O alfabeto da língua portuguesa é compostso pelas seguintes letras:
Além dessas letras, existem combinações que representam sons importantes e frequentes na língua portuguesa, como RR (erre duplo), Nh (ene-agá), SS (esse duplo), Gu (guê-u), Ch (ce-agá), Qu (quê-u), e Lh (ele-agá).
Você já se perguntou por que usamos duas palavras diferentes – alfabeto e abecedário – para nos referirmos ao conjunto de letras que utilizamos todos os dias? A resposta é mais surpreendente e cheia de história do que você imagina!
Vamos entender cada segredo do nosso sistema de escrita, do mais simples ao mais complexo. Prepare-se para um conteúdo que vai além do básico, focado em clareza, detalhes e insights que farão você aprender de verdade!
A confusão entre alfabeto e abecedário é comum até mesmo entre adultos, mas a distinção é fascinante e remete às raízes da nossa língua.
Alfabeto: A palavra "alfabeto" tem origem no grego antigo. Ela é uma junção das duas primeiras letras gregas: alfa (α) e beta (β). No português moderno, o alfabeto oficial é usado no dia a dia, em livros, celulares e até em placas de rua. Atualmente, é o termo mais moderno e universalmente empregado para designar o conjunto de letras de um idioma.
Abecedário: Já o "abecedário" tem sua origem no latim. Ele combina as três primeiras letras latinas: A, B, C (daí "abecedário"). O termo "ABC" em inglês, por exemplo, vem diretamente do abecedário latino. O abecedário aparece em documentos antigos, livros de história e até em jogos educativos para crianças. Embora ainda seja um termo correto, ele possui um "charme histórico" e é menos comum hoje em dia do que "alfabeto".
Afinal, qual é o certo usar? Ambos estão corretos! Você pode escolher qual palavra usar, e agora, com este conhecimento, pode até explicar o porquê! Entender essa diferença é conhecer as raízes da nossa língua, o que te fará um gênio em qualquer discussão sobre o tema.
O alfabeto completo da língua portuguesa é composto por vinte e seis letras, divididas em vogais e consoantes.
Alfabeto minúsculo: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
Alfabeto maiúsculo: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
Vogais e consoantes são fonemas, ou seja, são os sons da língua, produzidos pelo aparelho fonador com o ar que sai dos pulmões.
Vogais: Um som é considerado uma vogal quando é emitido com passagem livre do ar pela boca, havendo vibração das cordas vocais. Uma vogal sozinha consegue formar uma sílaba, mesmo sem a presença de uma consoante.
Vogais do português: a, e, i, o, u.
Vogais Especiais (pós-Acordo Ortográfico): w, y.
O Y é uma vogal porque representa o som [i].
O W é uma vogal quando representa o som [u] (ex: show).
Consoantes: Um som é considerado uma consoante quando é emitido com algum tipo de obstáculo à passagem do ar, que pode ser feito pela língua, pelos dentes ou pelos lábios. Uma consoante sozinha não consegue formar uma sílaba, necessitando obrigatoriamente da presença de uma vogal.
Consoantes do português: b, c, d, f, g, h, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z.
Consoante Especial (pós-Acordo Ortográfico): k.
O K é uma consoante porque representa o som [k].
O W também pode ser uma consoante quando representa o som [v] (ex: Washington, Wagner).
As letras K, W e Y foram oficialmente incorporadas ao alfabeto da língua portuguesa com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (também conhecido como "Novo Acordo Ortográfico"). Antes do acordo, elas eram consideradas letras estrangeiras e seu uso era restrito.
Por que elas foram incluídas? A inclusão dessas três letras se justifica por três razões principais:
Dicionários da língua já registravam essas letras em um número razoável de palavras do léxico português (ex: Kant, William, Yoga).
Na aprendizagem do alfabeto, era necessário fixar a ordem que essas letras ocupam.
Nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), existem muitas palavras que começam com essas letras.
Mesmo com a inclusão oficial, o emprego das letras K, W e Y permanece restrito aos usos historicamente estabelecidos: em nomes próprios estrangeiros e seus derivados (kantismo, wagneriano, yach), e em símbolos e abreviaturas internacionais (kg, km, KLM).
O "Ç" (cedilha) não é considerado uma letra separada do alfabeto. Ele é, na verdade, a junção de um sinal diacrítico – a cedilha (¸) – à letra "c" já existente.
A cedilha confere à letra "c" o som da letra "s" quando ela aparece antes das vogais "a", "o" e "u" (ex: cabeça, preço, açúcar). É por esse motivo que o "Ç" não aparece na listagem do abecedário oficial.
A língua não é apenas um conjunto de letras, mas um sistema de sons. A fonética estuda a produção física dos sons da fala, enquanto a fonologia investiga a imagem mental desses sons e as regras do sistema sonoro da língua.
Cada letra do alfabeto português tem um nome e um som (ou mais de um) associado. É importante diferenciar a letra (o grafema, o sinal gráfico) do som que ela representa (o fonema).
N° | Letra | Nome da letra em português | AFI (Alfabeto Fonético Internacional) |
1 | A a | á | /a/, /ɐ/ |
2 | B b | bê | /b/ |
3 | C c | cê | /k/, /s/ |
4 | D d | dê | /d/ |
5 | E e | ê / é | /e/, /ɛ/ |
6 | F f | efe | /f/ |
7 | G g | gê / guê | /g/, /ʒ/ |
8 | H h | agá | /∅/ (som mudo no início de palavra) |
9 | I i | i | /i/ |
10 | J j | jota | /ʒ/ |
11 | K k | cá / capa | /k/ |
12 | L l | ele | /l/, /u/ |
13 | M m | eme | /m/, /~/ (nasalização) |
14 | N n | ene | /n/, /~/ (nasalização) |
15 | O o | ô / ó | /o/, /ɔ/ |
16 | P p | pê | /p/ |
17 | Q q | quê | /k/ |
18 | R r | erre | /ʁ/, /ɾ/ (variações regionais) |
19 | S s | esse | /s/, /z/ |
20 | T t | tê | /t/ |
21 | U u | u | /u/ |
22 | V v | vê | /v/ |
23 | W w | dáblio / dâblio / dábliu / duplo vê / vê dobrado | /u/, /v/ |
24 | X x | xis | /ʃ/, /ks/, /s/, /z/ |
25 | Y y | ípsilon / i grego | /j/, /i/ |
26 | Z z | zê | /z/, /s/ |
Note-se que as representações fonéticas podem ter variações regionais e dialetais.
Algumas letras em português apresentam diferentes sons dependendo do contexto.
Letra C:
Som de /k/ (oclusiva velar surda) antes de A, O, U (ex: casa, corpo, cultura).
Som de /s/ (fricativa alveolar surda) antes de E, I (ex: cerveja, cidade).
Letra G:
Som de /g/ (oclusiva velar sonora) antes de A, O, U (ex: garfo, gostoso).
Som de /ʒ/ (fricativa pós-alveolar sonora, como o "j" em jogo) antes de E, I (ex: gelo, Gilberto).
Letras R, S e X: A pronúncia dessas letras pode ser complexa e variar dependendo da posição na palavra e do dialeto (brasileiro vs. europeu). Para aprofundar, recomenda-se o estudo de fonética e fonologia específico para esses fonemas.
Vogais: Algumas vogais em português podem ter mais de um som, além de serem orais ou nasais, abertas ou fechadas, tônicas ou átonas.
O Acordo Ortográfico de 1990, popularmente conhecido como o Novo Acordo Ortográfico, é um conjunto de regras estabelecido entre os países lusófonos para padronizar a grafia da língua portuguesa. Ele entrou em vigor no Brasil a partir de 2009 e tornou-se obrigatório desde 2016. Conhecer suas alterações é fundamental para qualquer estudante e essencial para quem presta concursos públicos.
Como já mencionado, a principal mudança no alfabeto foi a incorporação oficial das letras K, W e Y, totalizando 26 letras.
Houve padronizações para o uso de maiúsculas e minúsculas, com algumas convenções importantes:
Minúsculas ocorrem em:
Dias da semana (domingo, segunda-feira).
Meses (janeiro, fevereiro).
Estações do ano (verão, outono).
Pontos cardeais indicando direção (norte, sul).
Expressões genéricas (fulano, beltrano).
Maiúsculas ocorrem em:
Nomes próprios (Pedro, Mariana, Ceará).
Nomes de festividades (Carnaval, Natal).
Pontos cardeais indicando região (Nordeste, Centro-Oeste).
Uso opcional de maiúsculas ou minúsculas em:
Nomes de obras, sendo a primeira palavra obrigatoriamente maiúscula (ex: Auto da compadecida ou Auto da Compadecida).
O trema (¨) foi um sinal gráfico utilizado para indicar que a vogal "U" deveria ser pronunciada em certas situações, especialmente quando poderia ser confundida com os dígrafos "qu" e "gu". Com o Novo Acordo, o trema foi abolido da língua portuguesa.
Exemplos da mudança:
ambigüidade → ambiguidade
freqüência → frequência
lingüística → linguística
seqüestro → sequestro
tranqüilo → tranquilo
Exceção: O trema ainda é mantido em nomes próprios estrangeiros e seus derivados (ex: Gisele Bündchen).
Houve mudanças significativas nas regras de acentuação, impactando diretamente a grafia de diversas palavras.
Fim do acento agudo em ditongos abertos -EI e -OI em palavras paroxítonas: Quando a penúltima sílaba da palavra é a mais forte e contém os ditongos abertos -ei e -oi, o acento agudo não é mais necessário.
idéia → ideia
alcatéia → alcateia
jóia → joia
bóia → boia
Fim do acento em vogais repetidas em palavras paroxítonas: Caiu o acento em palavras paroxítonas que apresentavam uma vogal repetida na sílaba tônica.
lêem → leem
prevêem → preveem
vôo → voo
enjôo → enjoo
entôo → entoo
Fim do acento em vogais I e U após ditongos em palavras paroxítonas: Quando há a vogal "I" ou "U" na sílaba tônica de palavras paroxítonas, e elas aparecem após um ditongo, o acento não é mais necessário.
baiúca → baiuca
feiúra → feiura
Acento diferencial: Em geral, o acento diferencial não é mais necessário nos casos em que for possível distinguir a palavra pelo contexto.
pára (verbo) → para
pêlo (substantivo) → pelo
péla (verbo) → pela
apóio (verbo) → apoio
Casos de acento diferencial MANTIDOS:
pôr (verbo) e por (preposição).
pôde (pretérito perfeito, "O" fechado) e pode (presente do indicativo, "O" aberto).
Casos de acento diferencial FACULTATIVOS:
forma / fôrma (com "O" fechado, para diferenciar o substantivo da forma verbal).
cantamos / cantámos (pretérito perfeito).
demos / dêmos (presente do subjuntivo).
estudamos / estudámos (pretérito perfeito).
(Obs: os casos de cantamos/cantámos, demos/dêmos e estudamos/estudámos não são comuns no Brasil, mas são aceitos).
O uso do hífen foi um dos tópicos que mais sofreu alterações e gera dúvidas.
Hífen separando prefixo: O hífen passa a ocorrer apenas quando:
O prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia o segundo elemento da palavra.
antiinflamatório → anti-inflamatório
interregional → inter-regional
Ou quando o segundo elemento se inicia com a letra H.
anti-herói → anti-herói (mantido)
sobrehumano → sobre-humano
Nos demais casos, os dois elementos são escritos juntos e sem hífen.
auto-estima → autoestima
anti-ético → antiético
Atenção: Dobramento de R ou S! Caso o prefixo termine em vogal e o segundo elemento comece com as letras R ou S, a palavra permanece escrita junta, mas a consoante R ou S é dobrada.
anti-social → antissocial
auto-retrato → autorretrato
Palavras compostas (sem elementos de ligação): Aquelas formadas por justaposição, sem preposições, deixaram de ter hífen em casos onde se perdeu a noção de composição.
pára-quedas → paraquedas
manda-chuva → mandachuva
Locuções (com elemento de ligação): Locuções que possuíam elementos de ligação, como preposições, deixaram de ter hífen.
fim-de-semana → fim de semana
dia-a-dia → dia a dia
cão-de-guarda → cão de guarda
Atenção: Exceções em locuções! Algumas locuções consagradas mantiveram o hífen, como: cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia.
Colocação pronominal: Não há mais hífen em colocações pronominais compostas pelo verbo "haver" quando a forma verbal for monossílaba e sucedida pela preposição "de".
hei-de → hei de
há-de → há de
Algumas palavras passaram a aceitar dupla grafia, geralmente alternando entre o acento agudo e o circunflexo, embora uma delas possa ser mais adotada em um país específico.
Exemplos:
antônimo e antónimo
bebê e bebé
gênero e género
sinônimo e sinónimo
Atenção: Existem palavras que permanecem com grafia diferente dependendo do país, como enxágue (Brasil) e enxague (Portugal).
O Brasil teve outros acordos e reformas ortográficas antes do de 1990:
Acordo Ortográfico de 1931: Uma tentativa inicial entre Brasil e Portugal, que não foi adotada.
Reformas Ortográficas de 1943 e 1971: Tentativas de diminuir as diferenças com Portugal. A de 1971 focou principalmente na acentuação. O Acordo Ortográfico de 1990 foi o único bem-sucedido e implementado no Brasil, em conjunto com outros países lusófonos.
As letras se combinam para formar sílabas e, subsequentemente, palavras. No português, essas combinações podem gerar encontros específicos de vogais e consoantes.
Um encontro vocálico é uma sequência de sons vocálicos em uma palavra. Existem três tipos principais:
Ditongo: Encontro de uma semivogal e uma vogal na mesma sílaba. A semivogal é pronunciada de forma mais fraca e menos nítida que a vogal.
Exemplos: flauta, céu, tranqüilo (na grafia antiga, hoje tranquilo), quase, outro, lei, mão, mamãe.
Tipos: Crescentes (semivogal + vogal, ex: quase) e Decrescentes (vogal + semivogal, ex: leite).
Tritongo: Encontro de uma semivogal, uma vogal e outra semivogal na mesma sílaba.
Exemplos: iguais, quaisquer, Paraguai, enxaguei, saguões.
Hiato: Encontro de duas vogais que não se encontram na mesma sílaba, mas sim em sílabas diferentes.
Exemplos: fiel, piada, saúde, moeda, burocracia, cooperar, moinho, poético.
Um encontro consonantal é uma sequência de duas ou mais consoantes em uma palavra. Existem dois tipos principais:
Encontro Consonantal Perfeito: As consoantes não se separam, permanecendo na mesma sílaba.
Exemplos: florista, prato, plástico, pedra, psicólogo, cravo, pneumático.
Encontro Consonantal Imperfeito: As consoantes se separam, ficando em sílabas diferentes.
Exemplos: almoçar, pastas, fortaleza, objetivo, advogado, oposto, verde.
O reconhecimento das letras é a premissa fundamental da alfabetização. Para saber ler e escrever, é indispensável conhecer o alfabeto. O aprendizado, especialmente para crianças, deve ser lúdico e respeitar o ritmo individual.
Embora cada criança tenha seu próprio ritmo, existem fases comuns no processo de alfabetização:
0 a 3 anos: Início da familiarização com as palavras através da escuta de histórias contadas pelos pais. A repetição é crucial.
4 a 5 anos: Crianças já estão familiarizadas com as letras, podem escrever o próprio nome e reconhecer algumas palavras. Podem redigir frases curtas e se interessar por histórias mais longas.
6 a 7 anos: Capacidade de escrever frases e textos curtos, com erros ortográficos ainda sendo normais e esperados.
Para tornar o processo de aprendizado prazeroso e eficaz, considere as seguintes dicas:
1. Trabalhe com Músicas: Canções infantis exploram as letras de forma dinâmica, ajudando a trabalhar sons, pronúncia e associação de palavras. O ritmo e a melodia facilitam a memorização.
2. Explore os Sons das Letras: Realize exercícios de repetição de sons para que se entenda a diferença entre letras com sons próximos (ex: "m" e "n", "b" e "d"). A fonética é crucial aqui: não basta saber o nome da letra, é preciso saber o som que ela produz.
3. Realize Associações: Associar uma letra a uma palavra que comece com ela é uma prática muito útil e valiosa (ex: "A de Amor", "M de Mamãe").
4. Respeite a Sequência do Alfabeto: Para melhores resultados, comece ensinando as letras na sequência tradicional. Somente após essa fase, inicie a aprendizagem de forma aleatória.
5. Utilize Livros Infantis: Livros são essenciais para explorar o conhecimento, desenvolver a imaginação e, muitos deles, oferecem atividades específicas para a aprendizagem do alfabeto.
Se você está aprendendo português como segunda língua, é comum que a estrutura dos sons do seu idioma materno interfira na sua pronúncia do português. Isso é chamado de "transferência negativa". Para superá-la, é preciso:
Reconhecer as diferenças: Identificar as distinções entre os sons do português e do seu idioma materno, bem como os sons novos do português.
Aprender a produção correta: Entender academicamente como os sons corretos são produzidos.
Praticar, praticar, praticar: Fazer os movimentos articulatórios necessários até que se tornem naturais, substituindo os hábitos da língua materna pela pronúncia correta do português. Uma boa pronúncia é crucial para uma comunicação aceitável e para melhor integração cultural.
Para consolidar seu conhecimento e sanar as dúvidas mais comuns, compilamos as perguntas frequentes sobre o alfabeto da língua portuguesa.
Q: Posso usar "abecedário" no lugar de "alfabeto"? R: Sim, ambos estão corretos! No entanto, "alfabeto" é mais comum e universal hoje. Use "abecedário" para impressionar com seu conhecimento histórico!.
Q: O alfabeto da língua portuguesa sempre teve 26 letras? R: Não. Historicamente, o alfabeto português tinha 23 letras. As letras K, W e Y foram oficialmente incorporadas com o Acordo Ortográfico de 1990, tornando o alfabeto atual com 26 letras.
Q: As letras K, W e Y podem ser usadas em qualquer palavra? R: Embora sejam oficiais, seu uso é restrito a nomes próprios de pessoas ou lugares de origem estrangeira (e seus derivados), e em abreviaturas e símbolos internacionais (ex: km, show, William).
Q: O "Ç" (cedilha) é uma letra do alfabeto português? R: Não, o "Ç" não é uma letra separada. Ele é a letra "C" acompanhada de um sinal diacrítico chamado cedilha (¸), que lhe confere o som de "S" quando seguido das vogais "a", "o" ou "u".
Q: O trema ainda é usado no português? R: O trema (¨) foi abolido das palavras da língua portuguesa pelo Novo Acordo Ortográfico de 1990. No entanto, ele ainda é mantido em nomes próprios estrangeiros (ex: Gisele Bündchen).
Q: Qual a diferença entre vogal e semivogal? R: Vogais e semivogais são fonemas vocálicos. A principal diferença é que a vogal forma o núcleo da sílaba e é emitida com a passagem livre do ar com vibração das cordas vocais. A semivogal (geralmente "i" ou "u") é pronunciada de forma mais fraca e menos nítida, não formando o núcleo da sílaba sozinha, mas acompanhando uma vogal para formar ditongos ou tritongos.
Q: Qual a letra mais usada no português? E a menos usada? R: A vogal mais frequentemente usada na língua portuguesa é o A. A vogal menos frequente é o U. A consoante que aparece com mais frequência é o S, e as mais raras são o W e o Y.
Parabéns! Você acaba de desvendar os segredos do alfabeto e abecedário, suas origens, a estrutura atual da língua portuguesa, as complexidades dos seus sons e, o mais importante, as mudanças cruciais trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, tão relevantes para o uso correto e para o sucesso em concursos públicos.
Dominar o alfabeto é o primeiro passo para a alfabetização e para aprimorar sua comunicação. Lembre-se que a língua é um organismo vivo e dinâmico, em constante evolução. Continue praticando, explorando e se aprofundando nos fascinantes detalhes do português.
Compartilhe este guia com seus amigos e colegas e mostre que você domina até os detalhes mais fascinantes da nossa língua!
Quantas letras compõem o alfabeto da língua portuguesa?
a) 23
b) 24
c) 25
d) 26
e) 27
Qual das palavras abaixo é um exemplo de uso da letra K em topônimos e seus derivados?
a) Kilograma
b) Kuwaitiano
c) Taylorista
d) Shakespeare
e) Baruch
Quais combinações representam sons importantes na língua portuguesa?
a) RR, NH, SS, GU, CH, QU, LH
b) AA, BB, CC, DD, EE, FF, GG
c) HH, II, JJ, KK, LL, MM, NN
d) OO, PP, QQ, RR, SS, TT, UU
e) VV, WW, XX, YY, ZZ
d) 26
b) Kuwaitiano
a) RR, NH, SS, GU, CH, QU, LH