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20/07/2024 • 17 min de leitura
Atualizado em 20/07/2025

O Alfabeto da Língua Portuguesa

Composição do Alfabeto Português

O alfabeto da língua portuguesa é compostso pelas seguintes letras:

Além dessas letras, existem combinações que representam sons importantes e frequentes na língua portuguesa, como RR (erre duplo), Nh (ene-agá), SS (esse duplo), Gu (guê-u), Ch (ce-agá), Qu (quê-u), e Lh (ele-agá).

O Alfabeto da Língua Portuguesa

Você já se perguntou por que usamos duas palavras diferentes – alfabeto e abecedário – para nos referirmos ao conjunto de letras que utilizamos todos os dias? A resposta é mais surpreendente e cheia de história do que você imagina!

Vamos entender cada segredo do nosso sistema de escrita, do mais simples ao mais complexo. Prepare-se para um conteúdo que vai além do básico, focado em clareza, detalhes e insights que farão você aprender de verdade!


1. Alfabeto ou Abecedário? Entenda a Diferença Milenar!

A confusão entre alfabeto e abecedário é comum até mesmo entre adultos, mas a distinção é fascinante e remete às raízes da nossa língua.

  • Alfabeto: A palavra "alfabeto" tem origem no grego antigo. Ela é uma junção das duas primeiras letras gregas: alfa (α) e beta (β). No português moderno, o alfabeto oficial é usado no dia a dia, em livros, celulares e até em placas de rua. Atualmente, é o termo mais moderno e universalmente empregado para designar o conjunto de letras de um idioma.

  • Abecedário: Já o "abecedário" tem sua origem no latim. Ele combina as três primeiras letras latinas: A, B, C (daí "abecedário"). O termo "ABC" em inglês, por exemplo, vem diretamente do abecedário latino. O abecedário aparece em documentos antigos, livros de história e até em jogos educativos para crianças. Embora ainda seja um termo correto, ele possui um "charme histórico" e é menos comum hoje em dia do que "alfabeto".

Afinal, qual é o certo usar? Ambos estão corretos! Você pode escolher qual palavra usar, e agora, com este conhecimento, pode até explicar o porquê! Entender essa diferença é conhecer as raízes da nossa língua, o que te fará um gênio em qualquer discussão sobre o tema.


2. A Estrutura Atual do Alfabeto da Língua Portuguesa: 26 Letras, Vogais e Consoantes

O alfabeto completo da língua portuguesa é composto por vinte e seis letras, divididas em vogais e consoantes.

Alfabeto minúsculo: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z

Alfabeto maiúsculo: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

2.1. O que são Vogais e Consoantes?

Vogais e consoantes são fonemas, ou seja, são os sons da língua, produzidos pelo aparelho fonador com o ar que sai dos pulmões.

  • Vogais: Um som é considerado uma vogal quando é emitido com passagem livre do ar pela boca, havendo vibração das cordas vocais. Uma vogal sozinha consegue formar uma sílaba, mesmo sem a presença de uma consoante.

    • Vogais do português: a, e, i, o, u.

    • Vogais Especiais (pós-Acordo Ortográfico): w, y.

      • O Y é uma vogal porque representa o som [i].

      • O W é uma vogal quando representa o som [u] (ex: show).

  • Consoantes: Um som é considerado uma consoante quando é emitido com algum tipo de obstáculo à passagem do ar, que pode ser feito pela língua, pelos dentes ou pelos lábios. Uma consoante sozinha não consegue formar uma sílaba, necessitando obrigatoriamente da presença de uma vogal.

    • Consoantes do português: b, c, d, f, g, h, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z.

    • Consoante Especial (pós-Acordo Ortográfico): k.

      • O K é uma consoante porque representa o som [k].

      • O W também pode ser uma consoante quando representa o som [v] (ex: Washington, Wagner).

2.2. A Importância das Letras K, W e Y (Dúvida Frequente e Tema de Concurso!)

As letras K, W e Y foram oficialmente incorporadas ao alfabeto da língua portuguesa com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (também conhecido como "Novo Acordo Ortográfico"). Antes do acordo, elas eram consideradas letras estrangeiras e seu uso era restrito.

Por que elas foram incluídas? A inclusão dessas três letras se justifica por três razões principais:

  • Dicionários da língua já registravam essas letras em um número razoável de palavras do léxico português (ex: Kant, William, Yoga).

  • Na aprendizagem do alfabeto, era necessário fixar a ordem que essas letras ocupam.

  • Nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), existem muitas palavras que começam com essas letras.

Mesmo com a inclusão oficial, o emprego das letras K, W e Y permanece restrito aos usos historicamente estabelecidos: em nomes próprios estrangeiros e seus derivados (kantismo, wagneriano, yach), e em símbolos e abreviaturas internacionais (kg, km, KLM).

2.3. O Caso Especial do Ç (Cedilha)

O "Ç" (cedilha) não é considerado uma letra separada do alfabeto. Ele é, na verdade, a junção de um sinal diacrítico – a cedilha (¸) – à letra "c" já existente.

  • A cedilha confere à letra "c" o som da letra "s" quando ela aparece antes das vogais "a", "o" e "u" (ex: cabeça, preço, açúcar). É por esse motivo que o "Ç" não aparece na listagem do abecedário oficial.


3. Os Sons das Letras e a Pronúncia no Português: Fonética e Fonologia

A língua não é apenas um conjunto de letras, mas um sistema de sons. A fonética estuda a produção física dos sons da fala, enquanto a fonologia investiga a imagem mental desses sons e as regras do sistema sonoro da língua.

3.1. Nomes e Pronúncia Básica das Letras

Cada letra do alfabeto português tem um nome e um som (ou mais de um) associado. É importante diferenciar a letra (o grafema, o sinal gráfico) do som que ela representa (o fonema).

N°

Letra

Nome da letra em português

AFI (Alfabeto Fonético Internacional)

1

A a

á

/a/, /ɐ/

2

B b

bê

/b/

3

C c

cê

/k/, /s/

4

D d

dê

/d/

5

E e

ê / é

/e/, /ɛ/

6

F f

efe

/f/

7

G g

gê / guê

/g/, /ʒ/

8

H h

agá

/∅/ (som mudo no início de palavra)

9

I i

i

/i/

10

J j

jota

/ʒ/

11

K k

cá / capa

/k/

12

L l

ele

/l/, /u/

13

M m

eme

/m/, /~/ (nasalização)

14

N n

ene

/n/, /~/ (nasalização)

15

O o

ô / ó

/o/, /ɔ/

16

P p

pê

/p/

17

Q q

quê

/k/

18

R r

erre

/ʁ/, /ɾ/ (variações regionais)

19

S s

esse

/s/, /z/

20

T t

tê

/t/

21

U u

u

/u/

22

V v

vê

/v/

23

W w

dáblio / dâblio / dábliu / duplo vê / vê dobrado

/u/, /v/

24

X x

xis

/ʃ/, /ks/, /s/, /z/

25

Y y

ípsilon / i grego

/j/, /i/

26

Z z

zê

/z/, /s/

Note-se que as representações fonéticas podem ter variações regionais e dialetais.

3.2. Casos Especiais de Pronúncia (Relevante para Provas!)

Algumas letras em português apresentam diferentes sons dependendo do contexto.

  • Letra C:

    • Som de /k/ (oclusiva velar surda) antes de A, O, U (ex: casa, corpo, cultura).

    • Som de /s/ (fricativa alveolar surda) antes de E, I (ex: cerveja, cidade).

  • Letra G:

    • Som de /g/ (oclusiva velar sonora) antes de A, O, U (ex: garfo, gostoso).

    • Som de /ʒ/ (fricativa pós-alveolar sonora, como o "j" em jogo) antes de E, I (ex: gelo, Gilberto).

  • Letras R, S e X: A pronúncia dessas letras pode ser complexa e variar dependendo da posição na palavra e do dialeto (brasileiro vs. europeu). Para aprofundar, recomenda-se o estudo de fonética e fonologia específico para esses fonemas.

  • Vogais: Algumas vogais em português podem ter mais de um som, além de serem orais ou nasais, abertas ou fechadas, tônicas ou átonas.


4. O Novo Acordo Ortográfico: As Mudanças Essenciais (Prioridade Máxima para Concursos!)

O Acordo Ortográfico de 1990, popularmente conhecido como o Novo Acordo Ortográfico, é um conjunto de regras estabelecido entre os países lusófonos para padronizar a grafia da língua portuguesa. Ele entrou em vigor no Brasil a partir de 2009 e tornou-se obrigatório desde 2016. Conhecer suas alterações é fundamental para qualquer estudante e essencial para quem presta concursos públicos.

4.1. Mudanças no Alfabeto

Como já mencionado, a principal mudança no alfabeto foi a incorporação oficial das letras K, W e Y, totalizando 26 letras.

4.2. Uso de Maiúsculas e Minúsculas

Houve padronizações para o uso de maiúsculas e minúsculas, com algumas convenções importantes:

  • Minúsculas ocorrem em:

    • Dias da semana (domingo, segunda-feira).

    • Meses (janeiro, fevereiro).

    • Estações do ano (verão, outono).

    • Pontos cardeais indicando direção (norte, sul).

    • Expressões genéricas (fulano, beltrano).

  • Maiúsculas ocorrem em:

    • Nomes próprios (Pedro, Mariana, Ceará).

    • Nomes de festividades (Carnaval, Natal).

    • Pontos cardeais indicando região (Nordeste, Centro-Oeste).

  • Uso opcional de maiúsculas ou minúsculas em:

    • Nomes de obras, sendo a primeira palavra obrigatoriamente maiúscula (ex: Auto da compadecida ou Auto da Compadecida).

4.3. Abolição do Trema (Ponto Importante para Concursos!)

O trema (¨) foi um sinal gráfico utilizado para indicar que a vogal "U" deveria ser pronunciada em certas situações, especialmente quando poderia ser confundida com os dígrafos "qu" e "gu". Com o Novo Acordo, o trema foi abolido da língua portuguesa.

  • Exemplos da mudança:

    • ambigüidade → ambiguidade

    • freqüência → frequência

    • lingüística → linguística

    • seqüestro → sequestro

    • tranqüilo → tranquilo

  • Exceção: O trema ainda é mantido em nomes próprios estrangeiros e seus derivados (ex: Gisele Bündchen).

4.4. Alterações na Acentuação Gráfica (Alvo Comum em Concursos!)

Houve mudanças significativas nas regras de acentuação, impactando diretamente a grafia de diversas palavras.

  • Fim do acento agudo em ditongos abertos -EI e -OI em palavras paroxítonas: Quando a penúltima sílaba da palavra é a mais forte e contém os ditongos abertos -ei e -oi, o acento agudo não é mais necessário.

    • idéia → ideia

    • alcatéia → alcateia

    • jóia → joia

    • bóia → boia

  • Fim do acento em vogais repetidas em palavras paroxítonas: Caiu o acento em palavras paroxítonas que apresentavam uma vogal repetida na sílaba tônica.

    • lêem → leem

    • prevêem → preveem

    • vôo → voo

    • enjôo → enjoo

    • entôo → entoo

  • Fim do acento em vogais I e U após ditongos em palavras paroxítonas: Quando há a vogal "I" ou "U" na sílaba tônica de palavras paroxítonas, e elas aparecem após um ditongo, o acento não é mais necessário.

    • baiúca → baiuca

    • feiúra → feiura

  • Acento diferencial: Em geral, o acento diferencial não é mais necessário nos casos em que for possível distinguir a palavra pelo contexto.

    • pára (verbo) → para

    • pêlo (substantivo) → pelo

    • péla (verbo) → pela

    • apóio (verbo) → apoio

  • Casos de acento diferencial MANTIDOS:

    • pôr (verbo) e por (preposição).

    • pôde (pretérito perfeito, "O" fechado) e pode (presente do indicativo, "O" aberto).

  • Casos de acento diferencial FACULTATIVOS:

    • forma / fôrma (com "O" fechado, para diferenciar o substantivo da forma verbal).

    • cantamos / cantámos (pretérito perfeito).

    • demos / dêmos (presente do subjuntivo).

    • estudamos / estudámos (pretérito perfeito).

    • (Obs: os casos de cantamos/cantámos, demos/dêmos e estudamos/estudámos não são comuns no Brasil, mas são aceitos).

4.5. Regras do Hífen (Tema de Alta Incidência em Provas!)

O uso do hífen foi um dos tópicos que mais sofreu alterações e gera dúvidas.

  • Hífen separando prefixo: O hífen passa a ocorrer apenas quando:

    • O prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia o segundo elemento da palavra.

      • antiinflamatório → anti-inflamatório

      • interregional → inter-regional

    • Ou quando o segundo elemento se inicia com a letra H.

      • anti-herói → anti-herói (mantido)

      • sobrehumano → sobre-humano

    • Nos demais casos, os dois elementos são escritos juntos e sem hífen.

      • auto-estima → autoestima

      • anti-ético → antiético

  • Atenção: Dobramento de R ou S! Caso o prefixo termine em vogal e o segundo elemento comece com as letras R ou S, a palavra permanece escrita junta, mas a consoante R ou S é dobrada.

    • anti-social → antissocial

    • auto-retrato → autorretrato

  • Palavras compostas (sem elementos de ligação): Aquelas formadas por justaposição, sem preposições, deixaram de ter hífen em casos onde se perdeu a noção de composição.

    • pára-quedas → paraquedas

    • manda-chuva → mandachuva

  • Locuções (com elemento de ligação): Locuções que possuíam elementos de ligação, como preposições, deixaram de ter hífen.

    • fim-de-semana → fim de semana

    • dia-a-dia → dia a dia

    • cão-de-guarda → cão de guarda

  • Atenção: Exceções em locuções! Algumas locuções consagradas mantiveram o hífen, como: cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia.

  • Colocação pronominal: Não há mais hífen em colocações pronominais compostas pelo verbo "haver" quando a forma verbal for monossílaba e sucedida pela preposição "de".

    • hei-de → hei de

    • há-de → há de

4.6. Palavras com Dupla Grafia

Algumas palavras passaram a aceitar dupla grafia, geralmente alternando entre o acento agudo e o circunflexo, embora uma delas possa ser mais adotada em um país específico.

  • Exemplos:

    • antônimo e antónimo

    • bebê e bebé

    • gênero e género

    • sinônimo e sinónimo

  • Atenção: Existem palavras que permanecem com grafia diferente dependendo do país, como enxágue (Brasil) e enxague (Portugal).

4.7. Breve Histórico dos Acordos Ortográficos no Brasil

O Brasil teve outros acordos e reformas ortográficas antes do de 1990:

  • Acordo Ortográfico de 1931: Uma tentativa inicial entre Brasil e Portugal, que não foi adotada.

  • Reformas Ortográficas de 1943 e 1971: Tentativas de diminuir as diferenças com Portugal. A de 1971 focou principalmente na acentuação. O Acordo Ortográfico de 1990 foi o único bem-sucedido e implementado no Brasil, em conjunto com outros países lusófonos.


5. Além das Letras: Encontros Vocálicos e Consonantais

As letras se combinam para formar sílabas e, subsequentemente, palavras. No português, essas combinações podem gerar encontros específicos de vogais e consoantes.

5.1. Encontros Vocálicos

Um encontro vocálico é uma sequência de sons vocálicos em uma palavra. Existem três tipos principais:

  • Ditongo: Encontro de uma semivogal e uma vogal na mesma sílaba. A semivogal é pronunciada de forma mais fraca e menos nítida que a vogal.

    • Exemplos: flauta, céu, tranqüilo (na grafia antiga, hoje tranquilo), quase, outro, lei, mão, mamãe.

    • Tipos: Crescentes (semivogal + vogal, ex: quase) e Decrescentes (vogal + semivogal, ex: leite).

  • Tritongo: Encontro de uma semivogal, uma vogal e outra semivogal na mesma sílaba.

    • Exemplos: iguais, quaisquer, Paraguai, enxaguei, saguões.

  • Hiato: Encontro de duas vogais que não se encontram na mesma sílaba, mas sim em sílabas diferentes.

    • Exemplos: fiel, piada, saúde, moeda, burocracia, cooperar, moinho, poético.

5.2. Encontros Consonantais

Um encontro consonantal é uma sequência de duas ou mais consoantes em uma palavra. Existem dois tipos principais:

  • Encontro Consonantal Perfeito: As consoantes não se separam, permanecendo na mesma sílaba.

    • Exemplos: florista, prato, plástico, pedra, psicólogo, cravo, pneumático.

  • Encontro Consonantal Imperfeito: As consoantes se separam, ficando em sílabas diferentes.

    • Exemplos: almoçar, pastas, fortaleza, objetivo, advogado, oposto, verde.


6. Didática e Estratégias para o Aprendizado do Alfabeto Português

O reconhecimento das letras é a premissa fundamental da alfabetização. Para saber ler e escrever, é indispensável conhecer o alfabeto. O aprendizado, especialmente para crianças, deve ser lúdico e respeitar o ritmo individual.

6.1. Fases da Alfabetização

Embora cada criança tenha seu próprio ritmo, existem fases comuns no processo de alfabetização:

  • 0 a 3 anos: Início da familiarização com as palavras através da escuta de histórias contadas pelos pais. A repetição é crucial.

  • 4 a 5 anos: Crianças já estão familiarizadas com as letras, podem escrever o próprio nome e reconhecer algumas palavras. Podem redigir frases curtas e se interessar por histórias mais longas.

  • 6 a 7 anos: Capacidade de escrever frases e textos curtos, com erros ortográficos ainda sendo normais e esperados.

6.2. Dicas de Ouro para Ensinar (ou Aprender) o Alfabeto

Para tornar o processo de aprendizado prazeroso e eficaz, considere as seguintes dicas:

  • 1. Trabalhe com Músicas: Canções infantis exploram as letras de forma dinâmica, ajudando a trabalhar sons, pronúncia e associação de palavras. O ritmo e a melodia facilitam a memorização.

  • 2. Explore os Sons das Letras: Realize exercícios de repetição de sons para que se entenda a diferença entre letras com sons próximos (ex: "m" e "n", "b" e "d"). A fonética é crucial aqui: não basta saber o nome da letra, é preciso saber o som que ela produz.

  • 3. Realize Associações: Associar uma letra a uma palavra que comece com ela é uma prática muito útil e valiosa (ex: "A de Amor", "M de Mamãe").

  • 4. Respeite a Sequência do Alfabeto: Para melhores resultados, comece ensinando as letras na sequência tradicional. Somente após essa fase, inicie a aprendizagem de forma aleatória.

  • 5. Utilize Livros Infantis: Livros são essenciais para explorar o conhecimento, desenvolver a imaginação e, muitos deles, oferecem atividades específicas para a aprendizagem do alfabeto.

6.3. Superando a "Transferência Negativa" (Para Estudantes de Segunda Língua)

Se você está aprendendo português como segunda língua, é comum que a estrutura dos sons do seu idioma materno interfira na sua pronúncia do português. Isso é chamado de "transferência negativa". Para superá-la, é preciso:

  1. Reconhecer as diferenças: Identificar as distinções entre os sons do português e do seu idioma materno, bem como os sons novos do português.

  2. Aprender a produção correta: Entender academicamente como os sons corretos são produzidos.

  3. Praticar, praticar, praticar: Fazer os movimentos articulatórios necessários até que se tornem naturais, substituindo os hábitos da língua materna pela pronúncia correta do português. Uma boa pronúncia é crucial para uma comunicação aceitável e para melhor integração cultural.


7. Perguntas Frequentes (FAQ) sobre o Alfabeto Português

Para consolidar seu conhecimento e sanar as dúvidas mais comuns, compilamos as perguntas frequentes sobre o alfabeto da língua portuguesa.

Q: Posso usar "abecedário" no lugar de "alfabeto"? R: Sim, ambos estão corretos! No entanto, "alfabeto" é mais comum e universal hoje. Use "abecedário" para impressionar com seu conhecimento histórico!.

Q: O alfabeto da língua portuguesa sempre teve 26 letras? R: Não. Historicamente, o alfabeto português tinha 23 letras. As letras K, W e Y foram oficialmente incorporadas com o Acordo Ortográfico de 1990, tornando o alfabeto atual com 26 letras.

Q: As letras K, W e Y podem ser usadas em qualquer palavra? R: Embora sejam oficiais, seu uso é restrito a nomes próprios de pessoas ou lugares de origem estrangeira (e seus derivados), e em abreviaturas e símbolos internacionais (ex: km, show, William).

Q: O "Ç" (cedilha) é uma letra do alfabeto português? R: Não, o "Ç" não é uma letra separada. Ele é a letra "C" acompanhada de um sinal diacrítico chamado cedilha (¸), que lhe confere o som de "S" quando seguido das vogais "a", "o" ou "u".

Q: O trema ainda é usado no português? R: O trema (¨) foi abolido das palavras da língua portuguesa pelo Novo Acordo Ortográfico de 1990. No entanto, ele ainda é mantido em nomes próprios estrangeiros (ex: Gisele Bündchen).

Q: Qual a diferença entre vogal e semivogal? R: Vogais e semivogais são fonemas vocálicos. A principal diferença é que a vogal forma o núcleo da sílaba e é emitida com a passagem livre do ar com vibração das cordas vocais. A semivogal (geralmente "i" ou "u") é pronunciada de forma mais fraca e menos nítida, não formando o núcleo da sílaba sozinha, mas acompanhando uma vogal para formar ditongos ou tritongos.

Q: Qual a letra mais usada no português? E a menos usada? R: A vogal mais frequentemente usada na língua portuguesa é o A. A vogal menos frequente é o U. A consoante que aparece com mais frequência é o S, e as mais raras são o W e o Y.


Você Agora É Um Expert em Letras!

Parabéns! Você acaba de desvendar os segredos do alfabeto e abecedário, suas origens, a estrutura atual da língua portuguesa, as complexidades dos seus sons e, o mais importante, as mudanças cruciais trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, tão relevantes para o uso correto e para o sucesso em concursos públicos.

Dominar o alfabeto é o primeiro passo para a alfabetização e para aprimorar sua comunicação. Lembre-se que a língua é um organismo vivo e dinâmico, em constante evolução. Continue praticando, explorando e se aprofundando nos fascinantes detalhes do português.

Compartilhe este guia com seus amigos e colegas e mostre que você domina até os detalhes mais fascinantes da nossa língua!

Questões de Múltipla Escolha

  1. Quantas letras compõem o alfabeto da língua portuguesa?

    • a) 23

    • b) 24

    • c) 25

    • d) 26

    • e) 27

  2. Qual das palavras abaixo é um exemplo de uso da letra K em topônimos e seus derivados?

    • a) Kilograma

    • b) Kuwaitiano

    • c) Taylorista

    • d) Shakespeare

    • e) Baruch

  3. Quais combinações representam sons importantes na língua portuguesa?

    • a) RR, NH, SS, GU, CH, QU, LH

    • b) AA, BB, CC, DD, EE, FF, GG

    • c) HH, II, JJ, KK, LL, MM, NN

    • d) OO, PP, QQ, RR, SS, TT, UU

    • e) VV, WW, XX, YY, ZZ

Gabarito

  1. d) 26

  2. b) Kuwaitiano

  3. a) RR, NH, SS, GU, CH, QU, LH