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23/08/2025 • 16 min de leitura
Atualizado em 23/08/2025

Semelhanças atômicas

1. Desvendando a Estrutura Atômica: O Ponto de Partida

Para entender as semelhanças entre átomos, precisamos primeiro saber do que eles são feitos. A estrutura atômica é a base de toda a química e se refere às regiões importantes que compõem o átomo.

1.1. As Partículas Subatômicas Essenciais

Atualmente, sabemos que o átomo é composto por duas regiões principais: o núcleo atômico e a eletrosfera.

  • Núcleo Atômico: É a região central do átomo, extremamente denso e com carga positiva. Nele, encontramos:

    • Prótons (p+): Partículas com carga elétrica positiva (+1). O número de prótons é o que define o elemento químico.

    • Nêutrons (nº): Partículas sem carga elétrica (neutras). Possuem massa ligeiramente maior que a dos prótons.

    • Massa: Prótons e nêutrons possuem massas semelhantes, sendo que a massa do nêutron é aproximadamente 1,008 u e a do próton é cerca de 1,007 u. A maior parte da massa de um átomo está concentrada no núcleo.

  • Eletrosfera: É a região que envolve o núcleo, onde estão presentes os elétrons.

    • Elétrons (e-): Partículas com carga elétrica negativa (-1). Sua massa é muito inferior e geralmente desprezível em comparação com prótons e nêutrons.

1.2. Representação e Identificação de um Átomo

Para representar um átomo, utilizamos uma notação padrão que indica suas características principais:

A Z X

Onde:

  • X: É o símbolo do elemento químico.

  • A: É o número de massa. Ele representa a soma total de prótons e nêutrons no núcleo do átomo.

  • Z: É o número atômico. Corresponde ao número de prótons (P) presentes no núcleo. Em um átomo neutro, o número de prótons é igual ao número de elétrons (P = Z = e-).

A partir dessas informações, podemos calcular o número de nêutrons (n):

  • n = A - Z

Exemplo Prático: Um átomo de Sódio (Na) tem número de massa 23 e número atômico 11 (₂₃₁₁Na).

  • Número atômico (Z) = 11, então P = 11.

  • Número de massa (A) = 23.

  • Em um átomo neutro, o número de elétrons (e-) = P = 11.

  • Número de nêutrons (n) = A - Z = 23 - 11 = 12.

2. Íons: Átomos com Carga Elétrica

Átomos, em sua forma neutra, possuem um número igual de prótons e elétrons. No entanto, para alcançar a estabilidade eletrônica, muitos átomos tendem a ganhar ou perder elétrons, transformando-se em íons.

  • Estabilidade Eletrônica e a Regra do Octeto: A maioria dos átomos busca ter oito elétrons em sua última camada da eletrosfera (camada de valência), um padrão conhecido como Regra do Octeto. Essa configuração é semelhante à dos gases nobres, que são elementos naturalmente estáveis e que, por isso, não precisam realizar ligações químicas. A única exceção é a camada K, que atinge a estabilidade com apenas dois elétrons.

Quando um átomo ganha ou perde elétrons, ele adquire uma carga elétrica, tornando-se um íon:

  • Cátions: São espécies químicas com carga positiva. Formam-se quando um átomo perde elétrons. Nesse caso, o número de prótons (carga positiva) é maior que o número de elétrons (carga negativa).

    • Exemplo: Um átomo de sódio (Na) tende a perder 1 elétron para se tornar Na⁺ (cátion monovalente).

  • Ânions: São espécies químicas com carga negativa. Formam-se quando um átomo ganha elétrons. Nesse caso, o número de elétrons (carga negativa) é maior que o número de prótons (carga positiva).

    • Exemplo: Um átomo de cloro (Cl) tende a ganhar 1 elétron para se tornar Cl⁻ (ânion monovalente).

A compreensão dos íons é crucial, especialmente ao estudarmos as semelhanças atômicas, pois os íons frequentemente são os protagonistas quando falamos de espécies isoeletrônicas.

3. As Quatro Semelhanças Atômicas Fundamentais

Agora que revisamos a estrutura do átomo e o conceito de íons, vamos mergulhar nas semelhanças atômicas. Elas são classificações importantes que nos ajudam a organizar e entender as propriedades dos elementos. As principais são isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos.

Para facilitar a memorização, um macete muito útil é:

  • IsótoPos – mesmo número de Prótons.

  • IsóbAros – mesmo número de Massa (letra A na representação).

  • IsótoNos – mesmo número de Nêutrons.

Vamos detalhar cada uma:

3.1. Isótopos: Os Elementos "Gêmeos"

Isótopos são átomos que possuem o mesmo número de prótons (Z), mas diferente número de massa (A). Consequentemente, eles também possuem um número diferente de nêutrons.

  • Característica Essencial: Por terem o mesmo número de prótons, isótopos pertencem ao mesmo elemento químico. Isso significa que eles possuem as mesmas propriedades químicas, mas podem ter propriedades físicas ligeiramente diferentes (devido à diferença de massa).

  • Exemplos Clássicos:

    • Hidrogênio (H): Possui três isótopos naturais:

      • ¹H (Prótio ou Hidrogênio comum): Z=1, A=1, n=0. É o mais abundante (99,9%).

      • ²H (Deutério): Z=1, A=2, n=1. Abundância de 0,015%.

      • ³H (Trítio): Z=1, A=3, n=2. É radioativo e muito raro (10⁻⁷%).

    • Carbono (C):

      • ¹²C (Carbono-12): Z=6, A=12, n=6. O mais comum.

      • ¹³C (Carbono-13): Z=6, A=13, n=7. Existe em pequena quantidade.

      • ¹⁴C (Carbono-14): Z=6, A=14, n=8. É um isótopo radioativo usado para datação de materiais antigos (arqueologia).

Importância para Concursos e Enem: A identificação de isótopos é frequente. Questões sobre datação por Carbono-14 e a definição de elemento químico são muito relevantes. Lembre-se: O número de prótons é a "identidade" do elemento.

3.2. Isóbaros: Diferentes Elementos com a Mesma "Peso"

Isóbaros são átomos que apresentam o mesmo número de massa (A), mas diferente número atômico (Z). Consequentemente, eles são elementos químicos diferentes e possuem diferentes números de prótons, nêutrons e propriedades químicas.

  • Característica Essencial: São átomos de elementos diferentes que, coincidentemente, têm a mesma soma de prótons e nêutrons.

  • Exemplos Comuns:

    • Nitrogênio-14 (⁷N¹⁴) e Carbono-14 (⁶C¹⁴):

      • Nitrogênio-14: Z=7, A=14, n=7.

      • Carbono-14: Z=6, A=14, n=8.

      • Ambos têm A=14, mas Z é diferente, tornando-os isóbaros. Note que, embora sejam isóbaros, o Carbono-14 (isótopo do Carbono) também é importante na datação.

Ponto de Atenção: É importante não confundir o fato de que um elemento (como o Carbono) pode ter isótopos com a semelhança isobárica entre dois elementos diferentes.

3.3. Isótonos: A Mesma Quantidade de Nêutrons

Isótonos são átomos que apresentam o mesmo número de nêutrons (n), mas diferente número atômico (Z) e diferente número de massa (A).

  • Característica Essencial: São átomos de elementos diferentes que compartilham o mesmo número de nêutrons. Para identificá-los, é necessário calcular o número de nêutrons (n = A - Z) para cada átomo.

  • Exemplos Notáveis:

    • Potássio (³⁹₁⁹K) e Cálcio (⁴⁰₂₀Ca):

      • Potássio-39: Z=19, A=39. n = 39 - 19 = 20 nêutrons.

      • Cálcio-40: Z=20, A=40. n = 40 - 20 = 20 nêutrons.

      • Como ambos possuem 20 nêutrons, são isótonos.

Dica de Estudo: A única forma de determinar se átomos são isótonos é calculando o número de nêutrons. Este tipo de questão exige um cálculo simples, mas cuidadoso.

3.4. Isoeletrônicos: O Mesmo Número de Elétrons

Isoeletrônicos são espécies (átomos ou íons) que apresentam o mesmo número de elétrons. Essa semelhança é frequentemente observada em íons que buscaram atingir a configuração eletrônica de um gás nobre.

  • Característica Essencial: O foco aqui é o número total de elétrons. Um átomo neutro tem P = e-. Um cátion tem menos elétrons que prótons, e um ânion tem mais elétrons que prótons.

  • Exemplos Relevantes:

    • Mg²⁺, Na⁺, O²⁻ e Ne (Gás Nobre):

      • Neônio (Ne): Z=10. Átomo neutro, então P=10, e-=10.

      • Sódio (Na⁺): Z=11. Átomo neutro teria 11 elétrons. Como é Na⁺, perdeu 1 elétron, ficando com 11-1 = 10 elétrons.

      • Magnésio (Mg²⁺): Z=12. Átomo neutro teria 12 elétrons. Como é Mg²⁺, perdeu 2 elétrons, ficando com 12-2 = 10 elétrons.

      • Oxigênio (O²⁻): Z=8. Átomo neutro teria 8 elétrons. Como é O²⁻, ganhou 2 elétrons, ficando com 8+2 = 10 elétrons.

      • Todas essas espécies possuem 10 elétrons, sendo, portanto, isoeletrônicas entre si. É notável que eles alcançam a configuração eletrônica do Neônio, um gás nobre, o que lhes confere estabilidade.

Ponto Chave para Provas: Questões sobre isoeletrônicos costumam envolver íons e a relação com a estabilidade dos gases nobres. É fundamental saber calcular o número de elétrons para átomos neutros, cátions e ânions.

4. Reatividade Química: Por que os Átomos se Ligam?

A compreensão das semelhanças atômicas nos leva a um conceito mais complexo e igualmente importante: a reatividade química. Todos os átomos buscam estabilidade e, para isso, precisam ter elétrons suficientes, o que os leva a buscar outros átomos e se ligar a eles através de ligações interatômicas. A reatividade de um elemento descreve a sua tendência de participar de reações químicas, seja perdendo, ganhando ou compartilhando elétrons.

4.1. Eletronegatividade: A Força de Atração por Elétrons

A eletronegatividade é um conceito fundamental que explica a capacidade de um átomo atrair elétrons para si em uma ligação química. Elementos químicos diferentes possuem diferentes níveis de eletronegatividade.

  • Linus Pauling: Foi o pesquisador que propôs o conceito de eletronegatividade e desenvolveu uma escala para medir essa propriedade. Ele foi um dos grandes químicos do século XX e o único a receber dois prêmios Nobel não compartilhados, um deles pela pesquisa sobre a natureza das ligações químicas.

  • Variação na Tabela Periódica: A eletronegatividade apresenta uma variação periódica na Tabela:

    • Aumenta da esquerda para a direita nos períodos.

    • Aumenta de baixo para cima nas famílias (grupos).

    • Consequentemente, o elemento mais eletronegativo é o Flúor (F), e o menos eletronegativo é o Frâncio (Fr).

  • Relação com o Raio Atômico: A eletronegatividade está inversamente relacionada com o raio atômico.

    • Quanto menor o raio atômico, maior a força de atração do núcleo sobre os elétrons, e, portanto, maior a eletronegatividade.

    • Quanto maior o raio atômico, menor a força de atração do núcleo sobre os elétrons, e, portanto, menor a eletronegatividade.

    • Isso ocorre porque, com um raio menor, os elétrons da camada de valência estão mais próximos do núcleo e são mais fortemente atraídos.

4.2. Eletropositividade: A Tendência a Ceder Elétrons

A eletropositividade é a capacidade que um átomo possui de ceder seus elétrons mais externos durante a formação de uma ligação química. É, em essência, o oposto da eletronegatividade.

  • Variação na Tabela Periódica: Como é o inverso da eletronegatividade, a eletropositividade segue o padrão oposto:

    • Aumenta da direita para a esquerda nos períodos.

    • Aumenta de cima para baixo nas famílias (grupos).

    • Consequentemente, o elemento mais eletropositivo é o Frâncio (Fr), e o menos eletropositivo é o Flúor (F).

  • Relação com o Raio Atômico: A eletropositividade é diretamente relacionada ao raio atômico.

    • Quanto maior o raio atômico, mais afastados os elétrons da camada de valência estão do núcleo, menor a atração nuclear e, portanto, maior a facilidade em perder elétrons (maior eletropositividade).

4.3. Reatividade de Metais e Ametais

A eletronegatividade e a eletropositividade são cruciais para entender a reatividade dos elementos.

  • Reatividade dos Metais: Os metais são caracterizados por seu caráter eletropositivo, ou seja, têm uma grande tendência a perder elétrons durante as reações químicas (processo de oxidação).

    • Quanto mais eletropositivo um metal, mais reativo ele é.

    • A reatividade dos metais, portanto, aumenta de cima para baixo na família e da direita para a esquerda no período da Tabela Periódica.

    • Exemplos: Metais alcalinos e alcalino-terrosos (como Sódio, Potássio, Lítio, Magnésio, Cálcio) são muito reativos. Já metais como ouro, platina e prata têm baixa reatividade.

    • Fila de Reatividade Decrescente: Metais alcalinos e alcalino-terrosos > Metais comuns > Hidrogênio > Metais nobres.

  • Reatividade dos Ametais: Os ametais (ou não-metais) são caracterizados por sua alta eletronegatividade, ou seja, têm uma grande tendência a atrair elétrons durante as reações químicas.

    • Quanto mais eletronegativo um ametal, mais reativo ele é.

    • A reatividade dos ametais, portanto, aumenta de baixo para cima na família e da esquerda para a direita no período da Tabela Periódica.

    • Exceção: Os gases nobres não são avaliados em termos de reatividade, pois são naturalmente estáveis e não formam ligações químicas em condições normais.

Analogia do "Cabo de Guerra": Imagine a atração por elétrons como um "cabo de guerra". Alguns elementos são mais fortes (mais eletronegativos) e atraem mais elétrons para si, tornando-se íons negativos. Outros são mais fracos (mais eletropositivos) e cedem elétrons, tornando-se íons positivos.

4.4. Raio Atômico: O Tamanho do Átomo

O raio atômico é outra propriedade periódica fundamental que influencia diretamente a eletronegatividade e eletropositividade. Ele pode ser definido como a metade da distância entre os núcleos de dois átomos de um mesmo elemento químico, considerando os átomos como esferas.

  • Variação na Tabela Periódica: O raio atômico varia de forma previsível:

    • Aumenta de cima para baixo nas famílias: À medida que descemos em uma família, o número de camadas eletrônicas aumenta, fazendo com que o átomo seja maior.

    • Aumenta da direita para a esquerda nos períodos: Em um mesmo período, o número de camadas eletrônicas é o mesmo, mas a quantidade de prótons (carga nuclear) aumenta da esquerda para a direita. Isso leva a uma maior atração do núcleo pelos elétrons, "puxando-os" para mais perto e diminuindo o tamanho do átomo.

    • Consequentemente, o elemento com o maior raio atômico é o Frâncio (Fr), e o com menor raio atômico é o Hélio (He).

Conexão Crucial: A variação do raio atômico é a base para entender as tendências da eletronegatividade e eletropositividade. Um núcleo maior (com mais prótons) atrai mais fortemente os elétrons, se o raio atômico for pequeno. No entanto, à medida que o raio aumenta, a força de atração diminui.

5. Outras Propriedades Periódicas (Contexto Avançado)

As propriedades periódicas são características que os elementos químicos revelam em função de sua posição na tabela periódica, apresentando valores que crescem e decrescem em intervalos regulares. Além das já mencionadas (eletronegatividade, eletropositividade, raio atômico), destacam-se:

  • Potencial de Ionização (ou Energia de Ionização): É a energia mínima necessária para remover um elétron de um átomo ou íon no estado gasoso. Quanto maior o raio atômico, menor a energia necessária para remover um elétron, pois ele está mais afastado do núcleo. A energia de ionização aumenta no sentido contrário ao do raio atômico: de baixo para cima e da esquerda para a direita. É diretamente relacionada à carga nuclear efetiva (Zef).

  • Afinidade Eletrônica (ou Eletroafinidade): Corresponde à energia liberada ou absorvida quando um átomo no estado gasoso captura um elétron. Quanto mais negativo o valor, maior a tendência do átomo em ganhar um elétron. Geralmente aumenta de baixo para cima e da esquerda para a direita na Tabela Periódica.

  • Carga Nuclear Efetiva (Zeff): É a atração líquida que o núcleo exerce sobre os elétrons da camada de valência. Embora os elétrons de valência sejam atraídos pelo núcleo, eles sofrem repulsão dos elétrons mais internos (efeito de blindagem), o que diminui a atração nuclear. A Zeff aumenta conforme o número de elétrons de valência aumenta em um período, e essa variação apresenta periodicidade.

6. Breve Histórico dos Modelos Atômicos (Para aprofundamento e contexto)

A compreensão da estrutura atômica e, consequentemente, das semelhanças entre átomos, evoluiu ao longo do tempo através do trabalho de diversos cientistas.

  • Modelo de Dalton (1803): Átomo como uma esfera maciça, indivisível e indestrutível, como uma "bola de bilhar". Não considerava partículas subatômicas.

  • Modelo de Thomson (1898): Descobriu os elétrons, provando a divisibilidade do átomo. Propôs o átomo como uma esfera de carga positiva com elétrons incrustados, o "pudim de passas".

  • Modelo de Rutherford (1911): Com seu experimento com folha de ouro, propôs um átomo com um núcleo denso e positivo, muito pequeno, com os elétrons orbitando ao redor, semelhante a um "sistema solar".

  • Modelo de Bohr (1913): Atualizou o modelo de Rutherford, propondo que os elétrons se movem em camadas circulares fixas (órbitas ou níveis de energia) sem perder energia. Explicava a emissão de luz pelos átomos.

  • Modelo Quântico (1926 em diante): O modelo mais atual, desenvolvido por muitos cientistas (como Louis de Broglie, Werner Heisenberg, Erwin Schrödinger), descreve os elétrons em uma "nuvem eletrônica" ou orbitais, em vez de órbitas fixas, onde sua posição exata não pode ser definida, apenas a probabilidade de encontrá-los. James Chadwick descobriu o nêutron em 1932.

Essa evolução mostra como a ciência constrói o conhecimento, refinando modelos conforme novas evidências surgem, até chegarmos à complexa e fascinante compreensão atual dos átomos e suas semelhanças.

7. Perguntas Frequentes (FAQ) sobre Semelhanças Atômicas

Para consolidar seu aprendizado, vamos responder a algumas das dúvidas mais comuns sobre semelhanças atômicas:

  • O que é o número atômico e por que ele é tão importante? O número atômico (Z) representa o número de prótons no núcleo de um átomo. Ele é a "identidade" do elemento, pois cada elemento químico tem um número atômico único. Se o número atômico muda, o elemento químico muda.

  • Qual a diferença entre número de massa e massa atômica? O número de massa (A) é a soma dos prótons e nêutrons de um único átomo. É um número inteiro. A massa atômica, por outro lado, é uma média ponderada das massas dos isótopos de um elemento, considerando sua abundância na natureza. É um valor com casas decimais (Ex: massa atômica do Carbono é ~12,011 u, devido aos isótopos ¹²C, ¹³C, ¹⁴C).

  • Todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos? Não necessariamente. Átomos do mesmo elemento químico têm o mesmo número de prótons (são isótopos), mas podem ter diferentes números de nêutrons e, consequentemente, diferentes números de massa.

  • Gases nobres participam de ligações químicas? São reativos? Os gases nobres são considerados elementos naturalmente estáveis, pois já possuem oito elétrons na sua camada de valência (Regra do Octeto, exceto Hélio com 2). Por isso, eles geralmente não participam de ligações químicas e não são considerados reativos.

  • Por que o conceito de isoeletrônicos é importante? O conceito de isoeletrônicos é importante porque nos ajuda a entender a tendência dos átomos e íons de alcançar a configuração eletrônica dos gases nobres, que é uma condição de grande estabilidade. Espécies isoeletrônicas com um gás nobre geralmente são muito estáveis.

  • A eletronegatividade e a eletropositividade são propriedades opostas? Sim, a eletronegatividade (tendência de atrair elétrons) e a eletropositividade (tendência de ceder elétrons) são propriedades inversas. Se um elemento é muito eletronegativo, ele é pouco eletropositivo, e vice-versa.

  • Como a estrutura atômica se relaciona com a Tabela Periódica? A estrutura atômica moderna tem uma relação direta com a periodicidade dos elementos químicos. As similaridades nas propriedades químicas e físicas dos elementos em um mesmo grupo, e as mudanças graduais ao longo dos períodos, são consequências diretas da estrutura atômica, especialmente da carga nuclear e da distribuição eletrônica. A Tabela Periódica organiza os elementos em ordem crescente de número atômico (Z), e as propriedades periódicas (como as que estudamos) variam de forma regular.

Conclusão

Dominar as semelhanças atômicas é um passo crucial para qualquer estudante de química. Desde a estrutura básica do átomo, passando pelos conceitos de íons, até as nuances da reatividade impulsionadas pela eletronegatividade e eletropositividade, cada tópico se conecta para formar uma compreensão sólida.

Este guia buscou fornecer uma base robusta, organizada didaticamente e com foco nos pontos mais importantes para seus estudos e provas. Lembre-se de que a curiosidade e o interesse são os principais motivadores da aprendizagem. Continue pesquisando e explorando este fascinante mundo da química!

Para aprofundar ainda mais, considere revisar os modelos atômicos, estudar mais a fundo as propriedades periódicas e praticar com exercícios, especialmente aqueles que envolvem cálculos de prótons, nêutrons e elétrons em átomos e íons. A persistência é a chave para o sucesso!