido com um alinhamento solar deliberado, relacionado aos solstícios de verão e inverno. No entanto, sua complexidade sugere um propósito que vai além de um simples calendário. O professor Mike Parker Pearson sugere que o monumento poderia ter sido construído para unir diferentes grupos da Grã-Bretanha antiga, com o transporte coletivo das pedras servindo como um ato cerimonial e político.
Por que Salisbury? A planície de Salisbury já era um centro de atividade ritual mil anos antes da construção de Stonehenge, e sua geografia natural (sulcos alinhados com o solstício) pode ter influenciado a escolha.
Por que foi modificado? Stonehenge passou por diversas fases de construção e reorganização, com pedras azuis movidas mais de uma vez. Essas modificações provavelmente refletem mudanças profundas nas crenças das comunidades, indicando uma nova relação simbólica com o local, o cosmos ou os ancestrais.
Pedras ausentes: Embora 45 pedras azuis tenham sido identificadas, os buracos no solo indicam que o número original era de pelo menos 56, significando que pelo menos 11 pedras desapareceram sem explicação clara.
Apesar do avanço tecnológico significativo e do aumento da oferta de alimentos, a Revolução Neolítica não levou necessariamente a uma melhoria na qualidade de vida para todos.
Declínio Nutricional: A transição para dietas baseadas em cereais, embora aumentasse a quantidade de alimentos, levou a uma redução na diversidade nutricional, com níveis mais elevados de carboidratos e mais baixos de fibras, micronutrientes e proteínas. Isso resultou em um declínio na expectativa de vida e na estatura, aumento da mortalidade infantil e maior incidência de doenças infecciosas, além de deficiências nutricionais.
Aumento de Doenças: O aumento da densidade populacional em comunidades agrícolas e a proximidade com animais domesticados aumentaram as oportunidades de infecção por patógenos. Doenças como gripe, varíola e sarampo, transmitidas de animais para humanos (zoonoses), tornaram-se mais comuns. Marcadores de doenças nos ossos, como treponematose, tuberculose, cárie dentária e doença periodontal, aumentaram entre as primeiras populações agrícolas.
Para estudantes e candidatos a concursos públicos, dominar os conceitos do Neolítico é fundamental. Os tópicos mais cobrados e as armadilhas comuns incluem:
Principais Características:
Sedentarização: Entender a mudança de vida nômade para fixa como a base de todas as outras transformações.
Agricultura e Pastoreio: A "Revolução Agrícola" é o evento central. Compreender o que foi cultivado/domesticado e as razões (fim da caça/coleta como principal modo de vida).
Pedra Polida: Saber que o Neolítico é a "Idade da Pedra Polida" e a melhoria das ferramentas.
Cerâmica: A importância da cerâmica para armazenamento e transporte de alimentos, além de sua função artística.
Divisão do Trabalho e Estratificação Social: Aumento da complexidade social, surgimento de funções específicas e hierarquias.
Aumento Populacional e Surgimento de Cidades/Aldeias: Consequência direta da maior disponibilidade de alimentos.
Domínio do Meio Ambiente: A capacidade do homem de interferir e controlar a natureza a seu favor.
Invenção da Roda: Sua importância para o transporte.
Diferenças Chave entre Paleolítico e Neolítico:
Nômade vs. Sedentário.
Caçador-coletor vs. Agricultor-pastor.
Pedra lascada vs. Pedra polida.
Pinturas realistas em cavernas vs. Formas geométricas/abstratas em cerâmicas.
Exceções e Debates (Tópicos Avançados para Aprofundamento):
A natureza da "revolução": se foi um processo gradual ou uma "explosão".
A polêmica sobre o início da Idade do Ferro (Sherby e Wadsworth) versus a visão tradicional.
As consequências negativas na saúde e nutrição, apesar do aumento da produção de alimentos.
A existência da "Era da Argila" como período intermediário.
Mistérios de Stonehenge.
Armadilhas Comuns em Questões:
Alternativas que misturam características de diferentes períodos (ex: "industrialização" no Neolítico).
Afirmar que a agricultura eliminou completamente a caça e a coleta (elas persistiram, mas não como modo principal de subsistência).
Superestimar a melhoria da qualidade de vida/nutrição com a agricultura.
O Neolítico representa um divisor de águas na história da humanidade. Foi o período em que o ser humano, ao dominar a agricultura e a domesticação de animais, deixou de ser um mero explorador da natureza para se tornar um produtor e modificador do ambiente. Essa transformação fundamental desencadeou uma série de outras inovações tecnológicas, sociais e culturais: a sedentarização, o surgimento de vilas e cidades, a complexificação da divisão do trabalho, a estratificação social, o desenvolvimento do comércio e novas formas de expressão artística e religiosa.
Embora tenha trazido desafios como o declínio nutricional e o aumento de doenças, o legado do Neolítico é inegável. Ele forneceu a base para o crescimento populacional, a especialização e a divisão do trabalho, as economias comerciais, o desenvolvimento da arte, da arquitetura e das primeiras estruturas políticas centralizadas. Compreender essa era não é apenas revisitar o passado, mas sim entender os alicerces que permitiram o surgimento das civilizações e, em última instância, moldaram o mundo em que vivemos hoje. Para qualquer estudante ou profissional que busca aprofundar-se na história da humanidade, o Neolítico é um período de estudo indispensável.
Questões de múltipla escolha:
Qual foi uma das mudanças mais significativas durante o Neolítico?
A) Surgimento da agricultura e criação de animais
B) Invenção da roda
C) Descoberta da eletricidade
D) Expansão do império romano
O que foi desenvolvido durante o Neolítico para auxiliar na produção agrícola?
A) Espada e escudo
B) Arado, enxada e foice
C) Lança e flecha
D) Canoa e remo
Qual das seguintes não é uma característica do Neolítico?
A) Sedentarização dos grupos humanos
B) Desenvolvimento da agricultura e criação de animais
C) Uso predominante de ferramentas de pedra lascada
D) Surgimento das primeiras sociedades hierarquizadas
Gabarito:
A) Surgimento da agricultura e criação de animais
B) Arado, enxada e foice
C) Uso predominante de ferramentas de pedra lascada