A informática é uma disciplina cada vez mais presente e cobrada em concursos públicos, e compreender os seus fundamentos é essencial para qualquer estudante. Entre os conceitos mais básicos e recorrentes, destacam-se os periféricos de computador — dispositivos que permitem a interação crucial entre o usuário e o sistema computacional. Este guia didático e completo abordará os periféricos de forma aprofundada, desde os conceitos mais simples até os mais complexos, com foco nas dúvidas comuns, exceções e o que é mais cobrado em provas de concurso.
Em termos simples, periféricos são acessórios ou dispositivos de hardware que, embora não sejam parte essencial do núcleo do sistema informático, são adicionados como auxiliares para permitir a comunicação entre o computador e o mundo exterior. Sem eles, o usuário não teria como inserir ou extrair informações, ou seja, se comunicar com o sistema.
Esses dispositivos devem seu nome ao fato de que não fazem parte da CPU ( Central Processing Unit ), que, junto à memória principal, constitui o coração de um sistema informático. Isso significa que um computador pode, teoricamente, funcionar sem periféricos, mas a interação seria impossível.
Os periféricos são, portanto, a interface do homem com a máquina, um mecanismo fundamental que possibilita a entrada ou a saída de informações. Eles evoluíram significativamente com o tempo, ampliando a produtividade e a variedade de tarefas que podem ser realizadas em um sistema computacional. O conjunto de componentes físicos de um sistema de computador, incluindo os periféricos, é conhecido como hardware.
Para facilitar o entendimento e a classificação, os periféricos são divididos em quatro tipos principais, de acordo com a sua função no sistema:
Periféricos de Entrada (E): Permitem introduzir informação no sistema.
Periféricos de Saída (S): Permitem extrair informação do sistema.
Periféricos de Entrada e Saída (E/S) ou Mistos: Podem ser usados tanto para introduzir quanto para extrair informação.
Periféricos de Armazenamento: Permitem armazenar dados de forma portátil e independente, seja para extrair ou para inserir informação. São frequentemente considerados um tipo especial de dispositivos de entrada e saída.
Vamos explorar cada uma dessas categorias em detalhes, começando pelas mais simples.
Os periféricos de entrada são os dispositivos responsáveis por inserir dados e comandos no computador para que sejam processados. Eles são, em essência, os "sentidos" do computador, capturando as informações do usuário ou de outros sistemas e transmitindo-as para o processamento. É através deles que o usuário fornece as ordens a serem executadas.
O conhecimento desses dispositivos é fundamental para concursos, pois são frequentemente cobrados em questões que exigem a identificação da sua função primária.
Teclado: É um dos periféricos mais comuns e essenciais, composto por teclas e botões que permitem ao usuário introduzir informações no sistema, principalmente do tipo alfanumérico (letras e números).
Uso: Digitação de documentos, navegação pela internet, execução de comandos de software.
Mouse: Dispositivo móvel que permite guiar o ponteiro pela tela, com o sistema registrando e interpretando seus movimentos.
Uso: Navegação em ambientes gráficos, seleção de itens, edições de documentos e jogos.
Microfone: Dispositivo de áudio que permite gravar sons para serem interpretados ou reconhecidos pelo sistema.
Uso: Gravação de voz, videoconferências, controle por comando de voz, chamadas via VoIP, assistentes virtuais.
Scanner (Digitalizador): Aparelho cuja função é fotografar imagens planas ou documentos para inseri-las como informação no computador, de forma semelhante a uma fotocopiadora.
Uso: Digitalização de documentos para arquivo, edição ou envio eletrônico. Em concursos, "digitalizador" é frequentemente utilizado.
Câmera/Webcam: Assim como as câmeras comuns, a câmera do computador tira fotos e grava vídeos que são armazenados digitalmente no sistema.
Uso: Videochamadas, gravação de vídeos, criação de conteúdo.
Joystick: Dispositivo de entretenimento, de forma e complexidade diferentes, cuja função é substituir outros periféricos durante o uso de videogames, oferecendo uma experiência mais dinâmica. Também é conhecido como controlador de jogo.
Leitor de CD e DVD: Unidade de leitura de discos (CD ou DVD) para recuperar a informação armazenada neles.
Lápis óptico: Dispositivo em forma de lápis, cujos movimentos são reconhecidos pelo sistema para introduzir escrita ou movimentos, como o mouse.
Leitor de Código de Barras: Utilizado para ler códigos de barras e inserir os dados no sistema.
Mesa Digitalizadora: Permite desenhar ou escrever em uma superfície, transferindo o conteúdo para o computador.
"Um mouse é apenas de entrada?" Sim, sua função principal é enviar comandos e movimentos para o computador.
"O microfone só capta som?" Sim, ele é especializado em converter ondas sonoras em dados digitais para o sistema.
Para concursos, lembre-se que dispositivos de entrada enviam informações para a máquina ou inserem dados no computador. Se a questão descreve uma ação do usuário que alimenta o sistema com dados, é um periférico de entrada.
Os periféricos de saída são os dispositivos que extraem ou recuperam informações do sistema. Eles são responsáveis por exibir os resultados do processamento após a inserção dos dados ou comandos pelo usuário. São componentes de hardware que transformam os dados do computador em algo que podemos identificar com nossos sentidos.
É crucial distinguir entre os periféricos de entrada e saída, pois as provas de concurso frequentemente misturam os exemplos para testar o conhecimento do candidato.
Monitor: Dispositivo visual de diferentes tamanhos e resoluções, que mostra ao usuário o que acontece no sistema. É a representação gráfica do sistema.
Uso: Exibição de interface gráfica, visualização de filmes, jogos, edição de fotos ou vídeos.
Impressora: Dispositivo que plasma em papel a informação selecionada no sistema, tornando-a fisicamente disponível.
Uso: Impressão de documentos, fotos, gráficos e outros materiais.
Alto-falantes (Caixas de Som): Dispositivos que reproduzem sons diferentes armazenados no sistema, como música, efeitos sonoros ou a voz de outro usuário durante uma videoconferência.
Uso: Aplicações multimídia, chamadas de voz, edição de áudio e vídeo.
Fones de Ouvido: Dispositivos portáteis de áudio, presos à cabeça do usuário para reproduzir o som diretamente aos seus ouvidos.
Projetor (Datashow): Dispositivo que projeta imagens de um computador em uma superfície grande, como uma parede ou tela.
Uso: Apresentações em reuniões, aulas, projeção de filmes ou eventos.
"O monitor é de entrada ou saída?" Um monitor comum é um dispositivo de saída. Ele apenas exibe informações visuais do computador para o usuário, não permitindo a inserção de dados por si só. A exceção é o monitor touchscreen, que abordaremos na próxima seção.
"Uma impressora sempre é só de saída?" Uma impressora tradicional sim. Contudo, impressoras multifuncionais são de entrada e saída, pois combinam funções de impressão e digitalização.
Em questões de concurso, o plotter (ou traçador) é um exemplo importante. Ele é um tipo de impressora, mas geralmente de grande formato, usado para imprimir desenhos técnicos e gráficos de alta qualidade. Por ser uma impressora, o plotter é um dispositivo de saída. Guarde este termo, pois ele pode aparecer como uma "pegadinha" em provas que buscam exemplos menos óbvios.
Para concursos, dispositivos de saída recebem dados do computador para o usuário ou exibem informações processadas.
Agora, vamos à pergunta central do nosso guia: O que são periféricos de entrada e saída (mistos)?
Os periféricos de entrada e saída (E/S), também conhecidos como periféricos mistos ou híbridos, são dispositivos que combinam e cumprem tanto as funções de entrada quanto de saída. Isso significa que eles permitem tanto a inserção de informações no sistema quanto a extração dessas informações para o exterior. Eles tornam a interação com o computador ainda mais versátil e eficiente.
Estes dispositivos são frequentemente alvo de questões em concursos públicos, que buscam testar a capacidade do candidato em identificar a dupla funcionalidade.
Telas Sensíveis ao Toque (Touchscreen): São um tipo de monitor que, além de exibir visualmente a informação do sistema (saída), permitem a entrada de conteúdo novo tocando sua superfície diretamente com os dedos ou com outros dispositivos especiais (entrada).
Uso: Encontrado em smartphones, tablets e computadores portáteis, facilitando a navegação e o uso intuitivo de aplicativos. É um exemplo clássico de um dispositivo que evoluiu de puramente saída para misto.
Impressoras Multifuncionais: São um híbrido de impressora e scanner. Elas podem digitalizar texto e imagens (entrada) e também passar informações de um arquivo digital para uma folha de papel (saída).
Uso: Essenciais em escritórios, escolas e residências, eliminando a necessidade de ter um scanner separado.
Modem (e Roteador): Dispositivo cuja função é facilitar e regular a conexão com a internet ou com outras redes de computadores, permitindo tanto a entrada quanto a saída de informação. O modem (ou roteador) envia e recebe dados para você se conectar à internet.
Uso: Conexão à internet de alta velocidade em residências e ambientes corporativos.
Óculos de RV (Realidade Virtual): Dispositivos de realidade virtual em forma de óculos ou capacete que projetam a informação do sistema diretamente nos olhos do usuário (saída), ao mesmo tempo que registram os movimentos que o usuário faz com a cabeça (entrada).
Headset (Fones de Ouvido com Microfone): Permitem tanto a entrada de áudio (através do microfone) quanto a saída (com os fones de ouvido).
Uso: Chamadas VoIP, videogames, gravações de áudio e videoconferências.
É fundamental observar que alguns dispositivos que eram inicialmente de uma única função evoluíram para se tornarem mistos. Por exemplo, um monitor comum é apenas de saída, mas um monitor touchscreen é de entrada e saída. Da mesma forma, antes era comum ter um scanner e uma impressora separados, mas hoje a impressora multifuncional combina as duas funções.
A Placa de Rede como Exceção Importante: A placa de rede é um dispositivo frequentemente cobrado em concursos como periférico de entrada e saída. Ela é o componente físico que permite a conexão do computador a uma rede (seja por cabo ou Wi-Fi), tanto enviando quanto recebendo dados. O disco rígido (HD) e o pendrive, embora sejam classicamente de armazenamento, também são considerados dispositivos de entrada e saída em muitas questões de concurso por permitirem a transferência de dados em ambas as direções.
"Um smartphone é um periférico misto?" Sim, um smartphone ou tablet possui tela sensível ao toque (entrada e saída), microfone (entrada), alto-falantes (saída), câmera (entrada), e conectividade de rede (entrada e saída, via modem interno), tornando-o um excelente exemplo de dispositivo misto.
"Como um modem é de entrada e saída?" O modem converte sinais digitais do seu computador para sinais analógicos para serem transmitidos pela linha telefônica ou fibra (saída) e, inversamente, converte os sinais analógicos recebidos da rede em sinais digitais para o seu computador (entrada). Assim, ele gerencia o fluxo de dados em ambas as direções.
Os periféricos de armazenamento são aqueles dispositivos capazes de reter ou salvaguardar diversas informações extraídas de um sistema, para posteriormente recuperá-las ou transmiti-las para outro sistema. Nesse sentido, eles podem ser considerados um tipo especial de dispositivos de entrada e saída, já que permitem tanto a escrita (entrada de dados para armazenamento) quanto a leitura (saída de dados do armazenamento).
Discos Rígidos Externos (HD Externo): São dispositivos de armazenamento rígidos e transportáveis, nos quais uma grande quantidade de informações pode ser armazenada e que podem ser conectados a diferentes sistemas de computador. O disco rígido interno (HD) também é um dispositivo de armazenamento permanente para dados e programas.
Dica de Concurso: Em muitas questões, o disco rígido é classificado como E/S devido à sua capacidade de enviar e receber dados do sistema.
Unidades Flash USB (Pendrives): São dispositivos simples e portáteis que cabem no bolso, capazes de armazenar uma quantidade relativamente pequena de dados, sendo ideais para transporte.
Dica de Concurso: O pendrive é um exemplo clássico de E/S por permitir enviar e receber dados do computador.
Gravadores de CD e DVD: São dispositivos ou unidades capazes de gravar dados em discos (alguns somente leitura, outros regraváveis), que podem ser lidos e recuperados.
SSD (Unidade de Estado Sólido): Uma forma de armazenamento que não possui partes móveis, oferecendo maior velocidade e durabilidade que os discos rígidos tradicionais.
Cartão de Memória: Usado em câmeras, celulares e outros dispositivos para armazenar dados.
Para um entendimento mais profundo e para questões de concurso que cobram o funcionamento interno, é importante conhecer alguns conceitos mais técnicos.
Os dispositivos de entrada e saída são os responsáveis por incorporar e extrair informação de um sistema de computador. Eles se adequam dentro da denominada Arquitetura de Von Neumann, que nos informa as principais partes de um computador. Enquanto a CPU é o "cérebro" que executa as instruções, os periféricos permitem que este "cérebro" se comunique com o ambiente externo.
A interface de entrada e saída, com sigla E/S (ou I/O em inglês), é o termo que indica a entrada de dados em um sistema computacional por meio de um dispositivo ou programa, para análise ou operação, e sua posterior exibição ao usuário. As interfaces de E/S são responsáveis pela conexão entre as várias partes de um sistema computacional. Elas conectam fisicamente o processador e a memória do sistema ao barramento, tornando-se o terceiro elemento essencial.
É importante notar que a interface de E/S não é apenas o conector físico, mas também a responsável pela comunicação lógica entre o barramento e o dispositivo. Essa função permite a comunicação entre diversos dispositivos, otimizando a velocidade do barramento e garantindo que periféricos e elementos essenciais mantenham sua interconexão.
Todos os periféricos trabalham através de interrupções, que suspendem temporariamente os processos executados. Os dispositivos de E/S enviam interrupções à CPU através de um controlador, que pode estar junto ao processador. As placas mães (a parte da máquina responsável por integrar todos os componentes internos do computador) dispõem de um sistema de barramento de controle (caminhos que interligam os componentes e transmitem dados) para realizar estas tarefas.
Existem duas maneiras distintas de organizar a alocação de endereços do processador associado às interfaces de entrada e saída:
E/S isolada: A E/S possui seu próprio endereço separado da memória. O computador utiliza esses endereços para verificar se o programa deve executar a memória ou a E/S.
E/S mapeada na memória: A E/S e a memória dividem o mesmo espaço de endereçamento. Uma característica é o barramento de endereço, e não existem diferenças entre as instruções de acesso à memória nem às interfaces de entrada e saída.
Para um programador e para uma CPU, uma interface de E/S é vista como um conjunto de registradores (unidades de armazenamento):
Registrador de Controle: Usado na escrita, define o método de operação da interface.
Registrador de Dados: Usado para armazenamento temporário, lida com o fluxo de dados entre computador e dispositivo.
Registrador de Estado: Usado para leitura, indica o modo do dispositivo ou da interface e controla a dinâmica da comunicação.
As interfaces podem ser classificadas pelo tipo de comunicação:
Interface Paralela: A transferência de vários bits de informação ocorre simultaneamente, necessitando de várias linhas de sinais. Indicada para curtas distâncias onde a velocidade é importante, como em impressoras.
Interface Serial: A comunicação é feita bit por bit, necessitando de apenas dois condutores de sinais. Exemplos incluem teclado e mouse.
Quanto aos modos de comunicação, são possíveis:
Simplex: A informação é transferida em uma única direção (transmissor -> receptor).
Half-duplex: A comunicação é bidirecional, porém em apenas uma direção em um determinado instante de tempo.
Full-duplex: A comunicação é bidirecional e simultânea.
As operações de E/S podem ser realizadas de diferentes maneiras:
Entrada e Saída Programada: O programador define as operações na E/S. Existem dois tipos:
Transferência incondicional: Realizada independentemente do estado da interface.
Transferência condicional: Só é realizada quando e se o dispositivo estiver pronto.
Entrada e Saída por Interrupção: O instante da operação é definido pelos periféricos através de uma interrupção.
DMA ( Direct Memory Access ): Neste tipo de solução, o processador concede poder a um dispositivo controlador de DMA, cuja transferência mantém a CPU em estado passivo (idle), sendo o controle do barramento efetuado pelo controlador de DMA.
Etapas do DMA:
Inicialização: O canal de DMA é inicializado pelo processador, que define os registradores de endereços, contagem e controle do Controlador de DMA.
Transferência: O Controlador de DMA aceita solicitações de transferência do dispositivo externo (periférico) e cria os sinais necessários para o acesso à memória.
Finalização: Após a comunicação do bloco de dados, o controlador de DMA informa a CPU (geralmente por interrupção) o fim da transferência.
A informática deixou de ser uma matéria superficial em concursos e exige um estudo aprofundado, pois o espaço digital é cada vez maior em todas as ocupações. Dominar os conceitos de periféricos é um passo fundamental.
As bancas examinadoras buscam saber se o candidato:
Compreende como executar operações.
Conhece funcionalidades, ferramentas e conceitos teóricos.
Sabe aplicar os conceitos em situações práticas.
Exemplo de Aplicação Prática: Questões podem descrever um cenário onde um profissional usa um periférico e perguntar sobre suas funcionalidades (ex: converter um documento em PDF no Excel). Exemplo de Conceitos Teóricos: Perguntas sobre a função de utilitários do Windows, como Desfragmentador de Discos ou Scandisk. Exemplo de Execução de Operações: Questões sobre comandos específicos em sistemas operacionais, como o Bash do Linux, embora Windows seja mais cobrado.
Hardware: Todo componente físico da máquina, como monitor, teclado e gabinete.
Software: Conjunto de componentes lógicos do computador (programas e aplicativos).
CPU (Unidade Central de Processamento): O cérebro do computador, responsável pela execução de instruções.
Memória RAM: Memória principal do computador e volátil, ou seja, depende de energia para manter os dados não salvos armazenados.
Disco Rígido (HD): Memória secundária e não volátil, que não depende de energia para manter os dados armazenados.
Placa Mãe: Parte da máquina responsável por integrar todos os componentes internos do computador.
Barramentos: "Caminhos" que interligam todos os componentes internos na placa mãe, transmitindo dados.
Driver: Um software que permite a comunicação entre o sistema operacional e um dispositivo de hardware.
Embora periféricos sejam um conceito base, eles aparecem inseridos em categorias mais amplas nos editais. As bancas frequentemente cobram:
Sistemas Operacionais (principalmente Windows): Conhecimento de funcionalidades e componentes, o que inclui a interação com periféricos.
Redes de Computadores: Conceitos básicos e ferramentas, onde modems e placas de rede são essenciais.
Hardware: Conceitos de componentes físicos, onde os periféricos são uma parte fundamental.
Teoria e Prática: Estude a teoria e, se possível, execute os comandos e utilize os dispositivos em seu computador para visualizar com mais clareza.
Resolução de Questões: A principal forma de gabaritar é treinar diariamente com a resolução de questões de concurso. Analise os gabaritos comentados para entender o raciocínio das bancas.
Foco nos Detalhes e Exceções: Preste atenção aos exemplos que podem ser ambíguos ou que se comportam de maneira diferente do esperado (ex: monitor touchscreen vs. monitor comum; impressora multifuncional; placa de rede; plotter).
Os periféricos são a espinha dorsal da interação entre o ser humano e o computador. Compreendê-los, classificá-los corretamente e entender suas funcionalidades é mais do que um conhecimento técnico; é uma habilidade fundamental que será testada em diversos concursos públicos em 2025 e além. Desde os básicos mouse e teclado até as complexas interfaces de DMA e alocação de endereços, o domínio deste tópico abrirá portas para um desempenho superior nas provas de informática. Continue estudando, praticando e revisando, pois a dedicação aos detalhes fará toda a diferença em sua jornada para a aprovação.
1. Qual a principal diferença entre periféricos de entrada e saída? A diferença fundamental é a direção do fluxo de informação. Periféricos de entrada enviam dados, comandos e informações para o computador (ex: teclado, mouse). Periféricos de saída exibem ou transmitem dados e informações do computador para o usuário (ex: monitor, impressora).
2. Todos os dispositivos de armazenamento são considerados periféricos mistos? Os periféricos de armazenamento são considerados um tipo especial de dispositivos de entrada e saída, pois são capazes de reter dados (entrada de dados para armazenamento) e depois recuperá-los ou transmiti-los (saída de dados do armazenamento). Em muitas questões de concurso, como vimos, dispositivos como pendrives e discos rígidos são tratados como E/S.
3. É possível um computador funcionar sem periféricos? Um computador pode funcionar sem periféricos no sentido de que a CPU e a memória principal podem operar. No entanto, sem periféricos, o usuário não teria como inserir ou extrair informação, impossibilitando a comunicação e a interação com o sistema.
4. Por que a placa de rede é considerada um periférico de entrada e saída? A placa de rede é classificada como um periférico de entrada e saída porque ela tanto envia dados do seu computador para a rede (saída) quanto recebe dados da rede para o seu computador (entrada). Ela gerencia o fluxo bidirecional de informações para a conectividade à internet ou outras redes.
5. O que é um plotter e por que é um "exemplo de exceção" em provas? Um plotter é um tipo de impressora, geralmente de grande formato, utilizada para imprimir desenhos vetoriais e gráficos de alta precisão, como plantas arquitetônicas ou mapas. É considerado uma "exceção" em provas porque, enquanto a maioria das questões foca em impressoras comuns, o plotter é um termo menos usual, mas que tem a mesma função de saída de uma impressora, podendo ser usado para testar o conhecimento do candidato sobre exemplos menos óbvios.