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27/09/2025 • 14 min de leitura
Atualizado em 27/09/2025

O que foi o Classicismo?

O Classicismo representa um dos períodos mais importantes e influentes da história da literatura e da arte ocidental, sendo a estética literária do Renascimento. Buscado intensamente em concursos públicos e no ENEM, este movimento cultural, que floresceu no século XVI, marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna e significou um profundo resgate dos ideais da Antiguidade Clássica greco-romana.


1. O Que Foi o Classicismo?

Classicismo é o nome historiográfico de um movimento cultural, estético e intelectual, que se inspirou nos padrões estéticos e filosóficos da antiguidade clássica (Grécia Antiga e Roma).

Na literatura portuguesa, o Classicismo corresponde ao período entre 1527 e 1580.

1.1. Contextualização Temporal

O Classicismo ocorre dentro de um grandioso momento histórico social chamado Renascimento Cultural. A palavra "Classicismo" decorre da "ressurreição" dos escritores clássicos da Antiguidade greco-latina.

  • Início em Portugal: 1527, com o retorno de Francisco de Sá de Miranda da Itália, trazendo o "doce estilo novo" (dolce stil nuovo).

  • Fim em Portugal: 1580, ano que marca a morte de Luís Vaz de Camões e a passagem de Portugal para o domínio espanhol (a "derrocada do país lusitano").

1.2. A Grande Mudança de Paradigma

O Renascimento e, por consequência, o Classicismo, promovem uma transformação radical no modelo medieval.

Paradigma Anterior (Idade Média)

Paradigma Classicista/Renascimento (Séc. XVI)

Teocentrismo (Deus como centro)

Antropocentrismo (Homem como centro)

Medida Velha (Redondilhas: 5 ou 7 sílabas poéticas)

Medida Nova (Decassílabo: 10 sílabas poéticas)

Fé e Dogma (Monopólio da Igreja)

Razão e Cientificismo (Valorização do saber e do intelecto)

O homem do século XVI, sob o ideal do Classicismo, voltava-se para a realidade concreta e acreditava na sua capacidade de dominar e transformar o mundo.


2. Contexto Histórico Detalhado: O Palco do Classicismo

O surgimento do Classicismo está profundamente ligado ao contexto de profundas transformações sociais, económicas, culturais e religiosas.

2.1. O Apogeu Português: Navegações e Economia

No final do século XV, Portugal viveu o seu apogeu como nação.

  • Grandes Navegações e Descobertas: A expansão marítima, como a chegada de Vasco da Gama às Índias (1498) e o descobrimento do Brasil (1500), conferiu ao povo português relevância histórica e um alargamento do horizonte geográfico.

  • Prosperidade Econômica: Lisboa tornou-se um centro comercial de primeira importância, e a corte vivia um luxo desmedido e uma atmosfera de desafogo financeiro.

  • Consequência na Literatura: A atividade literária classicista refletia essa atmosfera de exaltação épica, coragem e riquezas.

2.2. A Revolução do Conhecimento e do Ser Humano (Antropocentrismo)

O Renascimento promoveu o interesse pela cultura clássica que já vinha ocorrendo desde o final do século XIII, na Itália.

  • Racionalismo e Cientificismo: O Renascimento, sendo um movimento científico e cultural, elaborou novas teorias e invenções, como o modelo heliocêntrico de Copérnico e a invenção da imprensa por Gutemberg. O Classicismo valoriza o saber concreto, científico e objetivo em detrimento do abstrato.

  • Humanismo como Base: O Classicismo é a estética do Renascimento e surge como desenvolvimento natural do Humanismo. O Humanismo, que o antecedeu, já trazia o interesse pela cultura clássica e a valorização do homem.

  • O Homem no Centro: A mentalidade passou a ser antropocêntrica (o homem em evidência), em substituição ao teocentrismo. A máxima "o homem como medida de todas as coisas" (atribuída a Protágoras, filósofo grego antigo) exemplifica esse ideal.


3. Características Estéticas do Classicismo

As características do Classicismo são decorrentes da imitação dos antigos gregos e latinos, que eram considerados modelos de perfeição estética.

3.1. Racionalismo e Equilíbrio

O espírito clássico procura o equilíbrio, a harmonia, a pureza formal e o rigor estético.

  1. Racionalismo (Predomínio da Razão): A razão controla a expressão das emoções para evitar exageros. O clássico busca entender a harmonia do Universo utilizando a Razão ou a inteligência. O Classicismo defende a valorização da racionalidade em oposição à sentimentalidade.

  2. Busca pela Beleza, o Bem e a Verdade: O Classicismo procura atingir verdades eternas e superiores em uma concepção absolutista de arte. Isso implica na busca da Beleza, o Bem e a Verdade (escritas com maiúsculas iniciais, segundo Moisés).

  3. Objetividade e Impessoalidade: Os textos tendem a ser claros, transparentes e diretamente objetivos, fugindo do subjetivo. O que vale é a obra, não o que sente ou pensa o autor, que deve desaparecer perante a obra.

  4. Universalismo: A arte classicista expressa verdades universais. Os temas abordados, como o sentimento amoroso, são válidos para todas as épocas e lugares, como notado na universalidade da lírica camoniana.

3.2. A Retomada Formal e Estilística (A "Medida Nova")

A imitação dos modelos clássicos (como Platão, Homero e Virgílio) levou à adoção de formas fixas e métricas rigorosas.

  1. Perfeição Formal/Rigor Formal: Há uma preocupação excessiva com a forma, em detrimento do conteúdo (uma característica das artes de inspiração clássica).

  2. Medida Nova: O verso deixou de ser escrito nas redondilhas medievais (medida velha) e passou a ser o decassílabo (dez sílabas poéticas), também chamado de medida nova.

  3. O Soneto: Introduzido por Sá de Miranda, o soneto é a forma fixa mais importante, composta por 14 versos decassilábicos distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. O soneto petrarquiano, com rimas ABBA nos quartetos, foi uma referência.

  4. Outros Gêneros Clássicos: Foram valorizados a Ode, a Elegia, a Écloga e, principalmente, a Epopeia. O Classicismo prezava a separação dos gêneros textuais (a poesia lírica não deveria se misturar à épica, por exemplo).

3.3. Mitologia e Filosofia

O Classicismo trouxe o reencontro com a mitologia pagã.

  • Mitologia Greco-Romana: A presença de entidades mitológicas e deuses (como Neptuno e Marte, Baco e Vênus) era fundamental, misturando-se (fusionismo) com a religião cristã.

  • Neoplatonismo: O movimento valorizou o Neoplatonismo, uma escola filosófica que retomava a concepção de amor de Platão. Segundo essa visão, o amor se concretizaria no plano das ideias (espiritual) e não a partir da matéria carnal, buscando a purificação da alma. Essa dualidade é frequentemente explorada, como na lírica camoniana.

  • Mimese: Os classicistas buscavam a mimesis (imitatio naturae), ou seja, a imitação da Natureza, vista como perfeita e ordenada, para criar uma obra que fosse reflexo de uma natureza que segue leis universais.


4. Classicismo em Portugal: Autores e Movimento

O Classicismo português (1527-1580) se destacou por valorizar temas modernos (como o neoplatonismo amoroso) e, sobretudo, o aspeto nacionalista devido às grandes navegações.

4.1. Francisco de Sá de Miranda: O Precursor (1481–1558)

Sá de Miranda é o pioneiro do Classicismo em Portugal e marca o momento inicial do movimento.

  • Inovação Formal: Ele introduziu o verso decassilábico (medida nova), o soneto, a canção da sextina, e as produções em tercetos e oitavas em língua portuguesa.

  • Temas: Suas temáticas incluíam a reflexão moral, filosófica e política, além do lirismo amoroso. Seu soneto muitas vezes expressava o amor platônico, tendo apenas existência espiritual, ao modo petrarquiano.

4.2. Luís Vaz de Camões: O Gênio da Dualidade (1524/1525–1580)

Camões é considerado o mais importante escritor de língua portuguesa e o nome mais expressivo do Classicismo português. Sua obra é de alta recorrência em exames.

Massaud Moisés (1999) lhe confere notoriedade maior do que os demais poetas do movimento.

A obra de Camões se divide em dois eixos principais: poesia lírica e poesia épica.

Poesia Lírica (Sonetos, Canções, Odes)

Poesia Épica (Os Lusíadas)

Gênero: Focado nas emoções e no mundo interior ("eu").

Gênero: Focado nos grandes feitos de um povo (heroismo coletivo).

Temática central: Amor (platônico/sensual) e o Desconcerto do Mundo.

Temática central: Exaltação dos feitos heroicos dos portugueses nas Grandes Navegações.

Estilo: Usa a Medida Nova (decassílabos) e a Medida Velha (redondilhas), explorando contradições (antíteses).

Estilo: Rigor formal clássico (estrutura da epopeia, linguagem culta e elevada).

Dualidade: Explora a contradição entre o amor espiritual (Neoplatonismo) e o amor carnal (sensual), vida e morte, razão e sem-razão de vida.

Dualidade: Nacionalismo vs. Crítica (Exaltação dos feitos versus críticas à ambição e cobiça dos portugueses).


5. Análise de Conteúdos Complexos e Mais Cobrados

5.1. O Maior Exemplo Épico: Os Lusíadas (1572)

Os Lusíadas é a obra-prima de Camões, considerada a maior epopeia já escrita em português.

5.1.1. Estrutura Clássica da Epopeia

A obra segue rigorosamente os moldes das epopeias clássicas, como a Odisseia e a Ilíada (atribuídas a Homero) e a Eneida (de Virgílio). É estruturada em 10 cantos com um total de 8.816 versos em oitava rima.

A estrutura é didaticamente dividida em cinco partes essenciais, frequentemente cobradas em provas:

  1. Proposição: Apresentação do assunto principal, que é o canto ao "peito ilustre Lusitano". O poeta exalta a empreitada marítima portuguesa, considerando-a superior às navegações de gregos e romanos.

  2. Invocação: Pedido de inspiração às Tágides (ninfas do rio Tejo).

  3. Dedicatória: Dedicação da obra ao Rei D. Sebastião.

  4. Narração: O corpo central do poema, que conta a viagem de Vasco da Gama de Lisboa à Índia (1498).

  5. Epílogo: Final da obra, com a conclusão do poeta (frequentemente com o tom pessimista e crítico de Camões).

5.1.2. Sincretismo e Coexistência de Ideais

Uma característica notável (e ponto chave para exames) é a convivência de elementos que o Classicismo busca conciliar:

  • Mitologia e Religião: A viagem real de Vasco da Gama se mistura a uma narrativa mitológica. Por exemplo, Baco se volta contra os portugueses, e Vênus os apoia. Ao mesmo tempo, o ideário medieval (crenças católicas) não é totalmente abandonado, coexistindo com a cultura clássica. Em um momento crítico, Vasco da Gama reza (Catolicismo) após o confronto com o Gigante Adamastor (Mitologia).

  • Foco no Coletivo (Épica): O herói da epopeia (Vasco da Gama) representa não apenas o indivíduo singular, mas sobretudo o heroísmo de todo um povo.

5.1.3. O Famoso Episódio do Gigante Adamastor (Canto V)

Este é um dos episódios mais cobrados, pois simboliza os desafios e a coragem portuguesa:

  • O Mito: Adamastor é o gigante que representa o Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança). Ele profetiza desastres e sofrimento contra os portugueses.

  • Símbolo da Coragem: O enfrentamento do Gigante Adamastor pela frota portuguesa exalta a coragem dos portugueses.

  • Uso Didático: O episódio permite analisar a estrutura épica (a aparição de seres mitológicos) e a coexistência de mitos com a religião (Gama reza após o encontro).

5.1.4. A Crítica e o Pessimismo (O Velho do Restelo)

Embora a epopeia exalte os feitos lusitanos, Camões insere uma visão crítica e pessimista sobre a motivação das Grandes Navegações (outro ponto crucial em provas).

  • A Voz da Crítica: O episódio do Velho do Restelo (Canto IV) denuncia a ambição desmedida e a cobiça que moviam os conquistadores.

  • O Desencanto: Camões critica o fato de a nação estar "metida no gosto da cobiça e na rudeza duma austera, apagada e vil tristeza". Ele alerta que o sonho de grandeza de Portugal pode ser prejudicado pela ambição. Esse olhar crítico se opõe ao ufanismo.

5.2. A Poesia Lírica: O Sofrimento e as Antíteses

A lírica camoniana (majoritariamente em sonetos) explora o universo interior do poeta ("eu"), abordando temas como o amor, a Pátria, a vida e Deus.

  • Paradoxo e Antítese (Figuras de Linguagem Cobradas): Camões utiliza intensamente o paradoxo e a antítese para expressar as contradições do sentimento amoroso e o desconcerto do mundo.

    • Exemplo (Soneto "Amor é fogo que arde..."): Define o amor usando opostos: "É ferida que dói e não se sente; / É um contentamento descontente; / É dor que desatina sem doer".

  • Neoplatonismo Amoroso (Amor Idealizado): Em sonetos como "Transforma-se o amador na cousa amada", o poeta constrói a ideia do amor platônico, onde o sujeito alcança a completude e a plenitude por meio de uma visão espiritualizada e idealizada da mulher. A mulher é vista como "linda e pura semideia", com perfeição divina.


6. Outros Elementos e Legado do Classicismo

6.1. Exceções e Outros Gêneros em Portugal

Embora a poesia de Camões tenha ofuscado muitos, outros escritores merecem menção:

  • Poetas Menores: Autores como Pêro de Andrade Caminha, Frei Agostinho da Cruz e Diogo Bernardes foram, por vezes, criticados por Massaud Moisés por imitarem muito as regras clássicas sem originalidade.

  • Historiografia: João de Barros destacou-se por realizar uma historiografia que se aproximava dos modelos latinos, cimentando o otimismo e a presença histórica do povo português com fatos e documentos verídicos.

  • Literatura de Viagens: Relatos, diários e roteiros de viagem eram produzidos para fixar e transmitir as novas esferas e paisagens descobertas.

  • Prosa Doutrinária: Dividida em direção laica e religiosa, este gênero ficou um tanto disperso no meio literário.

  • Teatro Clássico: Embora nomes como Sá de Miranda e Antônio Ferreira tenham escrito teatro, este se tornou secundário em relação ao teatro vicentino, dada a "pobreza desse teatro" e a falta de talento cênico autêntico.

6.2. Classicismo na Arte: Pintura e Arquitetura

O Classicismo influenciou profundamente as artes plásticas, buscando a harmonia, o equilíbrio e a proporção formal.

  • Exaltação do Corpo Humano: A arte classicista era marcada pela visão antropocêntrica e evidenciava a beleza do corpo humano (como em A Criação de Adão de Michelangelo ou O Nascimento de Vênus de Botticelli).

  • O Nascimento de Vênus (Botticelli): Inspirada na mitologia clássica, esta obra exemplifica o resgate da cultura greco-romana, a harmonia e a perfeição do corpo.

  • A Criação de Adão (Michelangelo): O afresco ilustra o embate entre o antropocentrismo e o teocentrismo. A análise detalhada da obra (com a possibilidade de o manto de Deus se assemelhar a um cérebro) reflete o racionalismo e as descobertas científicas e anatômicas da época.

  • Arquitetura Clássica: Derivada da Grécia e Roma Antigas, a arquitetura classicista busca a simetria e clareza, utilizando elementos como as cinco ordens de colunas e frontões.

6.3. Legado e Continuidade (Conexões Didáticas)

O Classicismo não é um movimento isolado; ele é a base de várias tendências posteriores e é atemporal.

  • Quinhentismo no Brasil: No Brasil Colônia, o Classicismo português influenciou a literatura dos anos 1500, conhecida como Quinhentismo (ex: Prosopopéia de Bento Teixeira, que imitava Camões), sendo o principal marco a Carta de Achamento de Pero Vaz Caminha.

  • Neoclassicismo (Século XVIII): O Classicismo ressurge posteriormente como Neoclassicismo, fomentado pelo Iluminismo e pelas descobertas arqueológicas de Pompeia e Herculano. O Neoclassicismo reinterpretou a beleza clássica de forma mais inovadora, focando mais na cultura e literatura gregas, embora seus autores estivessem mais agitados por "ansiedades" do que a serenidade buscada pelos renascentistas.

  • Influência Recente: A universalidade e a forma do soneto clássico continuam a ser retomadas, como na canção Monte Castelo (Legião Urbana) ou nos sonetos de Vinicius de Moraes (que, ao contrário de Camões, trata o amor como efêmero, não eterno, mas mantém a forma).


O Classicismo é o mesmo que Renascimento?

Não, o Classicismo é a estética literária e artística que surgiu dentro do Renascimento Cultural. O Renascimento é o movimento cultural, científico e social amplo que ocorreu na Europa a partir do século XV; o Classicismo é a manifestação desse movimento que resgata os ideais da Antiguidade Clássica.

O que significa "Medida Nova" e por que ela é importante?

A Medida Nova refere-se ao uso de versos decassílabos (dez sílabas métricas) na poesia. Ela é importante porque simboliza a ruptura com a Medida Velha (redondilhas), ligada à tradição medieval. A adoção do decassílabo, trazido por Sá de Miranda da Itália, representava a busca pela perfeição formal e o alinhamento com os padrões clássicos.

O que é o Neoplatonismo na poesia classicista?

O Neoplatonismo é a retomada da filosofia de Platão. Na poesia, especialmente na lírica de Camões, significa que o amor é visto de forma espiritual e idealizada, existindo no plano das ideias, sendo superior aos desejos carnais e buscando a purificação da alma. É um reflexo da valorização da razão sobre a matéria.

Qual é a importância de Os Lusíadas para Portugal?

Os Lusíadas (1572), de Luís Vaz de Camões, é fundamental porque é a maior epopeia em língua portuguesa, narrando os feitos históricos do povo português (as Grandes Navegações). A obra não apenas exalta a coragem e o nacionalismo lusitano, mas também consolida e eleva a língua portuguesa como um veículo de poesia erudita.

Como o Classicismo se relaciona com o Humanismo e o Trovadorismo?

Didaticamente, o Trovadorismo (Idade Média) antecede o Humanismo, que por sua vez, antecede e prepara o Classicismo/Renascimento.

  • O Trovadorismo (Idade Média) estava sob o teocentrismo e usava a Medida Velha (redondilhas).

  • O Humanismo (final da Idade Média) inicia a transição, trazendo a valorização dos intelectuais e o interesse pela cultura clássica, antecipando o antropocentrismo.

  • O Classicismo é a concretização artística do Renascimento, adotando o antropocentrismo e a Medida Nova. É importante notar que os movimentos literários não têm uma ruptura brutal, mas sim uma evolução gradual.