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19/09/2025 • 13 min de leitura
Atualizado em 20/09/2025

O que faz um analista de dados?

Guia do Analista de Dados: Habilidades, Salários e Caminho para o Sucesso

O campo da análise de dados é frequentemente chamado de "o novo petróleo". Com a crescente geração de informações diárias, a demanda por profissionais capazes de transformar dados brutos em insights acionáveis atingiu novos patamares. Este guia completo desvenda a profissão de Analista de Dados, fornecendo um roteiro claro e didático para quem busca ingressar ou avançar nesta carreira promissora em 2025.

1. O que Faz um Analista de Dados, Afinal? (A Resposta Essencial)

O Analista de Dados (DA) é um profissional vital responsável por interpretar dados, usando habilidades técnicas e analíticas para coletar, organizar e analisar grandes conjuntos de informações. Seu principal objetivo é extrair informações significativas e fornecer insights valiosos que orientam as estratégias de negócios e a tomada de decisões informadas.

Em termos mais simples, o Analista de Dados atua como um detetive digital ou um tradutor de números em narrativas.

1.1. As Responsabilidades Centrais e o Propósito Estratégico

As tarefas diárias de um Analista de Dados são diversas, mas todas convergem para o mesmo objetivo: impulsionar o desempenho empresarial com base em evidências.

As responsabilidades de um Analista de Dados incluem:

  • Coleta e Aquisição de Dados: Reunir dados de fontes primárias e secundárias, como bancos de dados internos, pesquisas online ou data lakes.

  • Limpeza e Preparação de Dados: Processar e filtrar os dados para garantir que estejam corretos, completos e formatados, tratando de valores ausentes ou duplicatas.

  • Análise Exploratória: Utilizar métodos estatísticos para explorar os dados, identificando tendências, padrões e relações.

  • Visualização de Dados: Desenvolver gráficos, tabelas e dashboards interativos para tornar os resultados da análise compreensíveis para stakeholders não técnicos.

  • Relatórios e Apresentações: Comunicar descobertas complexas de maneira clara e concisa para as equipes de gestão, fornecendo recomendações acionáveis.

  • Modelagem (Básica): Criar modelos estatísticos ou de machine learning (ML) para prever resultados futuros ou segmentar dados.

  • Suporte ao Negócio: Responder a perguntas de negócios que melhoram processos, como identificar por que a taxa de conversão mudou ou quais produtos perderam receita.

1.2. O que NÃO é um Analista de Dados? (Dúvida Comum)

É fundamental diferenciar o Analista de Dados de outras funções na área:

Função

Foco Principal

Ferramentas Avançadas

Analista de Dados (DA)

Análise estatística, extração de padrões e informação para a tomada de decisão.

SQL, Excel, Python/R (intermediário), Tableau/Power BI.

Analista de Negócios (BA)

Compreensão e otimização de processos de negócios, atuando como elo entre as necessidades de negócios e as soluções tecnológicas.

SQL (proficiência), ferramentas de avaliação de processos, Tableau/Power BI.

Cientista de Dados

Modelagem estatística avançada, machine learning complexo e algoritmos preditivos. Requer profunda base em matemática.

Python (avançado), R, frameworks de ML.

Engenheiro de Dados

Infraestrutura de dados, construção e manutenção de pipelines ELT (Extração, Carga, Transformação) e arquitetura de data lakes.

AWS Data Pipeline, Glue, sistemas de banco de dados complexos.

O Analista de Dados não é um programador hardcore e não precisa de um diploma formal em estatística para começar; o foco está na aplicação prática e comunicação dos resultados.

2. A Rotina Diária de um Analista de Dados (Como é o Dia a Dia?)

A rotina de um DA pode variar dependendo da maturidade da empresa e do tamanho da equipe. Em geral, a semana é dividida entre tarefas de análise, comunicação e atividades ad-hoc (solicitações pontuais).

2.1. Estrutura Típica da Jornada (Exemplo de Fluxo)

A rotina frequentemente envolve equilibrar trabalho focado e interação com equipes não técnicas.

Período

Foco da Atividade

Exemplos

Manhã (Início)

Organização e "Projetos Leves"

Verificar e-mails, organizar o dia, checar a atualização dos dados nos painéis principais (BI tools). Reuniões de check-in.

Meio da Manhã (Foco 1)

Análises Operacionais

Solução de problemas de dashboards, criação de relatórios ou tarefas ad-hoc (feitas frequentemente via Excel e ferramenta de BI).

Tarde (Foco 2)

Tarefas Intensivas

Modelagem de dados (preparo em SQL, construção em Python). Análise exploratória de dados e visualização para tentar resolver o problema de negócio.

Fim do Dia

Comunicação e Documentação

Resumir o trabalho em apresentações (PowerPoint ou Confluence). Reservar tempo para documentar processos, o que reduz o tempo gasto na solução de problemas futuros.

Em grandes empresas, as reuniões podem ocupar 20% a 50% do dia. As reuniões de manutenção (semanais com a equipe, 1:1 com o chefe) e as reuniões específicas de projeto (com stakeholders para apresentar análises ou discutir necessidades) são comuns.

3. Habilidades e Ferramentas Técnicas (Ordem Didática)

Para ser um Analista de Dados bem-sucedido, é necessário dominar um conjunto de ferramentas. A ordem didática ideal começa pelas habilidades mais acessíveis e amplamente exigidas, avançando para a programação mais complexa.

Recomenda-se aprender as ferramentas na seguinte ordem: Excel, SQL, e Python/R.

3.1. Nível 1: Excel e Ferramentas de BI (A Porta de Entrada)

3.1.1. Excel (O Ponto de Partida)

O Excel, sem dúvida, continua sendo uma ferramenta essencial. É conveniente para conjuntos de dados pequenos e extremamente útil para análise de dados preliminares e rápidas. O domínio de funções avançadas, como tabelas dinâmicas e gráficos, permite a manipulação e visualização eficiente de dados.

3.1.2. Ferramentas de Business Intelligence (BI) e Visualização

A habilidade de transformar dados em histórias visuais é crucial para compartilhar insights de forma impactante.

  • Ferramentas: Power BI e Tableau são plataformas indispensáveis para criar dashboards e relatórios dinâmicos e interativos. Outras ferramentas relevantes incluem Google Data Studio/Looker.

  • Importância: A criação de dashboards envolve 25% de conversação com o stakeholder (para entender a necessidade), 50% de manipulação de dados, e 25% de criação do painel real. O domínio de uma ferramenta de BI é uma das habilidades essenciais desejadas por empregadores.

3.2. Nível 2: SQL (A Habilidade Inegociável para Concursos e Mercado)

SQL (Structured Query Language) é a linguagem de consulta fundamental e incontornável para qualquer Analista de Dados.

  • Propósito: O SQL é crucial para extrair, manipular e analisar grandes volumes de dados armazenados em bancos de dados relacionais.

  • O que o Analista faz: O DA usa SQL para escrever e reescrever consultas, criar consultas personalizadas, e consultar dados para otimizar, por exemplo, recomendações de produtos em um e-commerce.

  • Complexidade em Concursos: Embora analistas de dados não sejam frequentemente responsáveis por consultas extremamente complexas no dia a dia, o conhecimento de estrutura de banco de dados, joins complexos e otimização de queries é altamente valorizado em processos seletivos e entrevistas.

3.3. Nível 3: Python ou R (Avanço e Modelagem)

Enquanto SQL é essencial para a extração, Python (ou R) é a linguagem de programação que permite a manipulação eficiente e a automação de tarefas complexas, além da modelagem estatística.

  • Python: É valorizado pela sua versatilidade e bibliotecas como pandas, NumPy (para manipulação de dados) e matplotlib (para visualização). É usado para a construção de modelos e análise de dados básica.

  • Conhecimento Suficiente: O DA deve saber o suficiente de Python para entender como um modelo funciona ou para realizar alguma análise de dados básica. Este nível de proficiência é um forte diferencial para lidar com grandes volumes e automatizar rotinas.

4. Coleta, Modelagem e Limpeza de Dados (Processos Essenciais)

O processo de coleta e modelagem de dados é central na rotina do analista e gera muitas dúvidas.

4.1. Como Ocorre a Coleta e Modelagem de Dados? (Dúvida Comum)

O processo varia bastante, mas geralmente segue estes passos:

  1. Descoberta da Fonte: O primeiro passo é descobrir onde os dados necessários residem (podendo ser em 300 servidores ou dois data lakes principais, por exemplo).

  2. Acesso e Permissões: Obter as permissões necessárias e criar consultas/processos para acessar os dados. Em grandes empresas, os analistas trabalham com Engenheiros de Software para garantir que as tags/códigos de análise da web estejam implementados corretamente para capturar os dados necessários.

  3. Transformação (Modelagem Incial): Transformar os dados em um formato que seja utilizável para a visualização/saída. Raramente os dados existem em uma única tabela bonita e formatada; o DA precisa criar as consultas para reunir tudo.

  4. Modelagem (Storytelling): Em um sentido mais amplo, "Modelar" significa construir uma estrutura ou narrativa convincente a partir desses dados.

4.2. Limpeza de Dados (Data Cleansing) e Melhores Práticas

A limpeza de dados é o processo de identificar e remover erros e inconsistências para melhorar a qualidade dos dados.

4.2.1. Problemas Comuns (Conteúdo Relevante para Concursos)

Analistas de dados enfrentam regularmente problemas como:

  • Entradas duplicadas.

  • Valores faltantes.

  • Erros de ortografia comuns.

  • Valores ilegais.

  • Representações inconsistentes de valores.

4.2.2. Lidando com Dados Suspeitos ou Faltantes (Tópico Cobrado)

Para trabalhar com dados suspeitos ou faltantes, são necessárias estratégias claras:

  • Relatório de Validação: Preparar um relatório que detalhe todos os dados suspeitos, incluindo os critérios de validação que falharam.

  • Validação e Atribuição: Dados inválidos devem ser examinados por pessoal experiente e, se necessário, substituídos por um código de validação.

  • Estratégias para Faltantes (Imputação): Usar a melhor estratégia de análise, como métodos de exclusão ou métodos de imputação.

Conceitos Avançados de Imputação (Foco em Termos Técnicos)

Imputação é o processo de substituir os dados ausentes por valores substitutos.

  • Imputação Única: Substitui o valor ausente uma única vez. Exemplos incluem:

    • Imputação de Média: Substituir o valor ausente pela média daquela variável.

    • Imputação de Regressão: Substituir o valor ausente pelos valores previstos por uma variável baseada em outras.

  • Imputação Múltipla: Estima os valores várias vezes. Este método é mais favorável do que a imputação única no caso de dados faltantes aleatoriamente, pois reflete melhor a incerteza criada pela falta de dados.

  • Método KNN (K-Nearest Neighbors): Os valores ausentes são imputados usando o valor dos atributos mais semelhantes ao atributo em questão, determinados por uma função de distância.

5. Da Análise Estatística à Modelagem Preditiva (Aumento da Complexidade)

À medida que o analista avança, ele se aprofunda em técnicas estatísticas e modelagem, essenciais para a previsão de tendências.

5.1. Análise Estatística e Métodos de Cluster

O Analista de Dados realiza análises estatísticas em conjuntos de dados para descobrir padrões, relacionamentos e tendências.

  • Regressão Logística: Um método estatístico usado para examinar um conjunto de dados onde variáveis independentes definem um resultado, determinando a probabilidade de algo acontecer.

  • Outlier: Um valor que parece distante e diverge de um padrão geral na amostra. Pode ser Univariado ou Multivariado.

  • Clustering (Agrupamento): Método de classificação que divide um conjunto de dados em grupos ou clusters naturais.

    • Algoritmo K-mean: Um método de particionamento famoso, onde os objetos são classificados em um dos K grupos pré-definidos. Os clusters são esféricos e a variação da distribuição é semelhante.

    • Algoritmo Hierárquico: Combina ou divide grupos existentes, criando uma estrutura hierárquica que mostra a ordem da divisão ou fusão.

5.2. Ferramentas de Big Data (Exceções e Cenários de Larga Escala)

Em ambientes com volume de dados extremamente grande e complexo (Big Data), o analista pode precisar interagir com frameworks especializados.

  • Hadoop e MapReduce: O Hadoop e o MapReduce são frameworks de programação desenvolvidos pela Apache para processar grandes conjuntos de dados em um ambiente de computação distribuída. O Map-reduce funciona dividindo grandes conjuntos de dados em subconjuntos, processando cada subconjunto em um servidor diferente e combinando os resultados.

  • Outras Ferramentas de Big Data: Hive, Pig, Flume, Sqoop.

5.3. Processamento de Texto e Estruturas de Dados (Tópicos de Entrevista Técnica)

O conhecimento em estruturas de dados e processamento de sequências é valorizado em cenários mais técnicos.

  • Tabela Hash: Na computação, é uma estrutura de dados que mapeia chaves para valores, usando uma função hash para calcular um índice.

    • Colisão de Tabela Hash: Ocorre quando duas chaves diferentes resultam no mesmo valor hash. Técnicas como Encadeamento Separado (usando estruturas de dados para armazenar múltiplos itens no mesmo slot) ou Endereçamento Aberto (procurando o primeiro slot vazio) são usadas para evitar colisões.

  • N-grama: Uma sequência contígua de n itens (texto ou fala) de uma dada sequência. É um modelo de linguagem probabilístico usado para prever o próximo item.

6. Carreira e Salário do Analista de Dados em 2025 (Foco no Crescimento)

A carreira de Analista de Dados oferece um caminho claro de progressão e é altamente valorizada no mercado de trabalho atual.

6.1. Progressão de Carreira (Júnior, Pleno, Sênior)

A evolução na carreira é definida pelo impacto gerado e pela autonomia desenvolvida.

Nível de Carreira

Experiência Média

Foco de Responsabilidade

Requisitos de Habilidade

1. Júnior

1 a 2 anos

Coleta, limpeza de dados, manutenção de dashboards prontos e relatórios simples sob supervisão.

Aprendendo SQL, Excel, e o "porquê" das análises.

2. Pleno

2 a 5 anos

Mais autonomia, análises mais complexas (incluindo modelos preditivos), construção de dashboards estratégicos e interação ativa com stakeholders.

Conhecimento intermediário/avançado em Python ou R, Power BI/Tableau, e visão de negócio.

3. Sênior

5+ anos

Liderança de projetos estratégicos, domínio de modelagem avançada (ML, engenharia de dados) e comunicação de insights diretamente para a liderança e C-Level.

Domínio técnico, habilidades de liderança e pensamento estratégico de longo prazo.

6.2. Faixas Salariais no Brasil (Valores 2025)

Os salários refletem a importância estratégica e a demanda crescente pela profissão. Os valores podem variar por região, setor (fintechs e consultoria pagam mais) e porte da empresa.

Nível de Experiência

Faixa Salarial Mensal (Médias 2025)

Percentual na Faixa (State of Data 2023)

Júnior

R$ 3.000 a R$ 5.000

A maior parte (59,3%) concentra-se até R$ 4k; 38,9% na faixa de R$ 4k a R$ 6k.

Pleno

R$ 5.500 a R$ 8.000

A maioria (26,6%) recebe entre R$ 6k e R$ 8k.

Sênior

R$ 9.000 a R$ 12.000+

35,7% ganham entre R$ 8k e R$ 12k. Uma parcela substancial (49,6%) ganha acima de R$ 12k por mês.

Gestores

Acima de R$ 16.000

70,4% dos gestores têm remunerações elevadas.

7. A Arte do Data Storytelling e os Desafios da Profissão (O Fator Multiplicador)

Adquirir valor no mercado competitivo vai além do domínio técnico; o diferencial está na capacidade de comunicar eficazmente.

7.1. O Data Storytelling (Habilidade de Alto Valor)

O Data Storytelling é a prática de apresentar dados de forma estruturada e envolvente, combinando três pilares:

  1. Narrativa: Usar uma estrutura clara para apresentar os dados de forma lógica.

  2. Visualização de Dados: Usar gráficos (linhas para tendências, barras para comparação) e infográficos para tornar as informações intuitivas.

  3. Contexto e Insights: Interpretar os dados para gerar conclusões relevantes e direcionadas ao público.

Os profissionais mais valorizados são aqueles que traduzem análises complexas em recomendações práticas, apresentando descobertas para audiências não técnicas e defendendo suas ideias. O storytelling torna a comunicação mais eficiente e aumenta o engajamento e a persuasão.

7.2. Desafios e Formação Contínua (Manter-se Atualizado)

O campo da análise de dados está em constante evolução, o que representa um desafio de aprendizado contínuo.

7.2.1. Principais Desafios

Os Analistas de Dados enfrentam regularmente:

  • Volume e Complexidade: Gerenciar e analisar o volume crescente de informações complexas.

  • Comunicação de Insights: Traduzir análises técnicas em insights acionáveis para stakeholders não técnicos.

  • Garantia de Qualidade dos Dados: Assegurar a precisão e a integridade dos dados, pois erros podem levar a conclusões incorretas.

  • Integração de Dados: Coordenar e integrar dados de diferentes fontes e formatos.

7.2.2. Formação Prioritária

Para se manter competitivo, a formação deve incluir:

  1. Formação Básica Sólida: Base em Estatística, Matemática, Ciência da Computação ou Economia.

  2. Certificações Técnicas: Certificações em SQL, Python, R, Power BI e Tableau são valorizadas e agregam valor significativo.

  3. Desenvolvimento Contínuo: Participar de workshops, conferências e comunidades online.

O investimento na formação, especialmente em habilidades como SQL e Python, combinado com a capacidade de contar a história por trás dos números, é o caminho decisivo para o sucesso na carreira de Analista de Dados.