
Apresentamos um material de apoio completo e didático sobre os Tecidos de Revestimento Vegetal: Epiderme e Periderme, otimizado para SEO em 2025 e elaborado para sanar as dúvidas mais frequentes de estudantes e candidatos a concursos públicos. Este guia segue uma ordem didática, partindo dos conceitos mais simples para os mais complexos, e prioriza informações cruciais e exceções.
As plantas, assim como os animais, possuem tecidos especializados que revestem e protegem seu corpo. Esses tecidos, denominados tecidos de revestimento, formam a interface entre a planta e o ambiente externo, desempenhando um papel crucial na proteção contra a perda de água, a entrada de patógenos e agressões físicas. Eles são essenciais para a sobrevivência e o desenvolvimento vegetal, adaptando-se às diferentes fases de crescimento da planta.
Em termos gerais, os tecidos de revestimento vegetal são classificados em dois tipos principais: a Epiderme e a Periderme. Enquanto a epiderme reveste órgãos jovens e plantas em crescimento primário, a periderme a substitui em regiões que experimentam o crescimento secundário, como caules e raízes mais maduras.
Este guia explorará em detalhes cada um desses tecidos, suas estruturas, funções e as adaptações que permitem às plantas prosperar em diversos ambientes.
A epiderme vegetal é a camada de células mais externa do corpo primário da planta. Ela recobre uma vasta gama de estruturas, incluindo flores, frutos, sementes, folhas, caules jovens e raízes, permanecendo como tecido de revestimento até ser substituída pela periderme em plantas com crescimento secundário.
As células da epiderme vegetal possuem características muito específicas que as tornam ideais para sua função protetora:
Origem: A epiderme se origina a partir da protoderme, um dos tecidos meristemáticos primários.
Justapostas: As células epidérmicas são fortemente justapostas, ou seja, muito próximas umas das outras, sem espaços intercelulares significativos, o que garante uma barreira contínua e eficaz.
Vivas: Geralmente, as células epidérmicas são vivas na maturidade.
Achatadas e Vacuoladas: Apresentam um formato achatado e possuem grandes vacúolos, que armazenam água e outras substâncias.
Ausência de Clorofila: Em grande parte dos casos, as células epidérmicas não possuem clorofila. Essa é uma característica importante, pois a ausência de cloroplastos permite que a luz solar penetre nos tecidos internos da planta para a fotossíntese.
Exceções importantes (Foco para Concursos!): As células-guarda dos estômatos são uma notável exceção, pois possuem cloroplastos e são capazes de realizar fotossíntese. Além disso, em plantas aquáticas ou terrestres que vivem em ambientes sombreados, as células epidérmicas de órgãos aéreos também podem conter cloroplastos.
Camadas: A epiderme é, na maioria dos casos, formada por apenas uma camada de células (unisseriada). Contudo, existem espécies que possuem mais de uma camada desse tecido, sendo denominadas de epiderme pluriestratificada ou multisseriada.
Conteúdo Interno: Podem conter diferentes substâncias, como pigmentos e taninos.
A epiderme é considerada um tecido complexo, pois apresenta diversos tipos celulares e estruturas especializadas que aprimoram suas funções. As mais importantes são:
É frequente a presença de cutina, uma substância lipídica, nas paredes das células epidérmicas. Essa substância forma a cutícula, uma camada protetora externa. Acima da cutícula, pode-se encontrar também uma camada de cera, outro lipídeo impermeável.
Função Principal (Muito Cobrado em Concursos!): A principal função da cutícula, em conjunto com a cera, é atuar como uma camada protetora contra a perda excessiva de água por evaporação, o que é vital para a sobrevivência das plantas, especialmente em ambientes secos.
Outras Proteções: Além disso, a cutícula oferece proteção contra o excesso de radiação solar e atua como uma barreira física e química contra fungos, bactérias e alguns insetos.
Os estômatos (do grego stoma, que significa "boca") são aberturas observadas na epiderme vegetal, essenciais para as trocas gasosas entre a planta e a atmosfera. Geralmente, o termo "estômato" se refere à fenda estomática (ostíolo) em associação com as células-guarda.
Estrutura Detalhada:
Células-Guarda: São estruturas formadas por duas células-guarda que delimitam uma abertura denominada ostíolo. Essas células são as únicas da epiderme que possuem cloroplastos. As células-guarda de dicotiledôneas e muitas monocotiledôneas têm formato reniforme (de rim), enquanto as de gramíneas e algumas monocotiledôneas possuem formato de halteres com terminações bulbosas.
Peculiaridades das Células-Guarda: Apresentam espessamento mais acentuado nas proximidades da fenda estomática e possuem microfibrilas de celulose dispostas radialmente em relação ao ostíolo. Não possuem plasmodesmas e a cutícula não é espessada.
Células Subsidiárias (Anexas/Acessórias): Podem estar presentes, associadas às células-guarda. Diferem em tamanho e forma das outras células epidérmicas e, em gramíneas, auxiliam as células-guarda no controle da abertura estomática. O conjunto de células-guarda, células subsidiárias e o ostíolo é chamado de complexo estomático.
Câmara Subestomática: Uma câmara logo abaixo do ostíolo, conectada aos espaços intercelulares, permitindo a comunicação direta do interior da planta com o ambiente.
Funções Essenciais (Alta Relevância para Concursos!):
Trocas Gasosas: Principalmente a entrada de gás carbônico (CO2), essencial para a fotossíntese, e a saída de oxigênio (O2).
Transpiração: Abertura para a saída de vapor de água. Embora a transpiração excessiva seja prejudicial, é considerada um "mal inevitável" para a planta, pois a abertura dos estômatos é fundamental para a entrada de CO2 para a fotossíntese.
Mecanismo de Abertura e Fechamento (Turgescência):
A abertura e o fechamento dos estômatos são controlados por variações na turgescência das células-guarda.
Abertura: Ocorre quando solutos, especialmente íons potássio (K+), acumulam-se dentro das células-guarda, levando a um movimento osmótico de água para o interior. As células ficam túrgidas, suas paredes dilatam-se para fora da fenda e a fenda estomática se abre.
Fechamento: Acontece quando há redução de solutos nas células-guarda, resultando em perda de água e diminuição da pressão de turgor. As paredes retornam à posição normal e a fenda estomática é fechada.
Fatores que Influenciam:
Abertura: Luz e redução dos níveis de gás carbônico.
Fechamento: Estresses ambientais como seca, vento e temperatura elevada.
Distribuição e Densidade: Estômatos são encontrados nas partes aéreas da planta, sendo mais abundantes nas folhas. Podem variar em quantidade de 1.000 a 100.000 por centímetro quadrado.
Classificação pela Localização (Exceções Importantes!):
Anfiestomáticas: Estômatos em ambas as epidermes (superior e inferior), comum em espécies de regiões mais áridas.
Hipoestomáticas: Estômatos principalmente na face inferior (parte de baixo), comum em espécies de regiões úmidas.
Epiestomáticas: Estômatos mais na epiderme superior, característica de folhas flutuantes de espécies aquáticas.
Ausência: Geralmente, não são encontrados nas raízes.
Classificação por Células Subsidiárias: Os estômatos também podem ser classificados com base no formato e arranjo das células subsidiárias, como actinocítico, anisocítico, anomocítico, diacítico, paracítico e tetracítico.
Os tricomas são apêndices epidérmicos, estruturas semelhantes a pelos, que variam muito de planta para planta e podem ser compostos por uma ou mais células.
Classificação (Prioridade para Concursos!):
Tricomas Tectores: Não produzem nenhuma secreção.
Tricomas Glandulares: Secretam substâncias variadas. Geralmente possuem um pedúnculo e uma cabeça, que é a porção secretora.
Tricomas Mistos: Apresentam uma porção tector e uma porção glandular.
Funções Diversas (Muito Cobrado em Concursos!): Os tricomas exercem um papel extremamente importante para a planta, especialmente na defesa:
Proteção contra Herbivoria:
Glandulares: Produzem substâncias repelentes ou irritantes que inibem a ação de herbívoros.
Tectores: Formam uma barreira mecânica que dificulta o deslocamento de insetos.
Redução da Perda de Água: Tricomas tectores ajudam a diminuir a perda excessiva de água, atuando como uma camada de isolamento térmico e reduzindo o fluxo de ar próximo à superfície da folha. Essa adaptação é comum em plantas de ambientes secos.
Proteção contra Radiação Solar: Podem refletir a luz solar em excesso, protegendo os tecidos internos.
Absorção: Um tipo especial de tricoma, os pelos radiculares ou tricomas radiculares, presentes nas raízes, atua na absorção de água e nutrientes do solo.
Atração: Tricomas glandulares podem produzir substâncias aromáticas que atraem polinizadores, auxiliando na reprodução.
Captura de Alimento: Em plantas carnívoras, tricomas glandulares produzem substâncias viscosas que aprisionam organismos e enzimas que auxiliam na digestão das presas.
Característica Taxonômica: A variação na forma e função dos tricomas pode ser utilizada como uma característica taxonômica para identificar e classificar diferentes espécies de plantas.
Acúleos: Estruturas pontiagudas originadas da epiderme, com função de proteção ou defesa. Não devem ser confundidos com espinhos, que são modificações de órgãos inteiros.
Papilas: Estruturas que podem armazenar óleos essenciais.
A epiderme possui como função principal o revestimento do corpo primário da planta. Além disso, suas células especializadas e estruturas associadas garantem:
Proteção contra perda de água.
Proteção contra micro-organismos e agentes patogênicos.
Diminuição de injúrias por choques mecânicos.
Trocas gasosas (em razão da presença de estômatos).
Proteção contra herbivoria e perda de água (em decorrência da presença de tricomas).
Absorção de água e nutrientes (pelos radiculares nas raízes).
Proteção contra radiação solar (cutícula e alguns tipos de tricomas).
Em plantas que apresentam crescimento secundário (crescimento em espessura, como árvores e arbustos), a epiderme é eventualmente substituída por um conjunto de tecidos protetores mais robusto, denominado periderme. A periderme é um tecido complexo, que reveste o caule e a raiz de plantas adultas.
A periderme é estruturalmente formada por três tecidos principais, que atuam em conjunto:
O felogênio é um meristema secundário ou lateral. Ele é responsável pela produção de novas células que formam os outros componentes da periderme.
Função: O felogênio produz células do súber (ou felema) para o exterior da planta e células da feloderme para o interior.
O súber, também conhecido como cortiça ou felema, é a camada mais externa da periderme.
Características:
É formado por várias camadas de células mortas na maturidade.
As paredes dessas células são impregnadas de suberina, uma substância lipídica.
A suberina torna o súber altamente impermeável à água e gases.
É um tecido muito resistente.
Importância Econômica: A cortiça é um material natural de grande importância econômica, utilizado há milhares de anos. É empregada na produção de rolhas de vinho, solas e saltos de sapatos, e como isolante térmico e acústico na construção civil. Robert Hooke, em 1663, observou as "células" da cortiça no microscópio, cunhando o termo. O sobreiro (Quercus suber L.), por exemplo, é uma árvore conhecida por seu súber pronunciado, sendo Portugal o maior produtor mundial de cortiça.
Funções Ecológicas e de Proteção (Tema Frequente em Concursos e de Grande Importância!): Além de sua importância econômica, o súber desempenha diversas funções vitais para as plantas lenhosas:
Proteção Mecânica: Garante defesa contra danos físicos.
Cicatrização: Permite a formação de cicatrizes em áreas expostas do caule após a queda de folhas, galhos ou lesões.
Impermeabilização: Impede a perda excessiva de água e gases, crucial para a manutenção do estado hídrico da planta.
Isolamento Térmico: Confere à planta proteção contra o frio e, principalmente, o calor.
Adaptação ao Fogo (Cerrado - EXCEÇÃO/ADAPTAÇÃO RELEVANTE!): Em biomas como o Cerrado, onde queimadas são frequentes, o súber espesso é uma adaptação crucial para a resistência ao fogo. Ele atua como um isolante térmico, impedindo que as altas temperaturas das chamas atinjam os tecidos vivos internos do caule. Pesquisas da UNESP demonstraram que o súber de espécies do Cerrado não só isola termicamente, mas também sofre decomposição térmica, liberando água e dióxido de carbono (CO2). Essas substâncias atuam como retardadores dos efeitos da chama, protegendo os tecidos internos por tempo suficiente para que o fogo passe. Espécies em que o súber acumula maior quantidade de água e CO2 são mais resistentes ao fogo.
A feloderme é a camada mais interna da periderme.
Características:
Apresenta células vivas na maturidade.
Diferentemente do súber, suas células não contêm suberina.
Embora se assemelhe ao parênquima cortical, diferencia-se pelo seu alinhamento em relação ao felogênio.
As células da periderme, assim como as da epiderme, possuem um arranjo compacto, o que criaria uma barreira para as trocas gasosas no caule e na raiz. Para contornar esse problema, observam-se nas raízes e caules que possuem periderme a presença de lenticelas.
O que são: Lenticelas são pequenas rachaduras ou regiões na periderme onde há um aumento dos espaços intercelulares.
Função: Permitem a entrada de oxigênio e a saída de gás carbônico, facilitando as trocas gasosas durante a respiração das células internas da planta, especialmente em caules e raízes que já desenvolveram a periderme.
A periderme substitui a epiderme em órgãos com crescimento secundário, atuando principalmente como:
Revestimento e Proteção: Protege o vegetal contra danos mecânicos, patógenos e extremos de temperatura.
Cicatrização: Importante na formação de cicatrizes em áreas expostas ou feridas.
Impermeabilização: Reduz a perda de água e gases.
Trocas Gasosas: Através das lenticelas, permite a respiração dos tecidos internos.
Resistência ao Fogo: Em espécies adaptadas, como as do Cerrado, o súber da periderme oferece proteção térmica e química contra o fogo.
Entender as diferenças e as relações entre epiderme e periderme é fundamental para o estudo da histologia vegetal.
Característica | Epiderme | Periderme |
Fase de Crescimento | Reveste órgãos jovens e em crescimento primário (longitudinal). | Reveste órgãos em crescimento secundário (em espessura). |
Localização | Camada mais externa do corpo primário (folhas, caules jovens, raízes jovens, flores, frutos, sementes). | Substitui a epiderme em caules e raízes mais velhos. |
Composição | Geralmente uma única camada de células (unisseriada). Pode ser pluriestratificada. | Um conjunto de três tecidos: felogênio, súber e feloderme. |
Células Principais | Células vivas, achatadas, justapostas, com grandes vacúolos. | Súber (células mortas, suberizadas), Feloderme (células vivas). |
Cloroplastos | Geralmente ausentes, exceto nas células-guarda dos estômatos e em certas plantas aquáticas/sombreadas. | Ausentes nas células do súber (mortas). |
Estruturas Associadas | Cutícula, cera, estômatos, tricomas, pelos radiculares, acúleos, papilas. | Lenticelas. |
Proteção contra Água | Cutícula e tricomas reduzem a perda de água. | Súber (impregnado de suberina) é altamente impermeável. |
Trocas Gasosas | Realizadas principalmente pelos estômatos. | Realizadas pelas lenticelas. |
Função Geral | Revestimento, proteção contra desidratação e microrganismos, trocas gasosas, absorção. | Revestimento de órgãos lenhosos, proteção mecânica, isolamento térmico, cicatrização, trocas gasosas. |
Este seção aborda dúvidas comuns e reforça pontos críticos que frequentemente aparecem em exames.
Os tecidos de revestimento são cruciais para a fotossíntese indiretamente. Embora as células epidérmicas comuns geralmente não possuam clorofila e, portanto, não realizem fotossíntese, os estômatos presentes na epiderme são fundamentais. Os estômatos permitem a entrada do gás carbônico (CO2), que é um reagente essencial para o processo fotossintético. Sem essa entrada controlada de CO2, a fotossíntese seria inviável. Além disso, as células-guarda dos estômatos possuem cloroplastos e realizam fotossíntese, contribuindo diretamente.
A principal adaptação dos tecidos de revestimento para evitar a desidratação é a presença da cutícula, uma camada lipídica impermeável formada por cutina, frequentemente recoberta por cera. Essa camada reduz significativamente a perda de água por evaporação através da superfície epidérmica.
Além da cutícula, os tricomas (pelos vegetais) também desempenham um papel importante na redução da perda de água, criando uma barreira de ar úmido sobre a superfície da planta e refletindo a luz solar, o que diminui a temperatura e, consequentemente, a evaporação. Em plantas com crescimento secundário, o súber da periderme, com sua impregnação de suberina, também é altamente impermeável à água.
A absorção de água e nutrientes do solo é uma função específica da epiderme das raízes, através dos pelos radiculares, que são um tipo especializado de tricoma. Esses pelos aumentam enormemente a superfície de contato da raiz com o solo, otimizando a absorção.
Sim, a periderme permite trocas gasosas, mas não diretamente como a epiderme faz através dos estômatos. Por ser um tecido compacto e impermeável (devido ao súber), a periderme possui estruturas especializadas chamadas lenticelas. As lenticelas são áreas com espaços intercelulares aumentados que permitem a entrada de oxigênio e a saída de gás carbônico, essenciais para a respiração das células internas do caule e da raiz.
O súber espesso das espécies lenhosas do Cerrado é uma adaptação evolutiva crucial para a sobrevivência em um ambiente caracterizado por queimadas frequentes. Ele oferece proteção de duas maneiras principais:
Isolamento Térmico: Atua como uma barreira física que impede que as altas temperaturas do fogo cheguem aos tecidos vivos mais internos do caule, que são sensíveis ao calor.
Retardamento da Chama: Pesquisas recentes demonstraram que, quando submetido a altas temperaturas, o súber se decompõe termicamente, liberando água e dióxido de carbono (CO2). Essas substâncias atuam como retardadores, atrasando os efeitos da chama por um tempo suficiente para que o fogo, que geralmente passa rapidamente, não cause danos permanentes aos tecidos vitais da árvore. Espécies que acumulam mais água e CO2 no súber são as mais resistentes.
Esta é uma distinção muito importante em provas:
Tricomas Tectores: Não produzem ou secretam nenhuma substância. Sua função é principalmente mecânica, como formar uma barreira física contra insetos, reduzir a perda de água e refletir a luz solar.
Tricomas Glandulares: São especializados na produção e secreção de substâncias. As substâncias secretadas podem ter diversas funções, como repelir herbívoros, atrair polinizadores ou capturar presas em plantas carnívoras.
Os meristemas são tecidos vegetais com alta capacidade de divisão celular, responsáveis pelo crescimento da planta.
Meristemas Primários: Promovem o crescimento em extensão (longitudinal) do vegetal. A protoderme é o meristema primário que origina a epiderme.
Meristemas Secundários (ou Laterais): Promovem o crescimento em espessura do vegetal. O felogênio é o meristema secundário que origina a periderme (produzindo súber e feloderme).
Essa relação é fundamental para entender como os diferentes tecidos de revestimento se formam e se sucedem ao longo do desenvolvimento da planta.
Os tecidos de revestimento vegetal – epiderme e periderme – são verdadeiras obras de engenharia biológica, essenciais para a sobrevivência e adaptação das plantas em todos os ambientes. Desde a proteção delicada de uma folha jovem até a casca resiliente de uma árvore centenária, esses tecidos garantem a integridade do vegetal, controlam as interações com o ambiente e permitem o funcionamento harmonioso de todos os processos vitais, como a fotossíntese e a transpiração.
A compreensão aprofundada de suas estruturas especializadas, como estômatos e tricomas, e de suas funções adaptativas, incluindo a notável resistência ao fogo do súber, não só enriquece nosso conhecimento sobre o reino vegetal, mas também destaca a complexidade e a engenhosidade da vida na Terra.
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Qual é o principal papel dos tecidos de revestimento nas plantas?
a) Realização da fotossíntese.
b) Proteção contra agentes externos.
c) Transporte de nutrientes.
d) Armazenamento de água.
O que é a cutícula presente na epiderme das plantas?
a) Uma camada de células mortas.
b) Uma substância lipídica que previne a perda excessiva de água.
c) Uma estrutura responsável pela absorção de nutrientes.
d) Uma camada de células especializadas na produção de clorofila.
Onde é encontrada a periderme?
a) Nas raízes e caules jovens.
b) Nas folhas.
c) Nas raízes e caules mais velhos.
d) Nas flores.
Gabarito:
b) Proteção contra agentes externos.
b) Uma substância lipídica que previne a perda excessiva de água.
c) Nas raízes e caules mais velhos.