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23/08/2025 • 15 min de leitura
Atualizado em 23/08/2025

Variação do Raio Atômico em Ligações Químicas

1. O que é Raio Atômico? Entendendo o Tamanho do Átomo Neutro

O raio atômico (R) é uma medida do tamanho de um átomo neutro. Embora as nuvens eletrônicas não possuam fronteiras bem definidas, o raio atômico é definido como a metade da distância entre os núcleos de dois átomos vizinhos. Essa medida varia dependendo se o elemento é um metal, um não-metal ou um gás nobre:

  • Raio Metálico: Se o elemento é um metal, o raio atômico é a metade da distância entre os centros de átomos vizinhos em uma amostra sólida. Por exemplo, no cobre sólido, a distância entre núcleos vizinhos é 256 pm, resultando em um raio atômico de 128 pm.

  • Raio Covalente: Para não-metais ou metaloides, o raio atômico é a metade da distância entre os núcleos de átomos unidos por uma ligação química covalente. O raio covalente do cloro, por exemplo, é 99 pm, derivado da distância de 198 pm entre os núcleos de uma molécula de Cl₂. Para ligações entre átomos diferentes, o comprimento da ligação é a soma dos raios covalentes dos átomos envolvidos.

    • Dúvida Comum: "Metais não fazem ligações covalentes, então como eles têm raio covalente?"

      • Resposta: Mesmo que metais puros não sejam unidos por ligações covalentes, eles podem formá-las em compostos. O "raio covalente" é, em certo sentido, uma construção humana, cujo valor depende da forma como é definido e medido, inclusive em compostos covalentes que o metal possa formar.

  • Raio de Van der Waals (VdW): Usado para gases nobres, que não formam ligações químicas. É a metade da distância entre os centros de átomos vizinhos em uma amostra do gás solidificado. Os raios de Van der Waals são geralmente maiores que os raios covalentes.

    • Dúvida Comum: "Todo elemento tem raio de Van der Waals?"

      • Resposta: Sim, todos os átomos possuem um raio de Van der Waals. Considere a superfície de um metal; o raio de VdW indica quão próximo uma molécula pode chegar dos átomos na superfície sem formar uma ligação química.


2. Variação do Raio Atômico na Tabela Periódica: Padrões e Tendências

As tendências do raio atômico na Tabela Periódica são previsíveis e essenciais para a química.

2.1. Variação ao Longo de um Período (da Esquerda para a Direita)

  • Tendência: O raio atômico geralmente DIMINUI da esquerda para a direita em um período.

  • Explicação: À medida que avançamos da esquerda para a direita, o número atômico (Z) aumenta, o que significa que há um número crescente de prótons no núcleo. Os elétrons adicionados estão na mesma camada eletrônica (mesmo nível principal de energia, n). Embora a blindagem dos elétrons uns sobre os outros não seja muito eficiente dentro da mesma camada, a carga nuclear efetiva (Zef) aumenta. Uma Zef maior exerce uma atração mais forte sobre os elétrons da camada de valência, puxando-os mais para perto do núcleo e tornando o átomo mais compacto.

  • Resumo: Aumenta Z → Aumenta p → Aumenta Zef → Aumenta atração sobre e- → Diminui R.

  • Exemplos: O raio do Flúor (F) é menor que o do Carbono (C), que é menor que o do Lítio (Li). O raio do Chumbo (Pb) é menor que o do Ouro (Au), que é menor que o do Césio (Cs).

2.2. Variação ao Longo de um Grupo (de Cima para Baixo)

  • Tendência: O raio atômico geralmente AUMENTA de cima para baixo em um grupo.

  • Explicação: Ao descer um grupo, o número quântico principal (n) dos elétrons da camada de valência aumenta. Isso significa que os elétrons mais externos ocupam camadas eletrônicas sucessivamente maiores e, portanto, estão mais distantes do núcleo. O aumento no número de camadas eletrônicas leva a uma maior eletrosfera e, consequentemente, a um maior raio atômico. Embora a Zef se mantenha aproximadamente constante para o elétron mais externo em um grupo, a distância ao núcleo é o fator dominante.

  • Resumo: Aumenta n° de níveis → Aumenta tamanho da eletrosfera → Aumenta R.

  • Exemplos: O raio do Lítio (Li) é menor que o do Sódio (Na), que é menor que o do Potássio (K). O raio do Hélio (He) é menor que o do Neônio (Ne), que é menor que o do Argônio (Ar).

2.3. Variação Diagonal na Tabela Periódica

Ao considerar tanto o grupo quanto o período, pode-se observar uma tendência diagonal onde o raio atômico aumenta do canto superior direito para o canto inferior esquerdo da tabela.


3. Carga Nuclear Efetiva (Zef): A Força Invisível que Molda os Átomos

A Carga Nuclear Efetiva (Zef) é um conceito crucial para entender as propriedades periódicas, incluindo o raio atômico e iônico, energia de ionização e afinidade eletrônica.

  • Definição: A Zef é a carga nuclear real (Z, o número de prótons) que um elétron experimenta, considerando a blindagem ou "escudo" dos elétrons mais internos. Ou seja, Zef = Z - S, onde S é o fator de blindagem.

  • Efeito da Blindagem: Os elétrons internos atuam como um "escudo" (blindagem) que reduz a atração que os elétrons mais externos sentiriam do núcleo.

  • Importância:

    • Quanto maior a Zef, maior a atração do núcleo sobre os elétrons, resultando em um menor raio atômico.

    • Quanto menor a Zef, menor a atração do núcleo, resultando em um maior raio atômico.

  • Modelos e Realidade: Embora modelos simplificados, como o "modelo de cebola" (camadas eletrônicas como cascas), sugiram que os elétrons internos blindam completamente a carga nuclear, a química quântica mostra que a blindagem não é 100% eficiente. Elétrons de camadas mais externas têm uma pequena probabilidade de penetrar nas camadas internas, sentindo assim uma Zef maior do que o esperado por modelos mais simples.


4. Raio Iônico: O Tamanho dos Átomos Quando Viram Íons

O raio iônico é o raio de um cátion (íon positivo) ou de um ânion (íon negativo). A formação de íons envolve a perda ou ganho de elétrons, o que altera drasticamente o tamanho do átomo original.

4.1. Formação de Cátions: Átomos que Perdem Elétrons

  • Processo: Um cátion é formado quando um átomo neutro perde um ou mais elétrons.

  • Variação do Tamanho: Um cátion é sempre MENOR que o átomo neutro que o originou.

  • Justificativas:

    1. Diminuição da Repulsão Eletrônica: Ao perder elétrons, a repulsão entre os elétrons restantes na eletrosfera diminui, permitindo que eles se aproximem mais do núcleo.

    2. Perda da Camada de Valência: Frequentemente, a perda de elétrons envolve a perda completa da camada de valência (a camada mais externa). Isso expõe uma camada interna, que é inerentemente mais compacta e menor que a camada de valência original.

    3. Aumento da Carga Nuclear Efetiva (Zef): Com menos elétrons para blindar a carga nuclear, a Zef sobre os elétrons restantes aumenta, puxando-os mais firmemente para o núcleo.

  • Exemplo: Um átomo de Sódio (Na) tem um raio de 186 pm, enquanto o cátion Na⁺ tem um raio de apenas 95 pm. A Zef do Na (11 prótons, 10 elétrons internos) é +1; ao perder um elétron e se tornar Na⁺ (11 prótons, 2 elétrons internos), sua Zef aumenta para +9.

4.2. Formação de Ânions: Átomos que Ganham Elétrons

  • Processo: Um ânion é formado quando um átomo neutro ganha um ou mais elétrons.

  • Variação do Tamanho: Um ânion é sempre MAIOR que o átomo neutro que o originou.

  • Justificativas:

    1. Aumento da Repulsão Eletrônica: O ganho de elétrons aumenta o número total de elétrons na eletrosfera, intensificando a repulsão entre eles. Essa repulsão faz com que os elétrons se afastem uns dos outros, expandindo a nuvem eletrônica e o raio.

    2. Zef Inalterada (ou com efeito mínimo): A carga nuclear (Z) permanece a mesma, e a blindagem dos elétrons internos não se altera significativamente. A repulsão elétron-elétron é o fator dominante que causa o aumento do raio.

  • Exemplo: Um átomo de Flúor (F) tem um raio de 72 pm, enquanto o ânion F⁻ tem um raio de 136 pm. Para o Cloro (Cl), que possui 17 prótons e 17 elétrons (distribuição 2-8-7), a Zef é +7. Mesmo ao ganhar um elétron e se tornar Cl⁻, a Zef se mantém +7, mas a repulsão eletrônica aumenta o raio.

4.3. Resumo da Variação do Raio para o Mesmo Elemento:

Para um mesmo elemento, a ordem de tamanho é: Raio do Cátion < Raio do Átomo Neutro < Raio do Ânion.


5. Íons Isoeletrônicos: O Desafio da Comparação de Raios

Os íons isoeletrônicos são aqueles que possuem a mesma quantidade de elétrons e, consequentemente, a mesma configuração eletrônica. A capacidade de comparar os raios de espécies isoeletrônicas é um tópico muito cobrado em concursos.

  • Princípio de Comparação: Em uma série de íons isoeletrônicos, o que realmente diferencia o tamanho dos íons é a carga nuclear (Z, número de prótons).

    • Quanto MAIOR o número de prótons (Z), MAIOR será a atração sobre a mesma quantidade de elétrons, resultando em um MENOR raio iônico.

    • Quanto MENOR o número de prótons (Z), MENOR será a atração sobre a mesma quantidade de elétrons, resultando em um MAIOR raio iônico.

  • Exemplos Clássicos:

    • Na⁺ (11 prótons) ou F⁻ (9 prótons)? Ambos têm 10 elétrons ([He]2s²2p⁶). O Na⁺ tem 11 prótons e uma Zef de +9 para os elétrons 2p, enquanto o F⁻ tem 9 prótons e uma Zef de +7. Como o Na⁺ tem mais prótons, ele atrai os elétrons com mais força, sendo menor que o F⁻. Portanto, F⁻ > Na⁺.

    • Mg²⁺ (12 prótons) ou Al³⁺ (13 prótons)? Ambos têm 10 elétrons ([He]2s²2p⁶). O Al³⁺ tem mais prótons, atraindo os elétrons mais fortemente. Assim, o Al³⁺ é menor que o Mg²⁺. Portanto, Mg²⁺ > Al³⁺.

    • O²⁻ (8 prótons) ou F⁻ (9 prótons)? Ambos têm 10 elétrons ([He]2s²2p⁶). O O²⁻ tem menos prótons (8) do que o F⁻ (9), então atrai os elétrons com menos força, sendo maior. Portanto, O²⁻ > F⁻.

    • Ordem Crescente Comum (muito cobrada!): Para a série ₈O²⁻, ₉F⁻, ₁₀Ne, ₁₁Na⁺, ₁₂Mg²⁺, todos com 10 elétrons.

      • O íon com menor número atômico (Z) terá o maior raio, e vice-versa.

      • Ordem crescente de raio: Mg²⁺ < Na⁺ < Ne < F⁻ < O²⁻.

    • N³⁻ (7 prótons) ou F⁻ (9 prótons)? Ambos têm 10 elétrons. N³⁻ tem menor número atômico (7), logo maior raio que F⁻. Portanto, N³⁻ > F⁻.

  • Generalização Importante para Isoeletrônicos:

    • Cátions são menores que ânions.

    • Para ânions isoeletrônicos, aquele com maior carga negativa possui maior raio iônico (pois tem menos prótons para atrair a mesma quantidade de elétrons).


6. Exceções e Detalhes Importantes: Desvendando as Curiosidades Químicas

Embora as tendências gerais sejam poderosas, algumas exceções e fenômenos específicos são cruciais para um entendimento aprofundado e para o sucesso em avaliações de alto nível.

6.1. Contração Lantanídica: Um Fenômeno Inesperado

  • Descrição: É uma redução inesperada no raio atômico dos elementos do 6º período do bloco d (elementos após os lantanídeos). Em vez de ver um aumento significativo de raio ao descer para o 6º período (como esperado pela adição de uma nova camada), os raios metálicos desses elementos são muito semelhantes ou até menores que os do 5º período.

  • Causa: Esse fenômeno é atribuído à baixa eficiência de blindagem dos orbitais 4f [142, 196, 208, 1D.47b]. Os elétrons que preenchem os orbitais 4f nos lantanídeos não conseguem blindar efetivamente a carga nuclear aumentada. Como resultado, a Carga Nuclear Efetiva (Zef) aumenta progressivamente ao longo da série dos lantanídeos, puxando todos os elétrons mais para perto do núcleo e tornando o átomo mais compacto. Este efeito se "acumula" e afeta os elementos subsequentes no bloco d do 6º período.

  • Consequência: Elementos como o molibdênio (Mo, 5º período) e o tungstênio (W, 6º período), que estão no mesmo grupo, possuem raios atômicos muito similares (Mo = 1,40 Å, W = 1,41 Å), o que não seria esperado pela adição de uma nova camada eletrônica.

6.2. Relações Diagonais

  • Descrição: Semelhanças de propriedades entre vizinhos diagonais nos grupos principais da Tabela Periódica.

  • Causa: As tendências gerais de propriedades como raio atômico e energia de ionização muitas vezes exibem faixas diagonais de valores semelhantes.

  • Exemplos: Lítio (Li) e Magnésio (Mg) reagem diretamente com nitrogênio para formar nitretos; Berílio (Be) e Alumínio (Al) reagem com ácidos e bases.


7. Conexões com Outras Propriedades Periódicas (Para um Entendimento Holístico)

O raio atômico e iônico está intrinsecamente ligado a outras propriedades periódicas, e entender essas relações aprofunda seu conhecimento sobre a reatividade e o comportamento químico dos elementos.

  • Eletronegatividade:

    • Definição: Mede a capacidade de um átomo de atrair elétrons para si em uma ligação química.

    • Relação com o Raio: Geralmente, quanto MENOR o raio atômico, MAIOR a eletronegatividade. Elétrons de valência mais próximos do núcleo são mais fortemente atraídos, o que facilita a atração de elétrons em uma ligação.

    • Tendência: Aumenta da esquerda para a direita em um período e de baixo para cima em um grupo. O Flúor (F) é o elemento mais eletronegativo.

  • Energia de Ionização:

    • Definição: É a energia mínima necessária para remover um elétron de um átomo gasoso em seu estado fundamental.

    • Relação com o Raio: Geralmente, quanto MENOR o raio atômico, MAIOR a energia de ionização. Elétrons mais próximos do núcleo são mais fortemente ligados e requerem mais energia para serem removidos.

    • Tendência: Aumenta da esquerda para a direita em um período e de baixo para cima em um grupo. Os gases nobres (como Hélio e Neônio) têm as maiores energias de ionização.

    • Exceções: Existem irregularidades, como entre Be e B, e N e O. No caso de Be (ns²) e B (ns²np¹), remover um elétron 2p do B requer menos energia do que um elétron 2s do Be, porque o elétron 2p tem energia ligeiramente maior. No caso de N (np³) e O (np⁴), remover um elétron do O é mais fácil devido à repulsão eletrostática entre os elétrons emparelhados no mesmo orbital p.

  • Afinidade Eletrônica (Eletroafinidade):

    • Definição: É a energia liberada quando um elétron é adicionado a um átomo gasoso.

    • Relação com o Raio: Geralmente, quanto MENOR o raio atômico, MAIOR (mais negativa) a afinidade eletrônica. Átomos menores podem acomodar melhor um elétron adicional, experimentando uma forte atração do núcleo.

    • Tendência: Aumenta (se torna mais negativa) da esquerda para a direita em um período e de baixo para cima em um grupo. Halogênios (Grupo 17) e elementos do Grupo 16 (Oxigênio, Enxofre) geralmente têm as maiores afinidades eletrônicas.

    • Exceções: Gases nobres têm afinidades eletrônicas negativas porque um elétron adicional ocuparia uma nova camada, o que é energeticamente desfavorável. Metais alcalinos (Grupo 1) também apresentam valores positivos para afinidade eletrônica.


8. Perguntas Frequentes (FAQ) sobre Raio Atômico e Iônico

Aqui respondemos a algumas das dúvidas mais comuns de estudantes:

  • P: Por que os cátions são menores que seus átomos neutros?

    • R: Os cátions são menores porque a perda de elétrons diminui a repulsão eletrônica na eletrosfera e, muitas vezes, resulta na perda da camada de valência mais externa, expondo uma camada interna mais compacta. Além disso, a carga nuclear efetiva sobre os elétrons restantes aumenta, puxando-os mais para o núcleo.

  • P: Por que os ânions são maiores que seus átomos neutros?

    • R: Os ânions são maiores devido ao ganho de elétrons, que aumenta a repulsão mútua entre os elétrons na eletrosfera. Essa repulsão faz com que a nuvem eletrônica se expanda, resultando em um raio maior, mesmo que a carga nuclear não mude.

  • P: Como o raio iônico varia em um grupo da Tabela Periódica?

    • R: O raio iônico aumenta de cima para baixo em um grupo. Isso ocorre porque, ao descer no grupo, o número de camadas eletrônicas (n) aumenta, e os elétrons mais externos estão em níveis de energia mais distantes do núcleo. Por exemplo, Ca²⁺ é maior que Mg²⁺.

  • P: Como comparo o tamanho de íons isoeletrônicos?

    • R: Para íons isoeletrônicos (com o mesmo número de elétrons), o fator determinante é a carga nuclear (Z, número de prótons). O íon com MAIOR número de prótons terá o MENOR raio, pois o núcleo atrai a mesma quantidade de elétrons com mais força. Por exemplo, em uma série como O²⁻, F⁻, Na⁺, Mg²⁺, a ordem crescente de raio é Mg²⁺ < Na⁺ < F⁻ < O²⁻.

  • P: A Zef sempre aumenta da esquerda para a direita em um período?

    • R: Sim, a Zef geralmente aumenta da esquerda para a direita em um período porque os elétrons são adicionados à mesma camada, mas o número de prótons no núcleo aumenta, resultando em uma atração nuclear mais forte sobre os ellectrons de valência.


A Periodicidade ao seu Alcance

Ao final deste guia, esperamos que você tenha uma compreensão sólida e didática sobre a variação do raio atômico e iônico em ligações químicas. Vimos que o raio atômico diminui da esquerda para a direita em um período (devido à Zef) e aumenta de cima para baixo em um grupo (devido ao número de camadas). Aprendemos que a formação de cátions sempre resulta em um raio menor, e a formação de ânions sempre resulta em um raio maior do que o átomo neutro de origem. A análise de íons isoeletrônicos demonstrou a importância da carga nuclear na determinação do tamanho, e a contração lantanídica nos revelou uma exceção intrigante causada pela blindagem ineficiente dos orbitais f.

O conhecimento dessas propriedades periódicas é uma ferramenta indispensável para qualquer estudante de química. Ele permite não apenas organizar as observações, mas também prever o comportamento químico e estrutural dos elementos sem a necessidade de consultar tabelas exaustivas para cada elemento. Ao dominar esses conceitos, você estará apto a compreender melhor a formação de compostos, a reatividade e as inúmeras aplicações da química em nosso dia a dia.

Continue seus estudos! A prática leva à perfeição. Resolva exercícios e consulte a Tabela Periódica para consolidar o que você aprendeu. Aprofundar-se em temas como energia de ionização, afinidade eletrônica e eletronegatividade complementará ainda mais seu entendimento das interações atômicas.